Produção brasileira de biodiesel deve crescer 50% em 2010
A produção brasileira de biodiesel deve crescer 50% em 2010 em relação a 2009, alcançando 2,4 bilhões de litros. A previsão e os avanços do mercado de biodiesel no Brasil devem ser apresentados nesta quinta-feira (30/09) pelo secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, durante o I Seminário Internacional Universidade-Sociedade-Estado, que acontece até sexta-feira (01/10), em Buenos Aires, Argentina.
Durante o encontro, representantes de governo e acadêmicos do Chile, Paraguai, Uruguai, Brasil e Argentina discutirão políticas públicas adotadas para impulsionar o uso de energias renováveis.
De acordo com o secretário, o programa brasileiro de biodiesel, com apenas cinco anos, já mostra resultados expressivos. A produção do biocombustível saiu de 732 mil litros, em 2005, para 1,6 bilhão de litros, em 2009. “O governo criou condições e o mercado respondeu bem. Por isso, conseguimos antecipar em três anos o percentual da mistura obrigatória de 5% (B5) de biodiesel ao diesel”, explica.
A mistura obrigatória de biodiesel ao diesel foi instituída por lei em 2005 e prevê uma ampliação gradativa de percentual. O B5 deveria vigorar a partir janeiro de 2013, mas a regra foi antecipada para 2010. Segundo Bertone, a resposta do setor produtivo, tanto no contexto industrial como agrícola, possibilitou a medida. “A disponibilidade de óleo e a capacidade de processamento permitiu o atendimento de 5% da demanda de diesel no país, que deverá atingir 45 bilhões de litros em 2010”, informa o secretário.
Outro ponto que será abordado é a diversificação de matérias-primas para produção do biocombustível, essencial para a promoção do desenvolvimento regional, um dos focos centrais do programa brasileiro. O biodiesel é feito, principalmente, a partir de soja, sebo bovino e caroço de algodão, produtos mais competitivos. A palma de óleo (dendê), oleaginosa mais produtiva do mundo, é apontada como alternativa. Cada hectare de palma rende até cinco toneladas de óleo, enquanto a soja alcança em torno de 500 quilos de óleo por hectare.
O secretário lembra que, para incentivar a produção de palma de óleo, o governo federal lançou, em maio, o Programa de Produção Sustentável da Palma de Óleo no Brasil, que indica áreas aptas para o cultivo, oferece linhas facilitadas de crédito e define investimentos em pesquisa e desenvolvimento da cultura. Até 2011, o governo vai aplicar R$ 60 milhões em melhoramento genético, ampliação da capacidade de produção de sementes e estabelecer parcerias internacionais com centros de excelência em palma de óleo.
FONTE: GLOBO RURAL
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
RÃ
O agora possível aproveitamento integral da carne de rã promete estimular a criação no País. A novidade, uma iniciativa da Embrapa Agroindústria de Alimentos, do Rio, consiste no aproveitamento da carne da região do dorso da rã, normalmente descartada pelos criadores. A pesquisa, incluindo os testes sensoriais, de qualidade e de validade, levou três anos e resultou em três produtos preparados à base da carne de dorso: um patê, um tipo de salsicha e uma conserva de carne desfiada. "Antes, a carne do dorso não tinha valor comercial", diz a pesquisadora Ângela Aparecida Lemos Furtado, responsável pelo trabalho.
Segundo o pesquisador André Yves Cribb, da Embrapa, a região do dorso da rã tem muito osso e cartilagem, dificultando a retirada da carne. "Por ser trabalhoso, os criadores aproveitam só a coxa, considerada a parte nobre da rã." Para facilitar o processo de separar a carne do osso e da cartilagem, a pesquisa testou uma despolpadora - equipamento já usado em pescado - e deu certo. "Essa despolpadora que custa por volta da R$ 30 mil já existe no mercado", diz Cribb. O estudo da viabilidade econômica da tecnologia, já que o criador tem de instalar uma agroindústria para processar a carne, está sendo concluído, informa Cribb.
Animado, o ranicultor Luiz Carlos Dias Faria, do Ranário Toca do Lobo, em São José dos Campos (SP), diz que a pesquisa pode ajudar a popularizar o consumo de carne de rã. "Com o quilo a R$ 40 não dá para aumentar o consumo. Por isso é importante essa iniciativa de fazer hambúrguer, patê, salsicha, linguiça e nuggets, que ajuda a agregar valor à produção", diz o ex-piscicultor, responsável por reerguer a atividade no Brasil com o desenvolvimento da tecnologia de criação de rãs em piscinas de lona.
