domingo, 24 de outubro de 2010

O MEIO AMBIENTE AGRADEÇE!

Aquecedor feito de garrafa pet
Coletor de energia solar leva temperatura da água a 50° e gera economia na conta de luz.

Rio - Tá na hora de tirar a garrafa PET do lixo e jogar fora o chuveiro elétrico. É difícil de acreditar, mas basta um investimento de R$ 120 e qualquer um pode aproveitar a luz do sol para economizar em 30% o consumo de energia, montando um coletor caseiro. A natureza e o bolso agradecem!


Na creche Chico Mendes, 150 crianças tomam banho quente todo dia graças a coletor feito com mil garrafas | Foto: Divulgação
Tomar um banho por dia de cinco minutos, aquecido a energia elétrica, custa R$ 5 por mês. Parece pouco, só que a lavagem não é tão rápida e, geralmente, mais de uma pessoa usa o chuveiro. No fim das contas, um prédio de 20 andares chega a ter gasto de R$ 60 mil por ano, só em banhos. No Brasil, 80% das residências usam chuveiro elétrico.

O catarinense José Alcino Alano encontrou um jeito de aliviar o prejuízo e, de quebra, ajudar o planeta. Ele inventou um coletor de energia feito com garrafas PET, caixas de papelão e tubos de plástico, pintados com tinta preta. No verão, a água num aquecedor desses chega a 50 graus. E o plástico dura centenas de anos. Ou seja, o equipamento, não precisa de manutenção.

O coletor é mais adequado para casas, mas também pode ser instalado em prédios. É só calcular mais ou menos uma garrafa PET para cada litro da caixa d’água do edifício. Talvez você não consiga deixar a água muito quente, mas pelo menos vai deixá-la menos fria para que não precise forçar muito o chuveiro ou o aquecedor”, explica o professor de Física da Uerj Carlos Eduardo Leal, que dá oficinas no Rio para divulgar a invenção. “É muito fácil arrumar essas garrafas. Basta pedir para o porteiro e para os vizinhos te darem, em vez de jogarem fora”.

Além da economia financeira, a ideia diminui a quantidade de resíduos, o tempo de vida dos aterros sanitários e o risco de apagão e enchentes causadas por entupimentos de bueiros com garrafas. “É um alívio para o sistema elétrico nas horas de pico”, elogia Alano. Mais de 6 mil aquecedores já foram construídos no Paraná com apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Experiências mostram que, em 45 minutos, a temperatura da água no coletor dobra. O ápice do aquecimento é às 12h30, mas, se a caixa d’água for forrada com isopor, o banho fica aquecido até mesmo de manhã cedo. Na creche Chico Mendes, em Florianópolis, 150 crianças comprovam isso todo dia, graças a um coletor de 20 m², feito com mil garrafas PET. “Mesmo no inverno, funciona”, garante Karina Almeida, diretora da creche.

Os coletores solares industriais que promovem aquecimento de água custam em média R$ 5 mil e são feitos de placas de metal e tubos de cobre. Os usados para gerar energia elétrica custam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil e são feitos de células fotoelétricas de silício.

FONTE:JORNAL O DIA

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

Curso de IA - arrumando material pra inseminação artificial

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DEFESA SANITÁRIA

INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - Idaf/ES, no uso de suas atribuições legais, de acordo com os autos dos Processos Administrativos nº 49902970 e nº 49445812, torna público que realizará, através da Fundação Professor Carlos Agusto Bittencourt
- FUNCAB, Concurso Público para o provimento de 280 vagas e cadastro de reserva
para cargos do quadro permanente de servidores do Instituto de Defesa
Agropecuária e Florestal do Estado do Espiríto Santo - Idaf/ES,A PARTIR DO DIA 20/10/2010.
SITE: FUNCAB.ORG.BR


FONTE:FUNCAB

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Conservação do Solo

REABERTURA DO MERCADO AMERICANO.

Comércio Exterior: EUA anunciam reabertura do mercado para carne brasileira.


A carne suina poderá ser exportada a partir de 30 de novembro; cortes bovinos, só em 2011.



De acordo com o Ministério da Agricultura do Brasil, o USDA, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, definiu as datas para a entrada de carnes brasileiras naquele mercado. A partir de 30 de novembro será permitida a entrada da carne suína.

O prazo inicial para liberação do produto de Santa Catarina era setembro, mas o governo americano descumpriu o acordo. A nova data foi firmada depois de uma carta enviada pelo Itamarati, acusando os Estados Unidos de comprometerem a negociação que envolve a suspensão de retaliações previstas pela OMC, Organização Mundial do Comércio aos cotonicultores daquele país.

Quanto à reabertura do mercado para a carne bovina, o USDA não confirmou datas, mas a perspectiva é que de a liberação só ocorra em 2011. Os embarques de carne bovina processada para os EUA estão suspensos desde o fim de maio, quando um lote de carne industrializada da unidade de Lins, SP, do Grupo JBS, foi devolvida com resíduos do vermífugo ivermectina acima do permitido.

Fonte: Zero Hora

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

LIXO É LUXO????????? CLARO QUE É!

Após ter a sobrinha de 1 ano devorada por ratos, Hanna Fathy é um dos mais engajados na reciclagem do lixo na comunidade
Eles vivem com menos de um dólar por dia, não têm emprego nem comida e, às vezes, sequer água ou eletricidade. Mas construíram em seus tetos tecnologia sustentável de primeira qualidade com a única coisa que têm de sobra: lixo. Alguns moradores da comunidade de Zabbaleen, em Cairo, no Egito, fizeram aquecedores solares com materiais recicláveis que proporcionam a eles água limpa e quente. Com isso deixaram de aquecer água usando estufas ou querosene – método que causava 30 mortes por ano no bairro.


Imagem da favela de Zabbaleen, a "cidade da sujeira"O responsável pela ideia é o físico americano Thomas Culhane, proprietário da ONG Solar Cities, dedicada a reduzir resíduos e gastos com energia em banheiros e cozinhas, áreas das casas em que mais se produz lixo e despesas com água e gás. Ele se mudou há quatro anos para a favela da capital egípcia.

