sábado, 20 de novembro de 2010

PROJETO BALDE CHEIO!!

Produtor elogia resultado obtido com programa Balde Cheio em Nortelândi

Implantado desde o ano passado como uma ferramenta capaz de ajudar a melhorar a rentabilidade dos produtores de leite do município de Nortelândia, o programa Balde Cheio, desenvolvido em parceria com a Embrapa e a prefeitura municipal de Nortelândia através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, já está trazendo resultados animadores para os produtores que participam do projeto e que se transformarão em propriedades modelo para os demais interessados no incremento da bacia leiteira.
A idéia é promover o desenvolvimento sustentável da pecuária leiteira nas pequenas propriedades rurais do município, principalmente nos assentamentos e consequentemente provocar a geração de renda e manter o homem no campo. O pequeno proprietário rural pode produzir leite de forma intensiva e sustentável, transformando a propriedade familiar em vários aspectos, como técnico, econômico e ambiental, sem que sejam necessários grandes investimentos financeiros, necessitando apenas de muita dedicação e trabalho.
Para os técnicos, as pessoas trabalham de forma totalmente errada e exatamente por isso não conseguem atingir a rentabilidade esperada e em muitos caos acabam abandonando a propriedade ou não investindo para obter melhores resultados
Algumas propriedades são selecionadas, preferencialmente as de pequeno porte (a partir de 0,5 há), e que tenha na atividade leiteira sua principal fonte de renda, se transformando em exemplo para outros que estejam na mesma situação. Uma das peculariedades é que sejam de cunho familiar, a fim de evitar que haja ingerência no aprendizado das pessoas envolvidas. A partir daí inicia-se um rigoroso processo de mudanças de hábitos e qualquer descumprimento das normas estabelecidas o produtor é imediatamente desligado do projeto e substituído por outro que atenda os requisitos necessários.

Marcos Gonçalves Ferreira, proprietário do Sitio Reino Encantado no Assentamento Barreirão, está entusiasmado com os resultados obtidos até agora, principalmente com a crescente melhora na produção de leite. Ele possui 0,7 há, onde maneja cinco vacas leiteiras, que produziam antes de entrar no projeto cerca de 35 litros de leite e hoje quase oito meses depois já produz 55 litros de leite por dia, o que segundo ele deve quadriplicar em até dois anos, chegando a 250 litros por dia.
“A minha terra é pequena e preciso otimizar ela, vi nesse projeto uma forma de melhorar meus rendimentos e graças a Deus estou conseguindo avanços importantes. Pensei que sabia tudo, mas a verdade é que eles estão me mostrando outra dinâmica, me ensinando a trabalhar de verdade e transformando minha propriedade, além de me profissionalizar” disse Marcos Ferreira.

O produtor rural fez questão de afirmar que se não fosse à assessoria recebida já teria abandonado a propriedade e ido embora da cidade, mas que hoje está animado com o futuro que se aproxima.
O Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Ruberley Gomes de Resende, também demonstrou entusiasmo com os resultados alcançados e acredita que à medida que o produtor passa conhecer a melhor maneira de garantir rentabilidade na pequena propriedade, seguindo corretamente as orientações recebidas, é visível a transformação e a melhora na produção do leite.
O produtor de leite que aceitar participar terá o direito de ser assistido pelos técnicos do projeto, desde que cumpra com as seguintes obrigações: realizar de imediato, exames para detecção de brucelose e tuberculose, descartando animais positivos; permitir que sua propriedade seja visitada por outros produtores e outros técnicos; fazer sempre o que for combinado entre os envolvidos e passar a anotar controles básicos relativos ao clima (chuvas, e temperaturas máxima e mínima), às finanças(despesas e receitas com a atividade leiteira) e ao rebanho (parições, coberturas, pesagens mensais de fêmeas em crescimento e controles leiteiros, que nada mais são do que as pesagens ou medições, uma vez ao mês, do leite produzido por cada uma das vacas em lactação).



FONTE: GOOGLE NOTICIAS

Resolução da Aneel passa a reconhecer a aquicultura como atividade agrop...

sábado, 13 de novembro de 2010

PALIOMATOSE OU VERRUGA DOS BOVINOS!


