Experimento da Embrapa já indica melhor capim para sistema silvipastoril
Entre três espécies testadas, resultados mostram desempenho em diferentes densidades de floresta
sábado, 10 de dezembro de 2011
Foto: Painel FlorestalGrupos de participantes ouvem a apresentação do pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Valdemir Laura
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O experimento Roda de Nelder, desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte na Fazenda Nova Brilhante, sede da Ramires Reflorestamentos em Ribas do Rio Pardo (MS), foi a Estação IV do 1º Dia de Campo Florestal – Sistemas Silvipastoris, realizado nesta quinta-feira (8/12).
Na visita à Estação, os participantes puderam observar o desenvolvimento de três espécies de capim em 18 diferentes condições de sobra e densidade da floresta, cujas árvores têm três anos e meio de idade.
O pesquisador Valdemir Antonio Laura, um dos responsáveis pelo experimento, relata que os três capins em avaliação são o Massai, a Brachiaria Brizantha Piatã e a Brachiaria Brizantha Marandu e já é possível observar resultados. “O que a gente observou é que, até 500 árvores por hectare, o melhor capim é o Massai. Acima de 500 árvores por hectare, o melhor é a Piatã”, informa o pesquisador.
“O resultado que a gente tem até agora é o de produção de capim. O teste de qualidade está sendo feito, com relação a teor de proteína, a digestibilidade, mas não está pronto ainda. Com relação às árvores, a gente só tem três anos e meio de avaliação e é necessário avaliar com sete, oito, dez e doze. Então não dá pra falar muita coisa ainda”, completa Valdemir.
De acordo com o pesquisador, a pesquisa continua por pelo menos mais sete a oito anos. O próximo item a ser avaliado será o microclima. “É o que nós vamos começar a avaliar, que é relacionado ao bem estar animal. Como o experimento é para sistema silvipastoril, temos que pensar no boi e na vaca que vão ficar na sombra. Então, vamos avaliar os resultados de umidade relativa, temperatura e vento”, informa.
Conhecimento
Para Valdemir, o dia de campo foi uma grande possibilidade de consolidar na prática as informações levadas ao produtor. “Neste experimento aqui, nosso propósito é responder a duas perguntas básicas. Primeiro: quantas árvores por hectare? E aqui o participante pode olhar e ver. Nós temos 18 variações de quantidade de árvore por hectare, que vão de 1.300 até 180 árvores por hectare. E a segunda pergunta: que capim? E nós temos três capins nessas várias densidades. Então o produtor pode olhar e observar qual o capim que está mais bonito e sentir o efeito da sombra, porque ninguém quer parar no sol”, brinca.
“O dia de campo traz muito conhecimento, muita informação, principalmente para quem quer entrar no mercado. E a gente também ganha conhecimento com as pesquisas da Embrapa, um trabalho muito bem feito, e tem muita gente da pecuária que quer informação sobre o silvipastoril. E importante também é a troca de experiências, porque cada um tem um sistema, está experimentando uma coisa, diferente do outro, então vamos ‘trocando as figurinhas’ e acertando mais”, comenta o produtor Geraldo Mateus Reis, do Grupo Mutum, de Ribas do Rio Pardo.
O produtor destaca ainda a importância da informação para possibilitar a diversificação de atividades. “É muito importante um evento assim, porque ajuda não só quem já está no setor florestal, mas também quem é da pecuária. Em Ribas do Rio Pardo, por exemplo, predomina a pecuária, e numa atividade assim, a gente pode ver que dá pra ter outras atividades, e agregar valor, gerar emprego, não ficar numa atividade só. E ainda ajuda a recuperar o solo e conservar o meio ambiente”, conclui Mateus Reis.
Na visita à Estação, os participantes puderam observar o desenvolvimento de três espécies de capim em 18 diferentes condições de sobra e densidade da floresta, cujas árvores têm três anos e meio de idade.
O pesquisador Valdemir Antonio Laura, um dos responsáveis pelo experimento, relata que os três capins em avaliação são o Massai, a Brachiaria Brizantha Piatã e a Brachiaria Brizantha Marandu e já é possível observar resultados. “O que a gente observou é que, até 500 árvores por hectare, o melhor capim é o Massai. Acima de 500 árvores por hectare, o melhor é a Piatã”, informa o pesquisador.
“O resultado que a gente tem até agora é o de produção de capim. O teste de qualidade está sendo feito, com relação a teor de proteína, a digestibilidade, mas não está pronto ainda. Com relação às árvores, a gente só tem três anos e meio de avaliação e é necessário avaliar com sete, oito, dez e doze. Então não dá pra falar muita coisa ainda”, completa Valdemir.
De acordo com o pesquisador, a pesquisa continua por pelo menos mais sete a oito anos. O próximo item a ser avaliado será o microclima. “É o que nós vamos começar a avaliar, que é relacionado ao bem estar animal. Como o experimento é para sistema silvipastoril, temos que pensar no boi e na vaca que vão ficar na sombra. Então, vamos avaliar os resultados de umidade relativa, temperatura e vento”, informa.
Conhecimento
Para Valdemir, o dia de campo foi uma grande possibilidade de consolidar na prática as informações levadas ao produtor. “Neste experimento aqui, nosso propósito é responder a duas perguntas básicas. Primeiro: quantas árvores por hectare? E aqui o participante pode olhar e ver. Nós temos 18 variações de quantidade de árvore por hectare, que vão de 1.300 até 180 árvores por hectare. E a segunda pergunta: que capim? E nós temos três capins nessas várias densidades. Então o produtor pode olhar e observar qual o capim que está mais bonito e sentir o efeito da sombra, porque ninguém quer parar no sol”, brinca.
“O dia de campo traz muito conhecimento, muita informação, principalmente para quem quer entrar no mercado. E a gente também ganha conhecimento com as pesquisas da Embrapa, um trabalho muito bem feito, e tem muita gente da pecuária que quer informação sobre o silvipastoril. E importante também é a troca de experiências, porque cada um tem um sistema, está experimentando uma coisa, diferente do outro, então vamos ‘trocando as figurinhas’ e acertando mais”, comenta o produtor Geraldo Mateus Reis, do Grupo Mutum, de Ribas do Rio Pardo.
O produtor destaca ainda a importância da informação para possibilitar a diversificação de atividades. “É muito importante um evento assim, porque ajuda não só quem já está no setor florestal, mas também quem é da pecuária. Em Ribas do Rio Pardo, por exemplo, predomina a pecuária, e numa atividade assim, a gente pode ver que dá pra ter outras atividades, e agregar valor, gerar emprego, não ficar numa atividade só. E ainda ajuda a recuperar o solo e conservar o meio ambiente”, conclui Mateus Reis.
Fonte: Painel Florestal
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