Segundo Culhane, a tecnologia é tão simples que até "uma criança de dois anos pode fazê-lo; Com a ajuda do pai, claro". As 17 placas solares já instaladas no bairro, construídas com canos de ferro e chapas de alumínio de latas recicladas, aquecem a água que percorre os canos e a enviam a um tanque conectado com mangueiras e válvulas, também extraídas do lixo.

Um efeito de sifão faz com que a água quente se acumule no alto do tanque e que a água fria saia por baixo para entrar novamente no coletor solar. "Não é uma tecnologia que veio de mim, mas saiu da própria comunidade. Carpinteiros, encanadores, eletricistas, soldadores e artesãos. Todos cooperaram com ideias", conta o cientista.

A casa de um dos moradores, Hanna Fathy, pode ser comparada aos lares sustentáveis dos países mais desenvolvidos, por exemplo. Ele teve a sobrinha de um ano de idade devorada por ratos, praga atraída pelo acúmulo de lixo – o que, no caso de Zabbaleen ("catadores de lixo", em árabe), significa verdadeiros montes de resíduos circundando a comunidade. Hoje é o principal colaborador de Culhane no projeto.

O biodigestor da casa de Fathy funciona a base da decomposição de detritos orgânicos e proporciona uma hora de gás ou 45 minutos de eletricidade. A família se dá o “luxo” de ouvir música no rádio. A nova solução também é eficiente no combate ao mau cheiro, às ratazanas e as doenças transmitidas em ambientes tão sujos. A favela é conhecida no local como “Cidade da Sujeira”.

Para Culhane, o Egito tem "os profissionais, os recursos e a criatividade" para resolver suas principais necessidades. "Só é preciso que comecemos a mudar de mentalidade". Ele promove essa mudança de uma maneira inusitada . Com um violão solar e composições próprias, o físico canta pela comunidade músicas sobre a luta ambiental.

fonte: globo rural

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA OS SUINOS !

Por que a água é tão importante para os suínos?
Vital para todos os seres vivos, a água tem um papel fundamental dentro da suinocultura. Um suíno que consome água de forma insuficiente, irá apresentar fezes secas, olhos profundos, pele desidratada, baixo consumo de ração e, nos casos mais graves, intoxicação por sal. Todos estes sintomas prejudicam não só o animal, mas também a qualidade de sua carne, gerando perdas econômicas. De acordo com informativo desenvolvido pelo pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Julio Cesar Pascale Palhares, a água é responsável pelo transporte de nutrientes para as células do suínos, além de fazer a remoção de produtos e resíduos da célula. A água também faz o balanço mineiral e ácido do animal, protege seu sistema nervoso, lubrifica as articulações do suíno, controla sua temperatura corporal e auxilia a produção de leite nas matrizes. Estes fatores, diz o informativo, tornam a água um alimento essencial para o suíno. "A água não é um recurso natural utilizado somente para remoção dos dejetos e limpeza das baias", explica Palhares. "O líquido deve estar disponível em quantidade e qualidade, para que os suínos possam se desenvolver da melhor maneira".

Os animais podem ingerir uma quantidade de água entre 8 a 10% de seu peso corporal por dia. Cerca de 80% do corpo de um leitão é composto por água. Em um animal adulto, este valor é de 50%. Os suínos, segundo o informativo, consomem de 2 a 2,5 quilos de água por quilo de matéria seca de alimento.

"O suinocultor deve manejar sua água com o mesmo cuidado que maneja seus animais", explica Palhares em seu informativo. "Desta forma, ele terá água em quantidade e qualidade. Isto significa melhor consição sanitária do plantel, maior rentabilidade da produção devido a um ótimo desenvolvimento dos animais e excelente condição ambiental da propriedade em decorrência do uso correto deste importante recurso natural", finaliza o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves

FONTE:SUINOCULTURA INDUSTRIAL

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

RENDA E PROTEÇÃO À NATUREZA

Projeto da Embrapa proporciona renda e proteção à natureza no Rio

Revitalizar a cadeia produtiva do maracujá no norte do Rio de Janeiro e aproveitar as oportunidades de negócios são objetivos da fábrica Extrair Óleos Naturais, inaugurada no último sábado, em Bom Jesus do Itabapoana. A meta é produzir 600 litros do óleo, por dia, destinados à indústria cosmética. O produto tem propriedade hidratante, aroma característico e pode ser ingrediente para cremes, xampus e sabonetes.


Inédito na região, o projeto é resultado de parceria entre produtores, técnicos, empresários e pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e instituições estaduais integradas.


De acordo com o pesquisador da Embrapa Sérgio Cenci, a idéia surgiu da necessidade de dar destino aos resíduos das indústrias de suco e polpa de fruta.


- O processamento de uma tonelada de maracujá gera 700 kg de cascas e sementes. Se não forem aproveitadas, tornam-se passivos ambientais -explica.


O processamento das sementes resulta em dois produtos: óleo para a indústria de cosméticos e torta (bagaço resultante da prensagem da semente), usada na composição de rações para gado leiteiro. Os pesquisadores também trabalham para dar destino à casca do maracujá, que é rica em pectina e fibras. Alguns estudos já chegaram a uma farinha que pode ser incluída na dieta humana.


De acordo com o projeto, as sementes utilizadas na fabricação de óleo são compradas das indústrias de sucos e polpas do Rio de Janeiro e Espírito Santo, em parceria com produtores, pesquisadores e empresários.


FONTE: MONITOR MERCANTIL

sábado, 9 de outubro de 2010

reforma agrária da certo!!

Governo do Estado apoia a 13ª Feira Camponesa da CPT
Os interessados em adquirir produtos saudáveis, cultivados sem o uso de agrotóxicos e vindos diretamente da roça devem ir à Praça da Faculdade, no bairro do Prado, em Maceió, conferir a 13ª edição da Feira Camponesa, organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) com o apoio do governo do Estado.

A Feira será aberta na próxima quarta-feira (13) e se estende até o sábado (16). “É necessário criar espaços como esse para incentivar o agricultor familiar e dar a ele a oportunidade de comercializar o fruto do seu trabalho. A realização da Feira Camponesa é uma prova de que a agricultura familiar está se fortalecendo em Alagoas”, destacou a secretária de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, Inês Pacheco.

