sábado, 12 de fevereiro de 2011

VAMOS DAR VALOR A VIDA !!

Nascimento de macaco-prego-galego é esperança para a espécie ameaçada


Cientistas chegaram a acreditar que a espécie tinha sido extinta. Há 5 anos, pequenos grupos foram identificados em quatro estados do Nordeste.



Ambientalistas e pesquisadores comemoram o nascimento de um filhote de macaco- prego-galego. A espécie é uma das mais ameaçadas de extinção no mundo. A reportagem é de Beatriz Castro e San Costa.



Ele mal abriu os olhos, o cordão umbilical ainda não caiu e já tem que se agarrar firme às costas da mãe para sobreviver. Com poucas horas de vida, o filhote de macaco-prego-galego é a esperança de uma espécie criticamente ameaçada de extinção.



O raro nascimento aconteceu no Centro de Triagem de Animais Silvestre do Ibama, em João Pessoa, na Paraíba, onde 13 macacos do pêlo dourado, apreendidos com traficantes ou que estavam em cativeiro, se preparam para viver em liberdade. A turma se encantou com o caçula da família e não resistiu a um carinho.



A espécie tem uma história única. Chegou a ficar desaparecida por 300 anos. Os cientistas chegaram a acreditar que o macaco-prego-galego tinha sido extinto da natureza. Há 5 anos, pequenos grupos foram identificados em quatro estados do Nordeste: Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.



Poucos e isolados eles ainda correm o risco de desaparecer. Além dos caçadores, a destruição da Mata Atlântica é como uma sentença de morte para esta espécie.



“Se continuar acontecendo o que está acontecendo no Nordeste, acima do São Francisco, esta espécie está condenada”, afirmou o veterinário do Ibama Paulo Wagner.



Uma estratégia para multiplicar a espécie foi desenvolvida pelos pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande. Eles vão fazer inseminação artificial nas fêmeas para acelerar a reprodução.



O nascimento de um filhotinho forte, gerado de forma natural, é um motivo e tanto para comemorar. “O nascimento de mais um é motivo de muita alegria para nós todos, para os ambientalistas, para os cientistas e que venham mais filhotes”, disse a pesquisadora Norma Souza.


FONTE: O GLOBO

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