Nugget. Faria, em parceria com o curso de Gastronomia da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), está testando receitas preparadas à base de carne de rã. Ele fornece toda a matéria-prima. "O nugget tem muito potencial e pode compor a merenda escolar de creches de São José dos Campos, já que a carne de rã é magra e nutritiva", diz o coordenador do curso, Warner Rodrigo Aurichio. "Vamos continuar as pesquisas e avaliar o interesse do mercado."
O sistema criado por Faria, mais vantajoso em comparação à criação em tanques de alvenaria, foi lançado em 2007 e já é usado por cerca de 50 ranicultores de todo o País. Alguns trocaram o sistema de criação em tanques de alvenaria pelas piscinas de lona. Um kit para a engorda de 250 quilos de rã custa R$ 1.200.
Para ter escala comercial, são necessários pelo menos quatro kits, que podem ser usados em sistema de rodízio. Faria produziu, em setembro, 75 mil imagos (rãzinha com cauda), e vende para outros ranicultores fazerem a engorda. O ranário possui 300 metros quadrados e 100 piscinas.
"Além de ser muito mais higiênica, a piscina de lona evita que a rã se machuque ao se alimentar, já que a ração flutua. No tanque de alvenaria, ao tentar abocanhar a ração no fundo do tanque, muitas rãs se machucam", diz o ranicultor José Olímpio Moreira, que está na atividade há mais de 35 anos e hoje é funcionário no Ranário Toca do Lobo. "No sistema convencional, o tratador também tem de entrar no tanque, o que aumenta o risco de contaminações e mortes das rãs."
Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Organismos Aquáticos (Abracoa), Manuel Braz, a criação em piscinas de lona é o futuro. "O custo da criação em alvenaria é muito alto. A criação em piscinas é viável para pequenos produtores e isso pode ajudar o País a aumentar a escala de produção. É importante, porém, que a instalação do ranário seja feita em região apropriada, de clima quente", diz Braz, que preside a Câmara Setorial de Aquicultura e Pesca do Estado. "Estamos também discutindo na câmara a ampliação do abate artesanal, para incentivar criadores."
Segundo o pesquisador André Yves Cribb, da Embrapa, a região do dorso da rã tem muito osso e cartilagem, dificultando a retirada da carne. "Por ser trabalhoso, os criadores aproveitam só a coxa, considerada a parte nobre da rã." Para facilitar o processo de separar a carne do osso e da cartilagem, a pesquisa testou uma despolpadora - equipamento já usado em pescado - e deu certo. "Essa despolpadora que custa por volta da R$ 30 mil já existe no mercado", diz Cribb. O estudo da viabilidade econômica da tecnologia, já que o criador tem de instalar uma agroindústria para processar a carne, está sendo concluído, informa Cribb.
Animado, o ranicultor Luiz Carlos Dias Faria, do Ranário Toca do Lobo, em São José dos Campos (SP), diz que a pesquisa pode ajudar a popularizar o consumo de carne de rã. "Com o quilo a R$ 40 não dá para aumentar o consumo. Por isso é importante essa iniciativa de fazer hambúrguer, patê, salsicha, linguiça e nuggets, que ajuda a agregar valor à produção", diz o ex-piscicultor, responsável por reerguer a atividade no Brasil com o desenvolvimento da tecnologia de criação de rãs em piscinas de lona.
Nugget. Faria, em parceria com o curso de Gastronomia da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), está testando receitas preparadas à base de carne de rã. Ele fornece toda a matéria-prima. "O nugget tem muito potencial e pode compor a merenda escolar de creches de São José dos Campos, já que a carne de rã é magra e nutritiva", diz o coordenador do curso, Warner Rodrigo Aurichio. "Vamos continuar as pesquisas e avaliar o interesse do mercado."
O sistema criado por Faria, mais vantajoso em comparação à criação em tanques de alvenaria, foi lançado em 2007 e já é usado por cerca de 50 ranicultores de todo o País. Alguns trocaram o sistema de criação em tanques de alvenaria pelas piscinas de lona. Um kit para a engorda de 250 quilos de rã custa R$ 1.200.
Para ter escala comercial, são necessários pelo menos quatro kits, que podem ser usados em sistema de rodízio. Faria produziu, em setembro, 75 mil imagos (rãzinha com cauda), e vende para outros ranicultores fazerem a engorda. O ranário possui 300 metros quadrados e 100 piscinas.