Segundo a coordenação da CPT, serão 130 barracas vendendo produtos diversos, entre eles feijão de corda, batata doce, macaxeira, inhame, banana, laranja, limão, cana caiana, abacaxi, coco, melancia, abóbora, mamão, coentro, couve, alface, chuchu, cebolinha, fava, amendoim, dentre outros. Também haverá a comercialização de animais, mel do sertão, doces, ovos de capoeira e artesanato.

“Essa é a oportunidade dos acampados e assentados de várias partes do Estado mostrarem os resultados dos seus trabalhos e dialogarem com a sociedade”, afirmou Carlos Lima, coordenador da CPT. A feira funciona das 6h às 23h e nos quatro dias também haverá atrações culturais.

fonte: google noticias

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PRECISAMOS DE AÇÃO!!

Rio de Janeiro abrigará Fórum Global pela Sustentabilidade
A cidade do Rio de Janeiro sediará a partir de 2011 o Fórum Global pela Sustentabilidade, encontro cujo o propósito é reunir anualmente líderes empresariais, sociais, ambientais, culturais, acadêmicos e governamentais de diversos países para dialogar, assumir compromissos, articular acordos, divulgar práticas e soluções exemplares voltadas para o desenvolvimento sustentável.

Nesta quinta-feira, 07 de outubro, a capital carioca sediou um evento entre personalidades e representantes de empresas e da sociedade civil no intuito traçar diretrizes para o fórum. Em 2012, o evento será realizado um pouco antes da Conferência Internacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que lembrará os 20 anos da ECO-92.

O encontro desta quinta-feira foi aberto pelo secretário municipal de Desenvolvimento e presidente do Instituto Pereira Passos, Felipe Góes. O presidente do Instituto Ethos, uma das 13 instituições responsáveis pela organização do evento, Oded Grajew, destacou logo em seguida que o fórum terá a missão de criar uma caixa de ressonância, não só diante dos governantes, mas para alertar a sociedade e mostrar que é possível mudar a situação e garantir um futuro melhor para todos.

Segundo Oded, há várias empresas e instituições da sociedade civil que já adotam práticas sustentáveis capazes de fazer uma grande diferença, e que o momento é de juntar forças para acelerar este processo. "A escolha do Rio de Janeiro para sediar o fórum não foi por acaso. É aqui, com esta paisagem natural maravilhosa, que você morre de amores pelo planeta. E estamos aqui justamente para mostrar o que temos a perder se não tomarmos uma atitude", ressaltou.

A presidente do Conselho Deliberativo do movimento Rio Como Vamos (RCV), Celina Carpi, expressou que transformar a capital carioca em um exemplo de sustentabilidade para o mundo é justamente o compromisso a ser assumido. Na opinião do diretor-executivo da Unitar (United Nations Institute for Training and Research), Carlos Lopes, o Fórum Global pela Sustentabilidade terá um papel primordial para tentar fazer com que a Rio+20 não siga o mesmo modelo da 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas (COP15), onde 3 mil pessoas participaram das discussões que levaram aos acordos, mas 40 mil, da sociedade civil, ficaram de fora, sem acesso aos debates.

De acordo com Lopes, a missão do fórum será determinar novas formas de orientar e influenciar decisões governamentais pela sustentabilidade e sua função não se esgotará na Rio+20, permanecendo como um espaço de cobranças visando a dar continuidade às práticas e políticas públicas.

Também presentes à abertura do encontro, o prefeito Eduardo Paes e a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, comentaram o grande desafio que o fórum e a sociedade terão pela frente, não só diante da Rio+20, mas da própria necessidade de se recuperar o que tem sido degradado e de se preservar o que ainda resta do meio ambiente.

"Temos um passivo ambiental a resolver que passa também por questões de moradia, saneamento, saúde", reconheceu Marilene. "Essa não é uma briga de governos, mas da sociedade", concluiu o prefeito, ao garantir que o município dará todas as condições para a realização do fórum.

O encontro internacional para definir diretrizes para o lançamento do Fórum Global pela Sustentabilidade continua nesta sexta-feira (08), quando haverá coletiva para a imprensa, às 13h30m, e serão apresentados os resultados da reunião.



Tags: fórum sustentabilidade, Rio de Janeiro

COISA DE AMERICANO!!

Dia Mundial do OVO


O Dia Mundial do ovo é comemorado na Segunda Sexta-Feira do mês de Outubro, e nesse ano caiu hoje, dia 8 de Outubro de 2010.


A ideia de criar o Dia Mundial do Ovo partiu da International Egg Commission, que o considera um ingrediente perfeito para qualquer refeição. Cozido, escalfado, frito ou mexido; ao pequeno-almoço, almoço, lanche ou jantar, são apenas algumas maneiras de ingeri-lo. A verdade é que o ovo é um dos produtos alimentares mais versáteis existentes no mercado e que tem muito para oferecer.


A American Council of Science and Health anunciou que não comer ovos não é uma atitude prudente, uma vez que o organismo perde todos os aspectos positivos do produto: não é menos nutritivo do que a carne ou o peixe, é rico em proteínas que são essenciais para a construção e reparação dos tecidos. Uma opinião também partilhada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que considera o ovo um produto excelente, tendo em conta a sua composição: é rico em vitaminas do grupo B, em sais minerais e apresenta apenas cerca de 11% de gordura, concentrada apenas na gema.


Por todos estes motivos surgiu o Dia Mundial do Ovo, cujo objectivo é desmistificar que o consumo de ovos faz mal à saúde, nomeadamente aos níveis de colesterol. Estudos científicos têm vindo a demonstrar que numa pessoa saudável, cerca de 4 a 5 ovos por semana, não provocam qualquer aumento dos níveis de colesterol; no entanto, pessoas que já tenham o colesterol sanguíneo muito elevado não devem abusar deste alimento, ressalva a citada comissão International Egg Comission.

IMPORTÂNCIA DA FLORESTA!!