A papilomatose é uma enfermidade por vírus com características do papovavirus, que se caracteriza pela formação de papilomas que se assemelham a tumores na pele e mucosa dos bovinos. A doença ocorre no Brasil e em vários outros países e, determinadas formas desta enfermidade, acometem principalmente animais jovens, mas bovinos de todas as idades podem ser afetados. Em animais adultos e novilhas leiteiras parece apresentar uma certa predileção por áreas do úbere e tetas.
A papilomatose ataca também diversas espécies de mamíferos domésticos, principalmente bovinos, eqüinos e cães, tendo os vírus da família Papovavirus como agentes. Os bovinos de todas as raças, tanto de corte quanto de leite, são susceptíveis (podem adoecer) e, nessa espécie, a doença é também conhecida como verruga ou figueira.
Ocorre em todos os países de pecuária de leite ou de corte, apresentando maior freqüência nos de climas mais quentes. No Brasil sua ocorrência é comum em todo o País, especialmente em determinadas regiões, como nos Estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Rondônia, onde foi verificada alta incidência da doença, principalmente nos últimos anos. Os fatores responsáveis por este aumento ainda não foram confirmados, mas acredita-se que o comércio de bovinos, tanto de leite quanto de corte, aumentou muito no período, e pode ter contribuído para espalhar esta enfermidade contagios
OS PAPILOMAS
Os papilomas são espécies de tumores, na maioria das vezes circulares, que ocorrem principalmente na epiderme (camada mais externa da pele). São tumores benignos, de tamanhos, cores e formas variadas.
Os tumores apresentam superfícies pontiagudas, lisas, ásperas ou rugosas, chegando até a assemelhar-se ao aspecto de uma couve-flor. É assim que a papilomatose aparece aos olhos do pecuarista. Uma enfermidade infecto-contagiosa, que afeta bovinos de leite e corte, provoca enfermidades crônicas nos rebanhos. Com tamanhos diversos, os papilomas medem de 1 milímetro a vários centímetros de diâmetro, podendo estar parcialmente aderidos à pele ou pendurados. Na maioria das vezes, sua coloração mantém-se em tonalidades cinza claro ou escuro, esbranquiçados ou rosados. Apesar de não existirem dados exatos, nos últimos anos sua incidência nos rebanhos brasileiros teve um crescimento significativo.
A doença é transmitida dos animais doentes para os demais, principalmente pelo contato com ambientes contaminados, ou por meio de material contaminado, como seringas, agulhas de injeção, material de castração ou descorna, cordas, cabrestos, arames farpados, ordenhadeira mecânica, carrapatos, piolhos e outros insetos hematófagos (que se alimentam do sangue dos animais). Os papilomas localizam-se com maior freqüência na cabeça, ao redor dos olhos, cara, pescoço, tetas e pênis e apresentam aspecto desagradável. Dependendo da condição e gravidade, tornam-se extremamente incômodos para os animais, provocando estresse e, consequentemente, queda na produção de leite e carne, predispondo a ocorrência de infecções bacterianas secundárias (inflamação com pus e cheiro ruim por debaixo da pele no local afetado pelos tumores) e miíases (bicheiras). Podem também danificar o couro.
Esta enfermidade está diretamente relacionada à capacidade de invasão do microorganismo, à resistência imunológica (capacidade de reagir a uma infecção) do animal e às condições do meio ambiente. De qualquer forma, a doença somente se instalará no hospedeiro se o potencial de penetração do vírus for maior que seu sistema de defesa, como ocorre em determinadas fases da vida do animal, como quando está mal nutrido, por exemplo, quando apresenta ou apresentou recentemente outra enfermidade que o debilitou, podendo ocorrer também com as vacas em gestação. O fato de sempre existir no rebanho algum animal predisposto a adquirir esta ou outra enfermidade, reforça a necessidade de desinfetar as instalações e isolar sempre o animal doente.
