Redução
de 30% na aplicação de defensivos e alta produtividade são atrativos
para os produtores. Menor tempo de cozimento e grãos graúdos agradam os
consumidores
Da Redação *
A dona de casa quer feijão com grãos graúdos, claros, com caldo espesso, mais nutritivo e que cozinhe mais rápido. O agricultor procura por variedades mais produtivas, resistentes a doenças, precoces e com alta qualidade de grãos. O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, apresenta pela primeira vez ao público, o IAC Imperador, nova variedade de feijão com características que agradam os consumidores e os produtores rurais. O novo feijão é precoce, com ciclo de 75 dias, e com alta qualidade de grãos. O IAC Imperador é resistênte as principais doenças da cultura, reduzindo em até 30% a aplicação de defensivos e baixo tempo de cozimento.
O IAC Imperador tem ciclo precoce de 75 dias, enquanto que as variedades tradicionais presentes no mercado, em geral, apresentam ciclo de 85 a 95 dias para serem colhidas. Os produtores rurais tem interesse em variedades de feijão com ciclo precoce por conseguirem retorno financeiro mais rápido e intercalar o cultivo da leguminosa com milho e soja, por exemplo. Com essa característica o produtor pode ainda produzir três vezes no ano, nas épocas da seca em fevereiro, de inverno, em maio, e das águas, em setembro. "No Estado do Paraná, estão sendo muito procuradas variedades precoces de feijoeiro", afirma Alisson Fernando Chiorato, pesquisador do IAC, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O Paraná é hoje o Estado que mais produz feijão no Brasil.
De acordo com Chiorato, o problema é que as variedades de feijão precoce existentes no mercado têm problemas de aspecto visual do grão por não apresentarem tamanho e coloração desejados pela indústria empacotadora. O IAC Imperador será algo novo no mercado, pois todas as variedades precoces não apresentam a mesma qualidade de grão quando comparadas as principais cultivares de ciclo normal. O IAC Imperador é uma ótima opção aos produtores?, afirma o pesquisador. A variedade desenvolvida pelo Instituto Agronômico apresenta peneiras de tamanho 12 a 13. Resistente a antracnose e tolerante à murcha de fusarium, principais doenças da cultura, o IAC Imperador tem redução em até 30% na aplicação de defensivos agrícolas.
Para os produtores rurais, o novo feijão tem produtividade média de 2.266 kg, sendo semelhante as outras variedades em uso. "Para atingir esse patamar, o agricultor deverá trabalhar com adubação correta, semeadura dentro do zoneamento agrícola da variedade e colheita fora dos períodos chuvosos. Altas produtividades são resultado de boa qualidade do ambiente do cultivo", explica Chiorato.
Na panela de pressão, o IAC Imperador fica pronto em aproximadamente 20 minutos, apresentando grãos claros e inteiros no final do cozimento. "Geralmente os feijões cozinham entre 25 a 30 minutos. A variedade do IAC cozinha em menor tempo por conta da alta qualidade tecnológica nela empregada", diz Chiorato. O valor protéico da variedade chega a 21%, menos apenas que a variedade de feijão IAC Formoso, que tem de 23% a 24% de proteína.
Por ser uma planta de porte ereto a colheita mecanizada é facilitada, fazendo com que a máquina corte rente ao solo, o que evita desperdício de produção. Segundo Chiorato, o Brasil colhe hoje de 70% a 80% de seus feijões com o uso de máquinas.
O pesquisador do IAC prevê que até o final de 2012, na safra das águas, e para o começo da safra da seca de 2013, os produtores rurais poderão ter acesso às sementes do IAC Imperador. O plantio do material é recomendado para os Estado de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, principais regiões produtoras de feijão do País.
Feijão IAC Formoso
Outro material exposto pelo Instituto é o IAC Formoso, variedade resistente a três das doenças mais comuns que atacam o feijoeiro: a antracnose, mancha-angular e ao fusarium solani. Com essa característica o produtor consegue reduzir em até 30% a aplicação de defensivos agrícolas, diminuindo, na mesma proporção, os custos de produção.
A variedade exposta pelo IAC tem ainda potencial produtivo de 4.025 kg/ha, dependendo das práticas de manejo, como adubação de solo, irrigação e controle efetivo de pragas e doenças. O IAC Formoso possui alto valor protéico e cozimento de 20 minutos na panela de pressão. Seu cultivo é recomendado para São Paulo, Paraná, Santa Catarina e, recentemente, para o Nordeste.