A importância da floresta para o meio ambiente

No Brasil 87% da população vivem em centros urbanos. O clima urbano difere
consideravelmente do ambiente natural. As cidades distanciam-se cada vez mais
da natureza, utilizando materiais como ferro, aço, amianto, vidro, piche, entre
outros. Estes materiais geralmente são refletores e contribuem para a criação de
ilhas ou bolsões de calor nas cidades. Em função disso, o clima é semelhante ao
do deserto, quente e seco durante o dia e frio durante a noite.
A impermeabilização dos solos causa grandes problemas também na medida que
evitam ou impedem a infiltração da água, forçando-a para a calha dos rios, muitas
vezes criando enchentes, já que os rios não conseguem absorver um volume tão
grande de água num curto espaço de tempo.
Benefícios da arborização
Os benefícios advindos da arborização urbana promovem a melhoria da qualidade
de vida e o embelezamento da cidade. Essa arborização depende do clima, tipo
de solo, do espaço livre e do porte da árvore para se obter sucesso nas cidades.
Além da função paisagística, a arborização proporciona à população proteção
contra ventos, diminuição da poluição sonora, absorção de parte dos raios solares,
sombreamento, atração e ambientação de pássaros, absorção da poluição
atmosférica, neutralizando os seus efeitos na população, valorização da
propriedade pela beleza cênica, higienização mental e reorientação do vento.
A floresta, quando em equilíbrio, reduz ao mínimo a saída de nutrientes do
ecossistema. O solo pode manter o mesmo nível de fertilidade ou até melhorá-lo
ao longo do tempo.
Uma floresta não perturbada apresenta grande estabilidade, isto é, os nutrientes
introduzidos no ecossistema pela chuva e o intemperismo geológico estão em
equilíbrio com os nutrientes perdidos por lixiviação para os rios ou lençol freático.
Os nutrientes, uma vez introduzidos no ecossistema, podem se reciclar por um
longo tempo, função da eficiência biogeoquímica e bioquímica das espécies
florestais do sistema.
O entendimento da relação das florestas implantadas com a água é uma questão
muito complexa e deve levar em consideração as múltiplas atividades antrópicas,
tendo como unidade a microbacia. Deste modo, a floresta deve ser apreciada
como uma atividade agrícola qualquer, que visa à produção de biomassa com
intenção de obter algum lucro. Assim, além do consumo de água, devemos
contabilizar a sua qualidade, o regime de vazão e a saúde do ecossistema
aquático. Possibilita também uma visão mais abrangente sobre a relação do uso
da terra, seja na produção florestal, agrícola, pecuária, abertura de estradas,
urbanização, enfim, toda e qualquer alteração antrópica na paisagem e a
conservação dos recursos hídricos.
Quem sabe assim, a sociedade perceba que uma possível diminuição na
quantidade de água, deterioração de sua qualidade ou a degradação hidrológica
não estão somente nas florestas implantadas, mas numa infinidade de outras
atividades antrópicas de práticas de manejo.
As florestas per se não melhoram a qualidade da água, porém alguns de seus
atributos, como a cor aparente, está relacionada com a quantidade de matéria
orgânica e sedimentos na água. Estudos compararam a cor aparente da água de
microbacias com florestas nativas, reflorestadas com eucaliptos e com pastagem.
Nas florestas nativas a variabilidade natural só é alterada com as chuvas em
grandes quantidades. Para os eucaliptais, mesmo com operações drásticas como
construção de estradas ou exploração florestal tende a voltar ao equilíbrio
dinâmico rapidamente. Para a pastagem, entretanto, a concentração de
sedimentos suspensos na água é exageradamente elevada o tempo todo.
O custo específico com produtos químicos nas Estações de Tratamento de Água
(ETAs) eleva-se com a redução do percentual de cobertura florestal da bacia de
abastecimento. Nos EUA, o estado de Nova Iorque investiu em áreas de
preservação permanente - APPs, e os responsáveis garantem que para cada um
dólar investido, economizam sete dólares no tratamento de água.
Pelos resultados das pesquisas percebe-se que as florestas são importantes por
vários fatores, mas principalmente em relação aos recursos hídricos, pois
interceptam a água das chuvas, reduzindo o risco de erosão, aumentam a
capacidade de infiltração da água no solo tornando-o mais poroso e a estabilidade
do sistema ou microssistema funcionando com tampão, isto é, liberando ou
retendo água.
* Engenheiro florestal, mestre em Ciências Florestais, pesquisador da Embrapa
Meio Ambiente.
laerte@cnpma.embrapa.br

Apicultura Passo a Passo - Sebrae Alagoas

ABELHAS OPERÁRIAS !!

Abelhas operárias fazem treinamento de voo para aprender a ir e a voltar à comeia
Uma pesquisa conduzida por Karl von Frisch, que lhe rendeu um prêmio Nobel em 1973, delineou uma conhecida "dança" realizada pela abelha no regresso, que ajuda a comunicar a localização e a distância de uma fonte de pólen a outros membros da colmeia --também se acredita que odores percebidos ajudam a direcionar outras abelhas de volta ao mesmo local de coleta.

Cientistas solucionam morte em série de abelhas nos EUA

Agora, outros pesquisadores descreveram como as abelhas operárias fazem, inicialmente, voos de treino para aprender a navegar da colmeia ao pólen e voltar. "Esses voos são um pré-requisito para um retorno de sucesso", escreveram pesquisadores numa carta à revista "Nature" publicada em 2000.

Cientistas de Illinois e da Inglaterra discutiram o uso do radar para rastrear os voos de treino, que preparam as abelhas para se tornar "buscadoras" com cerca de três semanas de idade. Os voos têm a mesma duração, mas cada voo sucessivo é mais rápido e leva as abelhas para mais longe.

O voo geralmente foca numa estreita faixa da área ao redor, de forma que as abelhas tenham a chance de enxergar a colmeia e a paisagem de diversos pontos de vista, segundo os pesquisadores.

Os cientistas descobriram que quaisquer mudanças no caminho do voo são relacionadas ao número de voos realizados anteriormente, e não à idade cronológica da abelha, o que sugerere "um processo de aprendizado adaptado a alterações nas condições do clima, à disponibilidade de flores e às necessidades das colônias

UM MUSEU DIFERENTE, ACREDITEM!!

