quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A FORÇA DA MULHER BRASILEIRA!!

mulheres de Mariana reaproveitam o lixo para fazer artesanato, destaca Emater

Em Mariana, região Central de Minas Gerais, um grupo de artesãs descobriu no lixo reciclável uma rica fonte de matéria-prima. Nas mãos delas, os mais variados materiais se transformam em belas flores. O trabalho do grupo contribui para a preservação ambiental e, no futuro, pode ser também uma boa alternativa de renda.

O grupo de artesanato Maria Isabel é formado por 12 mulheres. Tudo começou há um ano por iniciativa da coordenadora do grupo, Marilu Motta. Foi ela quem reuniu as mulheres, alugou um local para servir de sede e contratou um profissional para ensinar o ofício a elas. “ Eu sempre fiz trabalhos voluntários voltados para a preservação ambiental. Acho isso importante para o nosso futuro”, comenta.

A atividade é uma novidade para todas já que nenhuma delas era artesã. A professora Jovita Guimarães jamais pensou em fazer artesanato. Mas, hoje, a atividade é parte de sua vida. “É bom porque a gente acaba conhecendo outras pessoas e quebra a rotina”, diz Jovita. Mas a professora também vê no trabalho do grupo uma chance de contruibuir para a preservação ambiental. “Nós estamos acabando com um pouco da poluição da nossa cidade fazendo do lixo um luxo”, diz.

Não demorou muito para as novas artesãs aprederem a lidar com o material reciclável. As flores são bem coloridas. O grupo utiliza de tudo: papelão, jornal, revista, embalagem de ovo, retalhos de tecido e bmabu. “O melhor é que a gente consegue esse material todo de graça no comércio e em nossas próprias casas. Tudo o que parece não servir mais, nós reutilizamos”, afirma Marilu Motta.

De olho no Futuro
O grupo de artesanato Maria Isabel é recente e, como se sabe, iniciar um empreendimento sempre é difícil. Principalmente quando se fala em ganhar espaço no mercado. A concorrência é grande e é preciso planejamento e organização. Pensando nisso, o grupo decidiu pedir ajuda à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). “Nós precisamos de mais orientações sobre como trabalhar em conjunto. A Emater vai ajudar muito nesse aspecto”, diz Marilu Motta.

De acordo com a extensionista do escritório da Emater-MG em Mariana, Ivana Ventura Fanni, uma das principais ortientações ao grupo é sobre associativismo. “Nós vamos explicar como o asscociativsimo funciona e quais as suas vantagens. Somando forças, elas terão muito mais condições de entrar e se manter no mercado”, explica Ivana Ventura.

Outra proposta da Emater-MG é oferecer cursos de capacitação e aperfeiçoamento para as artesãs. “Isso vai ajudar a melhorar ainda mais a qualidade dos produtos e também estimulará a diversificação da produção”, afirma a extensionista.

A empresa também ajudará na divulgação do trabalho das artesãs. Por exemplo, como aconteceu no mês de outubro. A convite da Emater-MG, o grupo participou da Feira Multisetorial da Associação Comercial de Indústria e Agropecuária de Mariana. Segundo Marilu Motta, o evento ajudou o grupo a fazer novos contatos. “Tem muita gente ligando e querendo saber mais sobre os nossos produtos. Nós estamos muito otimistas ”, diz Marilu Motta.


Fonte: Asbraer

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