LOCALIZAÇÃO DAS LESÕES
Os vírus responsáveis pela doença diferem quanto suas predileções em relação ao local da infecção. Alguns provocam papilomas foliares (fibropapilomas) no nariz, tetas, pênis e vulva; outros se espalham ao redor dos olhos, na cara, na orelha, no pescoço e na barbela; alguns são característicos de tetas e úberes, outros têm localização interdigital (tecido que une os dedos de alguns animais). Às vezes, espalham-se por todo o corpo. Porém, em nossos rebanhos, são mais freqüentes os que se localizam na barbela e nas tetas. Existem também outros que se localizam na base da língua, esôfago e bexiga, sendo, porém, mais raros.
Os papilomas podem variar de tamanho e medir desde 1 mm até vários centímetrose apresentar superfície lisa, áspera, pontiaguda (assemelhando-se a grãos de arroz) ou bem rugosa, chegando a ter aspecto de couve-flor (são os mais comuns e de maior tamanho). A coloração é quase sempre cinza-clara ou escura, ou amarronzada e os de tetos na maioria das vezes são esbranquiçados. Os papilomas podem apresentar toda a raiz ou a superfície aderida à pele, estar parcialmente aderidos ou bem pedunculados.
É comum em nossos rebanhos um mesmo animal apresentar dois ou mais tipos de papilomas.
PREJUIZO E INTERFERÊNCIA NA PRODUÇÃO
Os papilomas causam prejuízos tanto para animais de leite quanto para os de corte. As lesões dificultam a ordenha quando localizadas nos tetos, podendo provocar queda na produção de leite e mastite. Infecções intensas podem estressar o animal, que perderá peso e ficará exposto a outros tipos de infecção.
A papilomatose merece grande atenção dos pecuaristas, tendo em vista que nos rebanhos de leite, a incidência de verrugas nos tetos dificulta a ordenha, o ajuste dos equipamentos, o animal retrai o leite por causa da dor e, se atinge o orifício mamário, prejudica a performance do animal leiteiro, lesando-o na parte fundamental de sua produção. A situação se agrava em rebanhos que utilizam ordenhadeira mecânica, em que serão freqüentes a queda das teteiras e a entrada de ar.
Porém, em todas as situações, os papilomas representam um local de proliferação de microrganismos (na raiz e no meio das lesões crescem germes como bactérias, fungos, etc.) e de miíases (bicheiras), predispondo os animais a infecções secundárias por estes agentes. Com isto, a papilomatose, se deixada de lado, carrega grande probabilidade de desencadear uma série de problemas na saúde do plantel, como mastite, e com a queda de resistência imunológica (resistência natural do organismo) pelo estresse, várias outras enfermidades podem surgir. A situação também se agrava nos animais confinados ou em criações onde há maior aglomeração deles, por ser a papilomatose uma doença contagiosa. Já em rebanhos de criação extensiva, a contaminação é menor.
Em rebanhos de corte infecções intensas podem estressar o animal, provocando queda de peso e danos como perda do couro. Nos dois tipos de rebanhos o aspecto tumoral das lesões, além de desagradável, desvaloriza comercialmente os animais, pois no caso não são aceitos nem mesmo para abate. Outro impedimento é o de participarem de eventos, tanto pelo aspecto do animal com lesões, quanto pela característica contagiosa da doença.
COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DA DOENÇA
Os reservatórios do vírus da papilomatose são os próprios animais doentes e o curso da doença é variável, geralmente crônico. Considera-se doença crônica aquela que tem um curso longo, podendo ser incurável, sendo que a principal característica da doença crônica é a longa duração.