A suinocultura do Rio Grande do Sul tem posição de destaque no cenário nacional. Somente neste ano, o Estado liderou o ranking das exportações brasileiras de carne suína de janeiro a agosto. Com tamanha importância, o setor ganhou, há alguns anos, o Museu do Suíno. Localizado no município de Cachoeira do Sul (RS), o Museu do Suíno conta a história do setor e mostra para a sociedade um pouco mais sobre este animal fascinante, o suíno, e todas as suas vantagens.

O local possui seções específicas que destacam o papel do suíno na alimentação humana, farmácia, medicina, utilidades gerais e agricultura.

Conheça mais sobre o Museu do Suíno acessando o site, agora reformulado - www.museudosuino.org . No site é possível fazer um "tour" virtual pelo local e conhecer as curiosidades que o museu apresenta ao visitante.

Entre as curiosidades presentes no museu, podem-se destacar, por exemplo:

-Jogo dos porquinhos: É uma versão atual de um jogo criado pelos vikings e que depois daria origem aos atuais jogos de dados. Ao jogar os porquinhos, conforme a posição em que caíssem era feita a pontuação.

- Lata de banha do extinto frigorífico Wilson do Brasil: Ele recebeu o primeiro registro de SIF no País. O SIF n. 1 foi posteriormente comprado pela Sadia. Para se ter uma noção da importância da banha, ela era vendida em latas específicas. Hoje a lata custaria muito mais do que o produto ela traz.

- O livro Moléstias dos Suínos, de Cícero Neiva, de 1940: As doenças listadas no livro já praticamente não existem mais na suinocultura de hoje ou perderam completamente a importância. Para se ver como mudou a suinocultura nestes 60 anos.

- Uma prensa para produção artesanal de torresmo e banha do século 19: Ela é de origem alemã e foi resgatada de uma fazenda em Agudo, no interior do RS. Ao gerar a manivela e prensar a carne, se conseguia extrair de um lado a banha e de outro o torresmo.

Redação Suinocultura Industrial

SUÍNOS

Há três anos, a Embrapa Suínos e Aves estuda a produção de suínos em família. A nova técnica permite que leitões convivam desde o nascimento até o abate e é indicada para o agricultor familiar, que possui um número reduzido de matrizes.

Diferente do sistema convencional intensivo ou industrial, a produção familiar não permite a mistura de leitões de diferentes fêmeas, o que gera menos estresse para os animais, além de melhor sanidade e bem-estar para os animais, reduzindo perdas na produção.

O sistema também é mais econômico para o pequeno produtor porque evita a compra de remédios usados em tratamentos preventivos para os suínos, muito comuns na suinocultura intensiva convencional, que requer uma maior quantidade de animais em espaços reduzidos.

O pesquisador Nelson Mores, da Embrapa Suínos e Aves, explica que a produção de suínos em família é perfeitamente viável para os pequenos produtores como alternativa para agregar valor, ofertando ao mercado um produto diferenciado.


DONTE: EMBRAPA

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dia de Campo na Tv - Planejamento dos recursos naturais garantem sustent...

Rio Rural - Educação Ambiental

FEBRE AFTOSA

Amapá, Amazonas e Pará mudam a classificação de risco para febre aftosa

Em Brasília A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura publicou hoje (7) no Diário Oficial da União uma instrução normativa que muda a classificação de risco da febre aftosa no Pará e em mais dois Estados do Norte: Amapá e Amazonas.

O centro-sul do Pará (46 municípios) e as cidades de Boca do Acre e Guajará (Amazonas) apresentam a mesma classificação, ou seja, livre de aftosa com vacinação. Os demais Estados da região Nordeste e o nordeste do Pará são considerados como médio risco para a doença. Roraima e o noroeste do Pará, como alto risco. E Amazonas e Amapá, risco desconhecido.

Ao todo, 14 Estados e o Distrito Federal são livres da doença com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Tornar o Brasil livre da febre aftosa com vacinação até o fim do ano é meta do Ministério da Agricultura. Hoje, todos os Estados e o Distrito Federal participam das campanhas de vacinação, exceto Santa Catarina, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como livre de febre aftosa sem vacinação desde 2007.

A doença é contagiosa. Causa febre e bolhas na boca, nas narinas, no focinho, nas tetas e nos pés dos animais de casco fendido. Foi detectada na Itália, em 1514. No Brasil, o primeiro registro ocorreu em 1895, no Triângulo Mineiro. As espécies mais suscetíveis são bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos.

Como prevenção, o Ministério da Agricultura realiza ações desde 1934, quando foi publicado o Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária Animal. Mas as instruções específicas para o controle da doença, que incluía a vacinação, foram definidas em 1950, e as campanhas organizadas tiveram início em 1965.



FONTE: AGENCIA BRASIL

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Produção de leite em propriedades familiares: renda e sustentabilidade 2de2

CAPIM TANZÂNIA

O capim-Tanzânia-1 (Panicum maximum cv. Tanzânia-1) é uma gramínea com plantas de até 1,3 m de altura; as folhas e bainhas não apresentam pilosidade nem cerosidade. Os colmos são suavemente arroxeados e as inflorescências são panículas com espiguetas arroxeadas, sem pilosidade e semelhantes às do capim-colonião comum.