"Além de ser muito mais higiênica, a piscina de lona evita que a rã se machuque ao se alimentar, já que a ração flutua. No tanque de alvenaria, ao tentar abocanhar a ração no fundo do tanque, muitas rãs se machucam", diz o ranicultor José Olímpio Moreira, que está na atividade há mais de 35 anos e hoje é funcionário no Ranário Toca do Lobo. "No sistema convencional, o tratador também tem de entrar no tanque, o que aumenta o risco de contaminações e mortes das rãs."
Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Organismos Aquáticos (Abracoa), Manuel Braz, a criação em piscinas de lona é o futuro. "O custo da criação em alvenaria é muito alto. A criação em piscinas é viável para pequenos produtores e isso pode ajudar o País a aumentar a escala de produção. É importante, porém, que a instalação do ranário seja feita em região apropriada, de clima quente", diz Braz, que preside a Câmara Setorial de Aquicultura e Pesca do Estado. "Estamos também discutindo na câmara a ampliação do abate artesanal, para incentivar criadores."
PRESERVAÇÃO É VIDA
LONDRES - Cerca de 22% das plantas do mundo estão ameaçadas de extinção, segundo uma pesquisa que avaliou os perigos que ameaçam as espécies vegetais.
O estudo, que envolveu cientistas britânicos, indica que os muitas das 380.000 espécies diferentes conhecidas corem o risco de desaparecer como os mamíferos e estão mais ameaçados que os pássaros.
Um grupo de cientistas do Kew Gardens de Londres, do Museu de História Natural de Londres e da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) apurou que a maior ameaça ao habitat de plantas é a ação humana.
A destruição da mata atlântica da América do Sul, derrubadas e queimadas de áreas florestais em Madagáscar, as plantações de palma para produção de azeite na Indonésia e a agricultura intensiva na Europa e América são as grandes ameaças aos habitats naturais das plantas.
O estudo indica que entre 80.000 e 100.000 espécies de plantas estão ameaçadas de extinção em todo o mundo, um número 50 vezes superior ao número de espécies nativas nas ilhas britânicas.
Para chegar a esta conclusão, o relatório tomou como referência 7.000 plantas pertencentes a cinco grupos principais de vegetais que incluem musgos, samambaias, coníferas, algumas flores, como orquídeas, gramíneas e leguminosas.
Tanto as espécies raras como as mais comuns foram avaliadas para se ter uma visão mais clara do seu futuro, em contraste com a atual Lista Vermelha de espécies de plantas ameaçadas desenvolvida pela IUCN, compreendendo apenas 3 por cento das plantas existentes já que está focada nas que correm risco de extinção.
Os pesquisadores descobriram que 22% destas espécies podem ser classificadas como "criticamente ameaçadas" de extinção, apenas "em perigo" ou "vulneráveis".
Cerca de 10% ainda não estão em perigo, mas estarão se não tomarmos as medidas adequadas, como acontece com a flor conhecida como snowdrops, que chegou ao Reino Unido como uma espécie invasora, mas está perdendo terreno em sua habitat natural na Europa Central e Oriental.
A maioria das espécies ameaçadas são nativas de florestas tropicais, onde cresce a maior variedade de plantas, e de ilhas que estão no meio do oceano, como Páscoa e Bermudas.
O grupo das gimnospermas, da qual pertencem as coníferas, é o mais ameaçado, com cerca de 36% das espécies do componente de risco.
O diretor do Kew Royal Botanic Gardens, Stephen Hopper, disse que o estudo "confirma o que já suspeitava: Que as plantas estão ameaçados pela ação humana".
"Nós não podemos ficar parados enquanto as espécies desaparecem. As plantas são a base da vida na Terra, fonte de ar limpo, água, alimentos e combustível, e toda a vida animal depende delas", disse Hopper, que observou a necessidade de utilizar todas as ferramentas do conhecimento para evitar o desaparecimento da vida vegetal.
O estudo é publicado apenas algumas semanas antes de os funcionários da ONU reunirem-se em Nagoya (Japão) para discutir sobre a biodiversidade e definir metas para a proteção da natureza.
FONTE:ESTADÃO
O estudo, que envolveu cientistas britânicos, indica que os muitas das 380.000 espécies diferentes conhecidas corem o risco de desaparecer como os mamíferos e estão mais ameaçados que os pássaros.
Um grupo de cientistas do Kew Gardens de Londres, do Museu de História Natural de Londres e da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) apurou que a maior ameaça ao habitat de plantas é a ação humana.
A destruição da mata atlântica da América do Sul, derrubadas e queimadas de áreas florestais em Madagáscar, as plantações de palma para produção de azeite na Indonésia e a agricultura intensiva na Europa e América são as grandes ameaças aos habitats naturais das plantas.