A papilomatose é de fácil disseminação, sendo transmitida do contato direto de animais sadios com infectados, principalmente quando o animal apresenta ferimentos ou lesões na pele. Também pelo contato indireto com instalações, cercas, troncos, baias, moirões; com agulhas e seringas contaminadas (comuns na época de vacinação ou de tuberculinização); instrumentos de descorna ou castração contaminados; teteiras de ordenhadeira mecânica ou mãos dos retireiros, quando os papilomas localizam-se no úbere e tetas e no coito, quando se localizam nos órgãos genitais (o contato físico direto entre epitélios, durante a monta, pode iniciar tais infecções). Foi comprovado que picadas de carrapatos ou de outros insetos hematófagos, contribuem para que os bovinos sejam afetados pela papilomatose.
COMO CONTROLAR A PALIOMATOSE BOVINA
A melhor forma de se evitar a entrada da doença no rebanho é não comprar animais com papilomas, pois uma vez instalada no rebanho, o foco de contaminação dificilmente o deixará. Porém, a primeira providência a ser tomada, quando detectada a presença de algum animal com papilomas, é separá-lo do restante do plantel e combater os papilomas deste animal.
Para evitar a disseminação da papilomatose é importante esterilizar bem o material empregado na vacinação (agulhas e seringas), na tuberculinização, descorna ou castração e as instalações. Os desinfetantes à base de formol ou soda cáustica são recomendados para auxiliar no controle desta doença. Aconselha-se, ainda, a desinfecção das mãos do retireiro, com soluções à base de cloro ou iodo, após a ordenha de alguma vaca com papilomas nas tetas. Estas vacas devem, de preferência, ser ordenhadas por último.
Controlar carrapatos e moscas que se alimentam de sangue dos bovinos é uma maneira importante de prevenir a doença. Enfim, em qualquer atividade que envolva todos os animais do rebanho, os doentes devem sempre ser manejados por último.
Como a papilomatose é uma doença de transmissão direta, passa de animal para animal, através de teteiras infectadas, instrumentos de castração, cercas, troncos, mãos dos retireiros e agulhas e seringas, principalmente em épocas de vacinação. Como prevenção, a melhor solução está na intensificação dos controles gerais da propriedade. Animais que se coçam no mesmo cocho ou deitam na mesma cama, hábitos comuns entre os animais, representam algumas das situações mais propícias para a disseminação. É por isso que as regiões de maior incidência situam-se no pescoço, barbelas, cabeça, tetas e pênis. Quanto maior o contato com o foco de infecção, mais o vírus terá condições de se espalhar-se.
Sabendo-se que este tipo de infecção normalmente ocorre quando há lesões primárias na pele, por constituir a porta de entrada do vírus, o ideal é estabelecer estratégias básicas de controle da papilomatose para toda propriedade, tanto para as que possuem rebanhos de leite, quanto para as de corte.
COMO TRATAR OS ANIMAIS DOENTES
Por se tratar de uma virose, para o tratamento dos animais contaminados, não existe receita milagrosa. A mutação dos vírus causadores da doença não permite o desenvolvimento de um medicamento capaz de resolver todos os tipos de verrugas.
Normalmente recomenda-se a remoção dos tumores, que é traumática e o uso de vacinas autógenas, isto é, preparadas com tecidos dos papilomas do próprio rebanho que receberá a vacina. Porém, em ambos os casos, os resultados apresentam inúmeras variações, mesmo quando realizados em animais de um mesmo rebanho. A vacina é mais eficaz quando se faz repetidas aplicações, mas esta depende da fase em que as lesões se encontram. Nos rebanhos onde existem animais com papilomas, o ideal é que sejam associadas práticas corretas de manejo, como isolamento dos animais doentes e adoção de medidas higiênicas, tanto nas instalações, quanto no material empregado para vacinar, mochar, castrar ou medicar os animais.
A remoção cirúrgica muitas vezes é empregada sendo, porém, um processo traumático, só deverá ser empregado em animais que possuam pequena quantidade de papilomas.
Os produtos injetáveis à base de clorobutanol, atuam sobre alguns tipos de papiloma e algumas vezes, quando associados com outros tratamentos, apresentam melhor resultado.