Características agronômicas - requer solos de média a alta fertilidade, mostrando-se exigente quanto ao fósforo, nitrogênio e potássio. No entanto, é capaz de obter, em torno de 37% do nitrogênio necessário ao seu crescimento, via fixação biológica. Em solos com 5 a 8 mg/kg de fósforo, apresenta excelente vigor no estabelecimento, com rápido fechamento da vegetação. Seus rendimentos de MS podem variar de 16 a 20 t/ha/ano. Apresenta teores de PB entre 8 e 13% ao longo do ano, DIVMS de 55 a 70% e alta percentagem de folhas, cerca de 80%, a qual é semelhante a do Tobiatã e superior a do colonião-comum (65%). Produz durante o período seco cerca de 10,5% de seu rendimento anual de forragem, desempenho este três vezes superior ao do colonião comum. Devido ao porte médio e menor fibrosidade dos colmos, não apresenta muita rejeição de consumo como ocorre com as touceiras de Tobiatã e colonião, após o florescimento. É bem aceito por bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos. Consorcia-se bem com leguminosas (P. phaseoloides, D. ovalifolium, C. macrocarpum, C. acutifolium, C. mucunoides, S. guianensis, A. pintoi ). O florescimento está concentrado em abril-maio e seus rendimentos de sementes podem variar de 100 a 200 kg/ha. Possui maior resistência às cigarrinhas-das-pastagens, em relação ao colonião e Tobiatã. Até o momento, tem demonstrado baixa susceptibilidade às doenças foliares, bem como média resistência ao carvão ou cárie do sino que afeta as inflorescências e que pode comprometer seriamente a produção de sementes.

Estabelecimento - A semeadura deve ser realizada no início do período chuvoso (outubro/ novembro). O plantio pode ser em sulcos espaçados de 0,5 a 1,0 m entre si ou a lanço. A profundidade de plantio deve ser de 1,5 a 3,0 cm. A densidade de semeadura varia de 10 a 15 kg/ha, dependendo da qualidade das sementes e do método de plantio. Quando em consorciação com leguminosas, o plantio pode ser feito a lanço ou em linhas espaçadas de 1,0 a 1,5 m. Para os solos ácidos, recomenda-se 2,0 a 3,0 t/ha de calcário dolomítico (PRNT = 100%) e a aplicação de 80 a 120 kg de P2O5/ha. O nível crítico interno de fósforo, relacionado com 90% da produção máxima de MS, foi estimado em 2,14 g/kg de P. A adubação potássica deve ser realizada quando os teores deste nutriente forem inferiores a 35 mg/kg, sugerindo-se a aplicação de 40 a 60 kg de K2O/ha. Em áreas de cerrado recém-desmatadas, recomenda-se aplicar 30 kg de enxofre/ha e 30 a 40 kg de FTE BR-16/ha.

Manejo e utilização - o primeiro pastejo deve ser realizado 90 a 120 dias após o plantio. Pastagens bem formadas e manejadas apresentam uma capacidade de suporte de 1,5 a 2,5 UA/ha no período chuvoso e 0,8 a 1,0 UA/ha no período seco. Os ganhos de peso/an/dia podem variar de 500 a 800 g no período chuvoso e de 200 a 400 g no período seco. Os ganhos de peso/ha/ano estão em torno de 300 a 500 kg. Em Rondônia, utilizando-se cargas animal de 2,5 e 1,2 UA/ha, respectivamente para os períodos chuvoso e seco, os ganhos de peso foram de 0,573 e 0,321 kg/an/dia, os quais foram superiores aos observados com pastagens de P. maximum cvs. Mombaça e Centenário. O pastejo deve ser iniciado quando as plantas atingem entre 0,8 e 1,2 m de altura, as quais devem ser rebaixadas até cerca de 30 cm acima do solo. Sempre que possível utilizar pastejo rotativo, de modo a otimizar o desempenho animal. Como apresenta moderada resistência à seca, recomenda-se seu diferimento (veda) no final do período chuvoso (meados de março a abril), visando o acúmulo de forragem de boa qualidade para utilização durante o período de estiagem.

FONTE: Embrapa

CAPIM BRACHIARÃO

Gramíneas Forrageiras [Brizantão, Brachiarão ou Marandu]
O capim-marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu) é uma gramínea forrageira perene de hábito de crescimento cespitoso, formando touceiras de até 1,0 m de diâmetro e afilhos com altura de até 1,5 m. Apresenta rizomas horizontais curtos, duros, curvos, cobertos por escamas glabras de cor amarela a púrpura. Suas raízes são profundas o que favorece sua sobrevivência durante períodos de seca prolongadas.
Originário da África tropical, encontra-se amplamente distribuído na maioria dos cerrados tropicais e em áreas anteriormente sob vegetação de florestas da região amazônica.
Clima e solo - vegeta bem em altitudes que variam desde o nível do mar até 1.800 m, principalmente em regiões onde a precipitação oscila entre 1.000 e 3.500 mm/ano. Desenvolve-se bem em diferentes tipos de solos apresentando boa adaptação aos solos arenosos ou argilosos, desde que bem drenados.

Características agronômicas - boa adaptação e produção de forragem em solos de média fertilidade natural; excelente comportamento em solos arenosos; sistema radicular profundo o que permite a obtenção de água durante os períodos de seca; requer solos bem drenados e não tolera o encharcamento prolongado; resistente ao ataque das cigarrinhas-das-pastagens; apresenta maior palatabilidade que as outras espécies de Brachiaria; a dormência das sementes pode ser rompida após 4 a 5 meses de armazenamento ou acelerada mediante escarificação com ácido sulfúrico. Por apresentar hábito de crescimento semi-ereto, forma consorciações bastante equilibradas com leguminosas forrageiras como P. phaseoloides, D. ovalifolium, A. pintoi, C. macrocarpum, C. acutifolium e S. guainaensis. Responde satisfatoriamente à aplicação de doses moderadas de calcário dolomítico (1,5 a 2,0 t/ha) e de fósforo (60 a 100 kg de P2O5). O nível crítico interno de P foi estimado em 1,62 g/kg, o qual foi obtido com a aplicação de 35,7 kg/ha de P.

Estabelecimento - a semeadura deve ser realizada no início do período chuvoso (outubro/ novembro). O plantio pode ser em sulcos espaçados de 0,6 a 1,0 m entre si, a lanço ou em covas (0,5 x 0,5 m) quando se utiliza mudas. A profundidade de semeadura deve ser de 2,0 a 3,0 cm, já que as sementes são pequenas, o que pode ser obtido pela passagem de um rolo compactador. A densidade de semeadura varia de 10 a 15 kg/ha, dependendo da qualidade das sementes e do método de plantio. Quando em consorciação com leguminosas, o plantio pode ser feito a lanço ou em linhas espaçadas de 1,0 a 1,5 m.