O estudo indica que entre 80.000 e 100.000 espécies de plantas estão ameaçadas de extinção em todo o mundo, um número 50 vezes superior ao número de espécies nativas nas ilhas britânicas.
Para chegar a esta conclusão, o relatório tomou como referência 7.000 plantas pertencentes a cinco grupos principais de vegetais que incluem musgos, samambaias, coníferas, algumas flores, como orquídeas, gramíneas e leguminosas.
Tanto as espécies raras como as mais comuns foram avaliadas para se ter uma visão mais clara do seu futuro, em contraste com a atual Lista Vermelha de espécies de plantas ameaçadas desenvolvida pela IUCN, compreendendo apenas 3 por cento das plantas existentes já que está focada nas que correm risco de extinção.
Os pesquisadores descobriram que 22% destas espécies podem ser classificadas como "criticamente ameaçadas" de extinção, apenas "em perigo" ou "vulneráveis".
Cerca de 10% ainda não estão em perigo, mas estarão se não tomarmos as medidas adequadas, como acontece com a flor conhecida como snowdrops, que chegou ao Reino Unido como uma espécie invasora, mas está perdendo terreno em sua habitat natural na Europa Central e Oriental.
A maioria das espécies ameaçadas são nativas de florestas tropicais, onde cresce a maior variedade de plantas, e de ilhas que estão no meio do oceano, como Páscoa e Bermudas.
O grupo das gimnospermas, da qual pertencem as coníferas, é o mais ameaçado, com cerca de 36% das espécies do componente de risco.
O diretor do Kew Royal Botanic Gardens, Stephen Hopper, disse que o estudo "confirma o que já suspeitava: Que as plantas estão ameaçados pela ação humana".
"Nós não podemos ficar parados enquanto as espécies desaparecem. As plantas são a base da vida na Terra, fonte de ar limpo, água, alimentos e combustível, e toda a vida animal depende delas", disse Hopper, que observou a necessidade de utilizar todas as ferramentas do conhecimento para evitar o desaparecimento da vida vegetal.
O estudo é publicado apenas algumas semanas antes de os funcionários da ONU reunirem-se em Nagoya (Japão) para discutir sobre a biodiversidade e definir metas para a proteção da natureza.
FONTE:ESTADÃO
QUALIDADE É TUDO !!
Produzir leite com qualidade é fundamental para conquistar mercados e consumidores. No Brasil, a cadeia produtiva de leite busca se adequar às normas da Instrução Normativa Nº 51, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que estabelece regras para a produção, industrialização, transporte, conservação e manuseio do produto. O assunto foi debatido no IV Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite, realizado de 22 a 24 de setembro, em Florianópolis (SC).
O presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Alessandro Casado da Silva, participou do evento e constatou a preocupação do setor produtivo em se ajustar às normas da IN 51. “O evento foi muito bom e mostrou os caminhos que o setor deve traçar para alcançar uma produção de leite com qualidade”, afirmou. Um dos caminhos diz respeito a contagem bacteriana.
Segundo o coordenador de pecuária do Núcleo Técnico da Famato Guto Zanata, no evento foram apresentadas informações esclarecedoras sobre a Contagem Bacteriana Total (CBT), que traz a quantidade ideal de bactérias presentes em 1 ml de leite. Hoje, o limite máximo de CBT é de 750.000/ml. A partir do dia 1º de julho de 2011 a contagem exigida será de 100.000/ml. “Para se adequar aos novos parâmetros, o produtor terá que melhorar as condições de higiene na ordenha, nos utensílios utilizados e na limpeza dos tetos das vacas”, alertou Zanata.
Outra mudança que ocorrerá neste mesmo período é na Contagem de Células Somáticas (CCS), que indicam a reação dos animais às infecções presentes na glândula mamária. Atualmente, é exigido o máximo de 750.000 células somáticas por ml. No próximo ano a exigência será de 400.000/ml. Neste caso, o produtor deverá fazer controle efetivo de mastites (infecção na glândula mamária) no rebanho.
Os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país têm até julho de 2011 para cumprir os novos parâmetros da IN 51. Nas demais regiões, Norte e Nordeste, as novas regras entrarão em vigor a partir de julho de 2012.
A educação continuada ao homem do campo também foi outro destaque do congresso. Conforme Zanata, “sem a capacitação do produtor não é possível garantir qualidade na produção de leite”.
Durante o evento aconteceu uma reunião da Comissão Nacional de Pecuária de Leite, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que também contou com a participação de Alessandro Casado da Silva.