A autocura, isto é, a regressão espontânea da doença, poderá ocorrer com determinados tipos de papiloma, quando o animal apresenta seu sistema de defesa reagindo bem, ou seja, quando recebe bom manejo, é criado em ambientes não estressantes, recebe uma boa alimentação e bons tratos.O tratamento químico é muitas vezes empregado, mas deve haver escolha certa do produto, para não queimar o couro dos animais. O medicamento deve ter contato apenas com os papilomas, e preferencialmente, com a raiz dos mesmos. Em relação a este tipo de tratamento a Embrapa Gado de Leite desenvolveu um produto curativo para as lesões, o “Papilomax”, que obteve bons resultados e foi patenteado pela Embrapa. O produto ficou em teste durante cinco anos, ao mesmo tempo em que atendia uma extensa demanda de consumidores em caráter experimental.
O desenvolvimento pela Embrapa de um produto para combater a papilomatose bovina teve como base a grande procura por um produto eficiente no combate desta virose dos bovinos, mediante as dificuldades encontradas em seu controle e no crescente aumento da incidência da doença nos últimos anos. Ainda não existem pesquisas que confirmem o motivo desse aumento.
A pasta produzida nos laboratórios da Embrapa Gado de Leite, tem por objetivo evitar novos casos da doença no rebanho, secando as lesões e permitindo total regeneração do tecido lesado. O produto cuja composição química é composta por uma substância queratolítica associada à outra necrosante, contém também formol em sua formulação. É indicada a aplicação tópica e os efeitos do tratamento podem ser percebidos, em média, após oito dias de uso contínuo da pasta. Em alguns casos, resultados favoráveis começam a aparecer em dois dias. Em papilomas de tetas, ou de animais altamente infectados, o processo é um pouco mais longo, necessitando o uso do produto por até três semanas.
Outro procedimento que vem sendo empregado para tentar controlar a doença é a auto-hemoterapia, sendo que para este procedimento retira-se em torno de 20 ml de sangue da veia jugular externa ou da veia caudal, sem anticoagulante e, em seguida, o sangue é aplicado por via intramuscular profunda. Esta técnica baseia-se na tentativa de desencadear um estímulo de defesa no organismo do animal quando absorve o sangue venoso (da veia), o sistema de defesa é ativado e passa a produzir anticorpos (células para combater os papilomas), levando a eliminação da enfermidade. É muito empregado em determinadas regiões, porém sua eficácia precisa ser mais bem comprovada cientificamente.
A autovacina, técnica mais empregada no controle da papilomatose é específica para cada rebanho, por ser preparada a partir de papilomas de animais do próprio rebanho infectado. Este produto apresenta ação curativa (com índices satisfatórios de cura instáveis). Portanto, deve-se evitar o tratamento preventivo com este produto.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO A AUTOVACINA
No uso da vacina autógena, deve-se levar em conta a importância do estágio de desenvolvimento do tumor para a colheita de amostras para a fabricação da vacina, e não colher material durante o período do desenvolvimento (fase onde não há produção do vírus), como também na fase de regressão. As maiores dificuldades no uso da autovacina são a produção em larga escala e a pouca eficácia sobre os papilomas de tetos.
Em média, cerca de 5 gramas de papilomas por animal devem ser colhidas dos animais afetados e enviadas ao laboratório em forma de pool sob refrigeração, o mais rápido possível. Este tratamento consiste na aplicação de cinco doses (10 ml cada) da vacina em intervalos de 7 a 10 dias, exclusivamente nos animais afetados. As verrugas fibrosas e arborescentes, comuns aos animais jovens, normalmente cedem a este tratamento. No entanto, aqueles papilomas planos ou de teta raramente respondem ao tratamento.
A avaliação da proteção conferida pela vacinação é difícil em condições de campo, devido ao caráter autolimitante da doença e a variação de animal para anima