Produtividade e composição química da forragem - sua produtividade de forragem, em geral, é bastante elevada, no entanto, pode ser afetada por diversos fatores (solo, espaçamento, densidade de plantio, manejo e condições climáticas). Em Rondônia, as produções de MS estão em torno de 10 a 12 e, 2 a 4 t/ha, respectivamente para os períodos chuvoso e seco. O valor nutritivo é considerado entre moderado e bom, considerando-se consumo, digestibilidade e composição química. Com duas a seis semanas de rebrote apresenta, em média, DIVMS entre 65 e 72%; teores de PB entre 7 e 15%; teores de fósforo de 0,15 e 0,17% e de cálcio entre 0,14 e 0,22%.

Manejo - pastagens bem formadas e manejadas apresentam uma capacidade de suporte de 1,5 a 2,5 UA/ha no período chuvoso e 1,0 a 1,5 UA/ha no período seco, dependendo do sistema de pastejo adotado e da disponibilidade de forragem. Sempre que possível utilizar pastejo rotativo, de modo a otimizar o desempenho animal. Recomenda-se retirar os animais da pastagem quando as plantas forem rebaixadas entre 25 e 30 cm de altura. Os ganhos de peso podem variar de 450 a 600 g/an/dia e entre 400 e 500 kg/ha/ano. Visando conciliar produtividade e qualidade de forragem, as pastagens podem ser diferidas em março para utilização em junho e julho e, em abril para utilização em agosto e setembro. Com este sistema, são obtidos rendimentos de MS entre 5 e 7 t/ha; teores de PB entre 6 e 8% e coeficientes de DIVMS entre 50 e 59%

FONTE:EMBRAPA

CAPIM MOMBAÇA

Gramíneas Forrageiras [Mombaça]
O capim-Mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça) é uma gramínea que forma touceiras com até 1,65 m de altura e folhas quebradiças. Os colmos são levemente arroxeados. As folhas possuem poucos pêlos na face superior e as bainhas são glabras, mas ambas não apresentam cerosidade. A inflorescência é do tipo panícula semelhante à do capim-colonião comum.
Características agronômicas - tal qual a maioria das cultivares de capim-colonião, requer solos de média a alta fertilidade para um bom e rápido estabelecimento, bem como para cobertura total do solo. No entanto, os resultados obtidos até o momento demonstram que esta gramínea é mais eficiente na utilização do fósforo disponível.Os rendimentos de MS estão em torno de 15 a 20 t/ha/ano. Em parcelas sob cortes mecânicos, o Mombaça produziu 130% mais que o colonião comum e 28% mais que a cultivar Tanzânia-1.


Durante o período seco, produz cerca de 12 a 15% de seu rendimento anual de forragem. Em Rondônia, pastagens de Mombaça, submetidas a cargas animais de 2,5 e 1,5 UA/ha, respectivamente para os períodos chuvoso e seco, apresentaram rendimentos de 4,9 e 2,5 t/ha. Seus teores de PB variam entre 10 e 12% ao longo do ano. Apresenta alta percentagem de folhas, cerca de 82% durante o ano. É bem aceito por bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos. Devido ao porte cespitoso, consorcia-se bem com leguminosas (P. phaseoloides, D. ovalifolium, C. macrocarpum, C. acutifolium, C. mucunoides, S. guianensis). O florescimento está concentrado nos meses de abril-maio e seus rendimentos de sementes podem variar de 100 a 140 kg/ha. O Mombaça revelou-se medianamente resistente às cigarrinha-das-pastagens, mostrando-se superior à cultivar Tobiatã, mas inferior à Tanzânia.

Estabelecimento - a semeadura deve ser realizada no início do período chuvoso (outubro/ novembro). O plantio pode ser em linhas espaçadas de 0,5 a 1,0 m entre si ou a lanço. a profundidade de plantio deve ser de 2 a 4 cm. A densidade de semeadura varia de 10 a 15 kg/ha, dependendo da qualidade das sementes e do método de plantio. Quando em consorciação com leguminosas, o plantio pode ser feito a lanço ou em linhas espaçadas de 1,0 a 1,5 m. Para os solos ácidos, recomenda-se 2,0 a 3,0 t/ha de calcário dolomítico (PRNT = 100%) e a aplicação de 80 a 120 kg de P2O5/ha. Em Rondônia, o fósforo foi o nutriente mais limitante à produção de forragem, com reflexos negativos em sua composição mineral, constituindo-se, portanto, em fator indispensável para o estabelecimento de pastagens de capim-Mombaça. O enxofre e o potássio também são limitantes, porém com menor intensidade; os efeitos da omissão de nitrogênio e da calagem foram pouco expressivos, enquanto que a ausência de micronutrientes não afetou significativamente os rendimentos de forragem da gramínea. A adubação potássica deve ser realizada quando os teores deste nutriente forem inferiores a 40 mg/kg, sugerindo-se a aplicação de 40 a 60 kg de K2O/ha. Para áreas de cerrado recém desmatadas, recomenda-se aplicar 30 kg/ha de enxofre e 30 a 40 kg/ha de uma fórmula de FTE que contenha cobre, zinco, boro e molibdênio.

Manejo e utilização - o primeiro pastejo deve ser realizado 90 a 120 dias após o plantio. Pastagens bem formadas e manejadas apresentam uma capacidade de suporte de 2,0 a 2,5 UA/ha, durante o período chuvoso, e de 0,8 a 1,0 UA/ha no período seco. Os ganhos de peso/an/dia variam de 450 a 700 g no período chuvoso e de 150 a 350 g na época de estiagem. Os ganhos de peso/ha estão em torno de 350 a 500 kg. Em Rondônia, utilizando-se cargas animal de 2,0 e 1,3 UA/ha, respectivamente para os períodos chuvoso e seco, os ganhos de peso foram de 0,498 e 0,235 kg/na/dia, os quais foram semelhantes aos observados com pastagens de P. maximum cv. Centenário. O pastejo deve ser iniciado quando as plantas atingem entre 1,2 a 1,6 m de altura, as quais devem ser rabaixadas até cerca de 30 cm acima do solo. Sempre que possível utilizar pastejo rotativo, de modo a otimizar o desempenho animal e a persistência da pastagem. Como apresenta moderada resistência à seca, recomenda-se seu diferimento (veda) no final do período chuvoso (meados de março a abril), visando o acúmulo de forragem de boa qualidade para utilização durante o período de estiagem

FONTE: EMBRAPA

AGRICULTURA FAMILIAR

Apesar do aporte significativo de investimentos e do fato de representar um setor estratégico para o desenvolvimento do País, cerca de 50% dos agricultores familiares ainda não dispõem de qualquer assistência técnica e extensão rural. Torna-se fundamental incentivar a inovação tecnológica em consonância com os desafios atuais da agricultura familiar, fomentando a produção de alimentos, a diversificação da produção, a adequação ambiental e a organização da produção para a inserção em novos mercados.