A próxima edição do Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite será realizada em 2012, em Campo Grande-MS
FONTE: GOOGLE AGROPECUÁRIA
O presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Alessandro Casado da Silva, participou do evento e constatou a preocupação do setor produtivo em se ajustar às normas da IN 51. “O evento foi muito bom e mostrou os caminhos que o setor deve traçar para alcançar uma produção de leite com qualidade”, afirmou. Um dos caminhos diz respeito a contagem bacteriana.
Segundo o coordenador de pecuária do Núcleo Técnico da Famato Guto Zanata, no evento foram apresentadas informações esclarecedoras sobre a Contagem Bacteriana Total (CBT), que traz a quantidade ideal de bactérias presentes em 1 ml de leite. Hoje, o limite máximo de CBT é de 750.000/ml. A partir do dia 1º de julho de 2011 a contagem exigida será de 100.000/ml. “Para se adequar aos novos parâmetros, o produtor terá que melhorar as condições de higiene na ordenha, nos utensílios utilizados e na limpeza dos tetos das vacas”, alertou Zanata.
Outra mudança que ocorrerá neste mesmo período é na Contagem de Células Somáticas (CCS), que indicam a reação dos animais às infecções presentes na glândula mamária. Atualmente, é exigido o máximo de 750.000 células somáticas por ml. No próximo ano a exigência será de 400.000/ml. Neste caso, o produtor deverá fazer controle efetivo de mastites (infecção na glândula mamária) no rebanho.
Os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país têm até julho de 2011 para cumprir os novos parâmetros da IN 51. Nas demais regiões, Norte e Nordeste, as novas regras entrarão em vigor a partir de julho de 2012.
A educação continuada ao homem do campo também foi outro destaque do congresso. Conforme Zanata, “sem a capacitação do produtor não é possível garantir qualidade na produção de leite”.
Durante o evento aconteceu uma reunião da Comissão Nacional de Pecuária de Leite, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que também contou com a participação de Alessandro Casado da Silva.
A próxima edição do Congresso Brasileiro de Qualidade do Leite será realizada em 2012, em Campo Grande-MS
FONTE: GOOGLE AGROPECUÁRIA
FRUTAS OURO BRASILEIRO !!
Pesquisadores apresentam variedades de frutas em congresso
Especialistas da Embrapa também farão palestras e cursos sobre técnicas de produção, uso de solo e melhoramento genético
Pesquisadores de dez unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentarão variedades de frutas durante o XXI Congresso Nacional de Fruticultura, que será realizado de 17 a 22 de outubro, em Natal (RN). Os especialistas da empresa, também uma das organizadoras do evento, farão palestras e ministrarão cursos sobre técnicas de produção, uso do solo, melhoramento genético, entre outros.
No estande reservado à Embrapa, os visitantes poderão conhecer a cultivar de pêssego BRS Kampai. Lançada no ano passado, a variedade tem como diferenciais baixa exigência de frio e sabor doce com leve acidez. Também estarão expostas cultivares de uva, amora, guaraná, banana e citros, incluindo degustação de geleias, sucos e biscoitos.
Desafios e oportunidades da citricultura, pesquisas desenvolvidas pela Embrapa para a fruticultura e o uso do solo estarão em debate em algumas das conferências programadas no congresso. Os pesquisadores da empresa ainda serão responsáveis por minicursos que abordarão, por exemplo, o cultivo de frutos vermelhos, técnicas de produção de uva e sua influência na qualidade do vinho.
O trabalho de melhoramento genético, que resultou na variedade de pêssego Kampai, será foco de curso ministrado pela pesquisadora Maria do Carmo Bassols Raseira, da unidade Clima Temperado de Pelotas (RS).
O congresso, promovido pela Sociedade Brasileira de Fruticultura, será realizado no Centro de Convenções de Natal. A programação completa está disponível no site do evento.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
Especialistas da Embrapa também farão palestras e cursos sobre técnicas de produção, uso de solo e melhoramento genético
Pesquisadores de dez unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentarão variedades de frutas durante o XXI Congresso Nacional de Fruticultura, que será realizado de 17 a 22 de outubro, em Natal (RN). Os especialistas da empresa, também uma das organizadoras do evento, farão palestras e ministrarão cursos sobre técnicas de produção, uso do solo, melhoramento genético, entre outros.
No estande reservado à Embrapa, os visitantes poderão conhecer a cultivar de pêssego BRS Kampai. Lançada no ano passado, a variedade tem como diferenciais baixa exigência de frio e sabor doce com leve acidez. Também estarão expostas cultivares de uva, amora, guaraná, banana e citros, incluindo degustação de geleias, sucos e biscoitos.