* Com informações da Assessoria do IAC
A dona de casa quer feijão com grãos graúdos, claros, com caldo espesso, mais nutritivo e que cozinhe mais rápido. O agricultor procura por variedades mais produtivas, resistentes a doenças, precoces e com alta qualidade de grãos. O Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, apresenta pela primeira vez ao público, o IAC Imperador, nova variedade de feijão com características que agradam os consumidores e os produtores rurais. O novo feijão é precoce, com ciclo de 75 dias, e com alta qualidade de grãos. O IAC Imperador é resistênte as principais doenças da cultura, reduzindo em até 30% a aplicação de defensivos e baixo tempo de cozimento.
O IAC Imperador tem ciclo precoce de 75 dias, enquanto que as variedades tradicionais presentes no mercado, em geral, apresentam ciclo de 85 a 95 dias para serem colhidas. Os produtores rurais tem interesse em variedades de feijão com ciclo precoce por conseguirem retorno financeiro mais rápido e intercalar o cultivo da leguminosa com milho e soja, por exemplo. Com essa característica o produtor pode ainda produzir três vezes no ano, nas épocas da seca em fevereiro, de inverno, em maio, e das águas, em setembro. "No Estado do Paraná, estão sendo muito procuradas variedades precoces de feijoeiro", afirma Alisson Fernando Chiorato, pesquisador do IAC, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O Paraná é hoje o Estado que mais produz feijão no Brasil.
De acordo com Chiorato, o problema é que as variedades de feijão precoce existentes no mercado têm problemas de aspecto visual do grão por não apresentarem tamanho e coloração desejados pela indústria empacotadora. O IAC Imperador será algo novo no mercado, pois todas as variedades precoces não apresentam a mesma qualidade de grão quando comparadas as principais cultivares de ciclo normal. O IAC Imperador é uma ótima opção aos produtores?, afirma o pesquisador. A variedade desenvolvida pelo Instituto Agronômico apresenta peneiras de tamanho 12 a 13. Resistente a antracnose e tolerante à murcha de fusarium, principais doenças da cultura, o IAC Imperador tem redução em até 30% na aplicação de defensivos agrícolas.
Para os produtores rurais, o novo feijão tem produtividade média de 2.266 kg, sendo semelhante as outras variedades em uso. "Para atingir esse patamar, o agricultor deverá trabalhar com adubação correta, semeadura dentro do zoneamento agrícola da variedade e colheita fora dos períodos chuvosos. Altas produtividades são resultado de boa qualidade do ambiente do cultivo", explica Chiorato.
Na panela de pressão, o IAC Imperador fica pronto em aproximadamente 20 minutos, apresentando grãos claros e inteiros no final do cozimento. "Geralmente os feijões cozinham entre 25 a 30 minutos. A variedade do IAC cozinha em menor tempo por conta da alta qualidade tecnológica nela empregada", diz Chiorato. O valor protéico da variedade chega a 21%, menos apenas que a variedade de feijão IAC Formoso, que tem de 23% a 24% de proteína.
Por ser uma planta de porte ereto a colheita mecanizada é facilitada, fazendo com que a máquina corte rente ao solo, o que evita desperdício de produção. Segundo Chiorato, o Brasil colhe hoje de 70% a 80% de seus feijões com o uso de máquinas.
O pesquisador do IAC prevê que até o final de 2012, na safra das águas, e para o começo da safra da seca de 2013, os produtores rurais poderão ter acesso às sementes do IAC Imperador. O plantio do material é recomendado para os Estado de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, principais regiões produtoras de feijão do País.
Feijão IAC Formoso
Outro material exposto pelo Instituto é o IAC Formoso, variedade resistente a três das doenças mais comuns que atacam o feijoeiro: a antracnose, mancha-angular e ao fusarium solani. Com essa característica o produtor consegue reduzir em até 30% a aplicação de defensivos agrícolas, diminuindo, na mesma proporção, os custos de produção.
A variedade exposta pelo IAC tem ainda potencial produtivo de 4.025 kg/ha, dependendo das práticas de manejo, como adubação de solo, irrigação e controle efetivo de pragas e doenças. O IAC Formoso possui alto valor protéico e cozimento de 20 minutos na panela de pressão. Seu cultivo é recomendado para São Paulo, Paraná, Santa Catarina e, recentemente, para o Nordeste.
* Com informações da Assessoria do IAC
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