Neste contexto, buscando desenvolver e fortalecer ainda mais a agricultura familiar no País, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lançam Edital conjunto para apoiar projetos de pesquisa científica, tecnológica e extensão que desenvolvam ações de experimentação, validação e disponibilização participativa de tecnologias apropriadas à agricultura familiar e de projetos que visem à implantação e consolidação de núcleos de Agroecologia nas instituições de ensino.

O Edital prevê a aplicação de recursos financeiros no valor global estimado de R$ 16.2 milhões a serem repassados pela Secretaria da Agricultura Familiar ao CNPq. Serão apoiadas duas chamadas, uma abrangendo projetos que desenvolvam atividades de extensão rural com foco em inovação tecnológica orientadas para a sustentabilidade da atividade produtiva da agricultura familiar nas suas múltiplas dimensões, e a segunda selecionará projetos de implantação ou consolidação de Núcleos de Pesquisa e Extensão em Agroecologia nas instituições de ensino, contribuindo para ampliar a produção científica e a extensão rural a partir dos princípios da Agroecologia junto aos agricultores familiares, fortalecendo parcerias com a assistência técnica e extensão rural visando qualificar a formação de professores, alunos e técnicos.

Pretende-se que as ações apoiadas forneçam opções econômicas e sociais para a geração de renda para as famílias beneficiadas, permitindo a sucessão das gerações nos seus territórios originais, contribuindo para a inclusão social das famílias e melhorando a qualidade de vida no campo.

Os recursos serão destinados à apoiar dois projetos por estado em cada uma das chamadas descritas. Caso o somatório das propostas aprovadas em algum dos estados seja inferior ao volume de recursos estabelecido, a diferença poderá ser utilizada na contratação de propostas de outros estados, seguindo uma ordem de classificação por chamada. O valor máximo a ser financiado por proposta na Chamada 1 é de R$ 200 mil e na Chamada 2 de R$ 100 mil.

O proponente deve ter título de mestre ou doutor, currículo cadastrado na Plataforma Lattes e vínculo celetista ou estatutário com a instituição de execução do projeto. O pesquisador aposentado pode apresentar proposta desde que tenha título de doutor, currículo também cadastrado na Plataforma Lattes, comprove manter atividades acadêmico-científicas e apresente declaração da instituição de pesquisa ou de pesquisa e ensino concordando com a execução do projeto .

As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas, até 11 de novembro. Os resultados serão divulgados a partir de 29 de novembro.

FONTE:ESTADÃO

Sistema alternativo de criação de galinhas Caipira.

Dia de campo na tv - Piscicultura e suinocultura: boas práticas na produ...

AQUECIMENTO GLOBAL

Aquecimento prejudica a agricultura
Entre os impactos que o aquecimento global deve provocar nas próximas décadas está a redução da produtividade na agricultura. Um ambiente mais quente será prejudicial, principalmente nas regiões tropicais, onde as temperaturas já são mais elevadas. Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) aponta que, mesmo não sendo percebida no médio prazo, até o ano de 2100 a lucratividade da agricultura no Brasil deve ser reduzida entre 9,4% e 26% - dependendo da quantidade de poluentes emitidos na atmosfera. A agricultura familiar, com menos acesso à tecnologia e a recursos, deve ser a mais afetada.

Investimentos em pesquisa e tecnologia podem fazer as espécies de plantas se adaptarem melhor às temperaturas elevadas. Mesmo assim, as mudanças climáticas terão impacto no preço das propriedades rurais, em especial as localizadas no Norte e no Nordeste do país. Já no Sul e no Sudeste, o clima mais quente pode até contribuir para aumentar aprodutividade.

Nas alternativas apontadas pelo Ipea para minimizar tais impactos estão a mudança das matrizes energéticas, com a prioridade para os biocombustíveis e fontes renováveis. Entretanto, mais do que diminuir os impactos, já iniciados, será preciso ajudar as pessoas a se adequarem às mudanças do clima.

"Essas adaptações têm sido feitas desde sempre, pois as variações climáticas sempre aconteceram. A preocupação maior é com a velocidade das mudanças e na forma que os agricultores, principalmente da agricultura familiar, vão se adaptar para conviverem com um planeta mais quente e também buscando alternativas à uma provável queda na produtividade", considera um dos autores do estudo do Ipea, o biólogo Diego Lindoso, da Rede Clima - formada por 10 instituições brasileiras, entre as quais a Universidade Federal de Brasília (UNB), onde desenvolve pesquisa sobre mudanças climáticas e desenvolvimento regional.

Lindoso ressalta a importância coordenar investimentos em educação, estímulo ao associativismo e arealização de políticas públicas com foco na agricultura familiar como formas de permitir o acesso às informações e às políticas públicas. "No Nordeste, principalmente, há pouca tradição na organização de associações, que junto com a falta de regularização da posse da terra, dificulta o acesso a financiamentos", lembra o biólogo, para quem só ações paralelas, em diversas áreas, poderão minimizar os impactos do aquecimento global para os mais pobres.

"A maioria das pessoas que entrevistamos nunca ouviu falar em aquecimento global ou mudanças climáticas. Mas, à medida que elas têm acesso à instrução, acabam se apropriando das informações e criando alternativas. Não adianta estudar e atuar apenas em como o clima se comporta, se não existe atenção sobre como a população se comporta", diz.

FONTE:GOOGLE NOTICIAS