Desafios e oportunidades da citricultura, pesquisas desenvolvidas pela Embrapa para a fruticultura e o uso do solo estarão em debate em algumas das conferências programadas no congresso. Os pesquisadores da empresa ainda serão responsáveis por minicursos que abordarão, por exemplo, o cultivo de frutos vermelhos, técnicas de produção de uva e sua influência na qualidade do vinho.
O trabalho de melhoramento genético, que resultou na variedade de pêssego Kampai, será foco de curso ministrado pela pesquisadora Maria do Carmo Bassols Raseira, da unidade Clima Temperado de Pelotas (RS).
O congresso, promovido pela Sociedade Brasileira de Fruticultura, será realizado no Centro de Convenções de Natal. A programação completa está disponível no site do evento.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
VAMOS NOS PRECAVER- TECNOLOGIA !!!
A estiagem prolongada, que foi interrompida ontem por uma chuva leve na região, trouxe prejuízos para os pequenos produtores rurais, especialmente para os criadores de gado leiteiro. Em 175 dias sem chuvas, as dificuldades para alimentar os animais e a queda na produção do leite geraram preocupação.
De acordo com Gilberto Carlos de Freitas, engenheiro agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater), a chuva que chegou ontem não é suficiente para mudar a situação. “Depende da quantidade de dias que vai chover ou de quantos milímetros serão acumulados. Só esta chuva vai servir para diminuir a poeira e dar uma esperança a mais para os produtores”, disse Gilberto Freitas, no fim da tarde de ontem.
Segundo ele, cerca de 30% das pequenas propriedades da região estão em situação crítica. “Além das pastagens estarem secas, a maioria dos produtores sofre pela falta de planejamento da alimentação para esse período. Em muitos lugares, a forragem já acabou e o produtor acaba tendo que comprar resíduos, encontrando dificuldades pelo preço”, disse.
Em Uberlândia, dos 1.913 pequenos produtores rurais, 1.181 atuam no setor leiteiro, segundo a Emater. Anualmente, eles produzem 21 milhões de litros.
Cerca de 80% da produção é captada pela Cooperativa Agropecuária Limitada de Uberlândia (Calu). Com a seca, dos 210 mil litros de leite recebidos diariamente, o volume caiu para 155 mil por dia, segundo o Departamento de Assistência Técnica da Calu.
Produtor vê alimentação do gado no fim
O produtor Vivaldo Batista Faria tinha 40 cabeças de gado e agora está apenas com 27. Devido à falta de pastagem, ele resolveu vender os animais para não deixá-los morrer de fome. “O que a gente tinha e pensava que dava para alimentar as vacas acabou. Não temos mais cana nem capim. A média de produção de leite, que era de 70 litros por dia, caiu para 15.
A situação não é diferente na propriedade de Sebastião Mendes Vieira. O produtor já vendeu 45 vacas e passa praticamente o dia todo cortando cana para tentar alimentar as 60 cabeças que restam. “Estou tratando os animais com cana e com ração para substituir o pasto. Não sei mais o que fazer.”
Em outra propriedade rural, das 16 cabeças de gado uma morreu e outra teve que ser vendida. A preocupação do produtor é com a cana que dá somente para mais 20 dias. “O ano passado, nessa mesma época, usei 200 quilos por dia para auxiliar na alimentação do gado. Agora, já são cerca de 500 quilos. A cana já está no fim”, afirmou Remi Alves da Silva.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Gilberto Carlos de Freitas, é importante que o proprietário rural se planeje para uma possível seca. “Ele tem que saber quanto de resíduos ele precisa para alimentar a quantidade de gado que ele possui. Ele tem que planejar quantos meses de seca e a quanto que cada cabeça come por dia. É melhor ter um número menor de animais com comida suficiente, do que não ter como alimentá-los ou ter que vender”, disse.
Ração já está em falta
Com o longo período sem chuva, a procura por ração, cana, silagem, capim prensado, resíduos de milho e de soja para alimentação de bovinos cresceu e já começa a faltar no mercado.
Segundo Paulo Florentino, proprietário de uma loja de produtos agropecuários de Uberlândia, a demanda por esses produtos aumentou em 50%. “Todo tanto que compro é pouco e acaba logo. Tivemos que pedir uma cota extra ao fornecedor para tentar atender a demanda. Com isso, o preço, para compra e venda, aumentou em torno de 30%. Caso não chova nos próximos 15 dias, teremos sérios problemas com o fornecimento”, disse Florentino, na sexta-feira (24).