fonte: Embrapa Gado de Leite

1ºORGULHO DE SER BRASILEIRO E 2º DESSAS MULHERES MARAVILHOSAS!!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

BALDE CHEIO!!

08/11/2010 - 9:21


Matupá recebeu a visita do idealizador do Projeto Balde Cheio





Na semana passada Matupá recebeu a visita de representantes do SEBRAE e da EMBRAPA, entre eles o Coordenador Nacional do Projeto Balde Cheio, Artur Chinelato. O objetivo da inspeção é saber do andamento do projeto e também os resultados que já foram alcançados.

A propriedade oficial do Projeto Balde Cheio em Matupá é do Senhor João Batista Santana e está localizada na Linha PX. Atualmente o projeto é desenvolvido em 23 estados do Brasil. No município, o Coordenador do projeto palestrou acerca da Alta Produção de Leite e Redução de Custos. Vários agricultores participaram do encontro que reuniu também o técnico que presta assistência ao Projeto em Mato Grosso, Junior Colombo, o Secretário de Agricultura Denir Mazziero, o Prefeito Municipal, Fernando Zafonato, e a Gerente do SEBRAE, Elizabeth Assunção.

Durante o encontro foi discutido também o atual cenário da pecuária leiteira na região, perspectivas e ações que poderão ser implantadas. O principal objetivo do Projeto Balde Cheio, segundo seu idealizador, Artur Chinelato, é promover o desenvolvimento da pecuária leiteira e assim melhorar a vida dos que trabalham e fazem parte da agricultura familiar, e de contra partida diminuir a evasão das pequenas propriedades



FONTE: JORNAL MATOGROSSO NORTE

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

LEITE MAIS CARO DO MUNDO!

O rebanho dos sonhos de qualquer produtor de leite está no Reino Unido. Cerca de 44 vacas, da raça shorthorn, produzem o leite mais caro do país. Meio litro da bebida chega a custar R$ 4,65.




Segundo os criadores do gado, um grupo de Hare Krishnas da cidade de Watford, em Hertfordshire, a dieta dos animais é livre de hormônios e, por conta da crença religiosa do grupo, os bichos não sofrem nenhum trauma físico. “Nós não prejudicamos nenhuma criatura viva”, afirmam. O resultado, diz o jornal Daily Mail, é um leite três vezes mais caro do que o produto comum.



O Milk Ahimsa, marca do leite sagrado, é produzido em uma fazenda de 78 hectares e o trabalho tem até trilha sonora. Os Hare Krishnas entoam seus mantras para acalmar as vacas.



Radha Mohan, porta-voz do grupo, acredita que o leite da marca e seus derivados valem o custo. “As pessoas estão dispostas a pagar mais por orgânicos por serem mais saudáveis e nós acreditamos que nossos produtos atraem também as pessoas que se preocupam com os animais”.

Além dos cuidados com o rebanho, os bezerros são mantidos com suas mães por mais tempo, o que lhes permite uma alimentação mais completa, dizem os criadores. Após concluir exigências sanitárias, os produtores esperam obter cerca de 1,8 mil litros de leite por semana.



fonte: o globo

A NATUREZA MOSTRANDO SUA FORÇA !! " INDONÉSIA "


fonte: jb- 05/11/2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

RIO OLHO D'ÁGUA EM BONITO, MATO GROSSO DO SUL, VALE A PENA CONHEÇER !!

A FORÇA DA MULHER BRASILEIRA!!

mulheres de Mariana reaproveitam o lixo para fazer artesanato, destaca Emater

Em Mariana, região Central de Minas Gerais, um grupo de artesãs descobriu no lixo reciclável uma rica fonte de matéria-prima. Nas mãos delas, os mais variados materiais se transformam em belas flores. O trabalho do grupo contribui para a preservação ambiental e, no futuro, pode ser também uma boa alternativa de renda.

O grupo de artesanato Maria Isabel é formado por 12 mulheres. Tudo começou há um ano por iniciativa da coordenadora do grupo, Marilu Motta. Foi ela quem reuniu as mulheres, alugou um local para servir de sede e contratou um profissional para ensinar o ofício a elas. “ Eu sempre fiz trabalhos voluntários voltados para a preservação ambiental. Acho isso importante para o nosso futuro”, comenta.

A atividade é uma novidade para todas já que nenhuma delas era artesã. A professora Jovita Guimarães jamais pensou em fazer artesanato. Mas, hoje, a atividade é parte de sua vida. “É bom porque a gente acaba conhecendo outras pessoas e quebra a rotina”, diz Jovita. Mas a professora também vê no trabalho do grupo uma chance de contruibuir para a preservação ambiental. “Nós estamos acabando com um pouco da poluição da nossa cidade fazendo do lixo um luxo”, diz.