A situação mostra que nem mesmo os fabricantes estavam preparados para a estiagem desde ano, depois de um 2009 de chuvas fartas e praticamente sem estiagem.
De acordo com Gilberto Carlos de Freitas, engenheiro agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater), a chuva que chegou ontem não é suficiente para mudar a situação. “Depende da quantidade de dias que vai chover ou de quantos milímetros serão acumulados. Só esta chuva vai servir para diminuir a poeira e dar uma esperança a mais para os produtores”, disse Gilberto Freitas, no fim da tarde de ontem.
Segundo ele, cerca de 30% das pequenas propriedades da região estão em situação crítica. “Além das pastagens estarem secas, a maioria dos produtores sofre pela falta de planejamento da alimentação para esse período. Em muitos lugares, a forragem já acabou e o produtor acaba tendo que comprar resíduos, encontrando dificuldades pelo preço”, disse.
Em Uberlândia, dos 1.913 pequenos produtores rurais, 1.181 atuam no setor leiteiro, segundo a Emater. Anualmente, eles produzem 21 milhões de litros.
Cerca de 80% da produção é captada pela Cooperativa Agropecuária Limitada de Uberlândia (Calu). Com a seca, dos 210 mil litros de leite recebidos diariamente, o volume caiu para 155 mil por dia, segundo o Departamento de Assistência Técnica da Calu.
Produtor vê alimentação do gado no fim
O produtor Vivaldo Batista Faria tinha 40 cabeças de gado e agora está apenas com 27. Devido à falta de pastagem, ele resolveu vender os animais para não deixá-los morrer de fome. “O que a gente tinha e pensava que dava para alimentar as vacas acabou. Não temos mais cana nem capim. A média de produção de leite, que era de 70 litros por dia, caiu para 15.
A situação não é diferente na propriedade de Sebastião Mendes Vieira. O produtor já vendeu 45 vacas e passa praticamente o dia todo cortando cana para tentar alimentar as 60 cabeças que restam. “Estou tratando os animais com cana e com ração para substituir o pasto. Não sei mais o que fazer.”
Em outra propriedade rural, das 16 cabeças de gado uma morreu e outra teve que ser vendida. A preocupação do produtor é com a cana que dá somente para mais 20 dias. “O ano passado, nessa mesma época, usei 200 quilos por dia para auxiliar na alimentação do gado. Agora, já são cerca de 500 quilos. A cana já está no fim”, afirmou Remi Alves da Silva.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Gilberto Carlos de Freitas, é importante que o proprietário rural se planeje para uma possível seca. “Ele tem que saber quanto de resíduos ele precisa para alimentar a quantidade de gado que ele possui. Ele tem que planejar quantos meses de seca e a quanto que cada cabeça come por dia. É melhor ter um número menor de animais com comida suficiente, do que não ter como alimentá-los ou ter que vender”, disse.
Ração já está em falta
Com o longo período sem chuva, a procura por ração, cana, silagem, capim prensado, resíduos de milho e de soja para alimentação de bovinos cresceu e já começa a faltar no mercado.
Segundo Paulo Florentino, proprietário de uma loja de produtos agropecuários de Uberlândia, a demanda por esses produtos aumentou em 50%. “Todo tanto que compro é pouco e acaba logo. Tivemos que pedir uma cota extra ao fornecedor para tentar atender a demanda. Com isso, o preço, para compra e venda, aumentou em torno de 30%. Caso não chova nos próximos 15 dias, teremos sérios problemas com o fornecimento”, disse Florentino, na sexta-feira (24).
A situação mostra que nem mesmo os fabricantes estavam preparados para a estiagem desde ano, depois de um 2009 de chuvas fartas e praticamente sem estiagem.
AVANÇO DO SUL DO RIO DE JANEIRO
RESENDE/RJ
O secretario de Agricultura e Pecuária, José Antônio de Carvalho Pinto, disse ontem que espera incrementar o apoio aos produtores locais, proporcionando maior visibilidade às ações realizadas em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-RJ), Sindicato Rural e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Ele disse que devido o resgate da importância do segmento agropecuário na 43ª Exapicor Família (Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Resende), a secretaria vem trabalhando pela melhoria da produção local e a qualificação dos produtores rurais. “Ao resgatarmos o perfil rural da maior festa popular da cidade, estamos mostrando aos nossos produtores o quanto eles são importantes para a economia do município”, disse José Antônio, lembrando que “a Exapicor é um evento de renome estadual e até nacional, que atrai cada vez mais, produtores de toda a região e de outros estados interessados em expor aqui seus produtos e animais”, lembra.