Não demorou muito para as novas artesãs aprederem a lidar com o material reciclável. As flores são bem coloridas. O grupo utiliza de tudo: papelão, jornal, revista, embalagem de ovo, retalhos de tecido e bmabu. “O melhor é que a gente consegue esse material todo de graça no comércio e em nossas próprias casas. Tudo o que parece não servir mais, nós reutilizamos”, afirma Marilu Motta.

De olho no Futuro
O grupo de artesanato Maria Isabel é recente e, como se sabe, iniciar um empreendimento sempre é difícil. Principalmente quando se fala em ganhar espaço no mercado. A concorrência é grande e é preciso planejamento e organização. Pensando nisso, o grupo decidiu pedir ajuda à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). “Nós precisamos de mais orientações sobre como trabalhar em conjunto. A Emater vai ajudar muito nesse aspecto”, diz Marilu Motta.

De acordo com a extensionista do escritório da Emater-MG em Mariana, Ivana Ventura Fanni, uma das principais ortientações ao grupo é sobre associativismo. “Nós vamos explicar como o asscociativsimo funciona e quais as suas vantagens. Somando forças, elas terão muito mais condições de entrar e se manter no mercado”, explica Ivana Ventura.

Outra proposta da Emater-MG é oferecer cursos de capacitação e aperfeiçoamento para as artesãs. “Isso vai ajudar a melhorar ainda mais a qualidade dos produtos e também estimulará a diversificação da produção”, afirma a extensionista.

A empresa também ajudará na divulgação do trabalho das artesãs. Por exemplo, como aconteceu no mês de outubro. A convite da Emater-MG, o grupo participou da Feira Multisetorial da Associação Comercial de Indústria e Agropecuária de Mariana. Segundo Marilu Motta, o evento ajudou o grupo a fazer novos contatos. “Tem muita gente ligando e querendo saber mais sobre os nossos produtos. Nós estamos muito otimistas ”, diz Marilu Motta.


Fonte: Asbraer

Apicultura colméias produtivas

PIRACEMA

Período da Piracema nos rios de MS começa amanhã
O governo do Estado fixou a proibição da pesca nos rios de domínio do Estado de Mato Grosso do Sul a partir desta sexta-feira, dia 5 de novembro de 2010, até o dia 28 de fevereiro de 2011, a fim de permitir a reprodução natural dos peixes.

A resolução que foi publicada no dia 15 de outubro, no Diário Oficial do Estado, exclue da proibição a pesca de caráter científico, previamente autorizada pelo Ibama ou pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul); a despesca, o transporte, a comercialização, o beneficiamento, a industrialização e o armazenamento de peixes, com a comprovação de origem, provenientes de aqüicultura ou parque de pesca (pesque-pague) licenciado junto aos órgãos competentes e registrado no Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA); a pesca de subsistência, assim considerada, aquela exercida com finalidade de garantir a alimentação familiar, por pescador artesanal ou população ribeirinha que, desembarcado ou em barco a remo, utilize exclusivamente petrechos do tipo caniço simples, linha de mão e anzol, sendo vedada a comercialização e o transporte do pescado.

Fica estabelecida, para fins de subsistência, a cota diária de três quilos ou um exemplar de qualquer peso, respeitados os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação para cada espécie.

A resolução também fixa o segundo dia útil após o início do defeso da piracema como prazo máximo para declaração ao Órgão Estadual de Meio Ambiente competente, dos estoques de peixes in natura, resfriados ou congelados, provenientes de águas continentais, existentes nos frigoríficos, peixarias, entrepostos, postos de venda, restaurantes, hotéis e similares.

O exercício da pesca, o transporte, a não declaração do estoque, a comercialização, o beneficiamento e a industrialização do pescado, em desacordo com o estabelecido na Resolução, sujeitará os infratores às penalidades previstas na Lei nº 3.886, de 28 de abril de 2010 e no Decreto Federal nº n. 6.514, de 22 de julho de 2008, bem como nas demais legislações pertinentes, vigorando o enquadramento mais específico.

Fonte: Dourados News