Segundo o secretário, o município tem atualmente 465 propriedades rurais, sendo que 300 produzem leite, enquanto que o rebanho bovino é formado por 45 mil cabeças de gado. “A Exapicor representa não só uma oportunidade de expor os animais, mas também de gerar e fomentar novos negócios, melhorando dessa maneira o plantel do município, em que 80% são formados por gado da raça girolando”, disse José Antônio, salientando que quem passar pela Exapicor vai poder conferir tudo que a secretaria preparou para o evento. Entre as atrações programadas estão as seguintes: minifazenda de animais; exposição de animais peçonhentos do Instituto Vital Brasil, jacarés do papo amarelo, aves ornamentais e caipiras, canil, gatil, sem contar os shows sertanejos que estarão acontecendo diariamente, a partir das 16 horas, no palco 3, os rodeios e os torneios leiteiros. “O trabalho da prefeitura pelo setor da agropecuária é realizado de forma permanente. Em março, por exemplo, criamos a Feira Sertaneja, que acontece todo terceiro domingo do mês, atraindo produtores não só de Resende, como de outros municípios. Isso sem contar com as ações colocadas em prática a partir do ano passado em benefício do segmento, como os cursos de capacitação, a patrulha mecanizada, em parceria com o Governo do Estado, e a conservação permanente das estradas rurais”, finalizou.
FONTE: GOOGLE AGROPECUÁRIA
O secretario de Agricultura e Pecuária, José Antônio de Carvalho Pinto, disse ontem que espera incrementar o apoio aos produtores locais, proporcionando maior visibilidade às ações realizadas em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-RJ), Sindicato Rural e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Ele disse que devido o resgate da importância do segmento agropecuário na 43ª Exapicor Família (Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Resende), a secretaria vem trabalhando pela melhoria da produção local e a qualificação dos produtores rurais. “Ao resgatarmos o perfil rural da maior festa popular da cidade, estamos mostrando aos nossos produtores o quanto eles são importantes para a economia do município”, disse José Antônio, lembrando que “a Exapicor é um evento de renome estadual e até nacional, que atrai cada vez mais, produtores de toda a região e de outros estados interessados em expor aqui seus produtos e animais”, lembra.
Segundo o secretário, o município tem atualmente 465 propriedades rurais, sendo que 300 produzem leite, enquanto que o rebanho bovino é formado por 45 mil cabeças de gado. “A Exapicor representa não só uma oportunidade de expor os animais, mas também de gerar e fomentar novos negócios, melhorando dessa maneira o plantel do município, em que 80% são formados por gado da raça girolando”, disse José Antônio, salientando que quem passar pela Exapicor vai poder conferir tudo que a secretaria preparou para o evento. Entre as atrações programadas estão as seguintes: minifazenda de animais; exposição de animais peçonhentos do Instituto Vital Brasil, jacarés do papo amarelo, aves ornamentais e caipiras, canil, gatil, sem contar os shows sertanejos que estarão acontecendo diariamente, a partir das 16 horas, no palco 3, os rodeios e os torneios leiteiros. “O trabalho da prefeitura pelo setor da agropecuária é realizado de forma permanente. Em março, por exemplo, criamos a Feira Sertaneja, que acontece todo terceiro domingo do mês, atraindo produtores não só de Resende, como de outros municípios. Isso sem contar com as ações colocadas em prática a partir do ano passado em benefício do segmento, como os cursos de capacitação, a patrulha mecanizada, em parceria com o Governo do Estado, e a conservação permanente das estradas rurais”, finalizou.
FONTE: GOOGLE AGROPECUÁRIA
DISQUE DENÚNCIA - 0800 940 7030
O cidadão brasileiro acostumou-se a usar os serviços Disque-Denúncia para denunciar casos de roubos, seqüestros, tráfico de drogas etc. E a autoridade brasileira comprova a eficiência desse canal em favor da sociedade e contra a criminalidade. Dezenas de Secretarias de Segurança Pública brasileiras não só atestam a importância do Disque-Denúncia como ressaltam seu impacto favorável nos resultados de ações contra bandidos de toda espécie. Ao mesmo tempo, o DD assegura o anonimato do denunciante, que ainda recebe um número (protocolo) para acompanhar o andamento do caso que se propôs relatar à autoridade competente. O sucesso do serviço DD, por sinal, pode ser medido pelos resultados apresentados nos últimos anos pelo Disque-Denúncia Agrotóxicos Ilegais (0800 940 7030), que já recebeu mais de 10 mil ligações. Certamente, só perde para o 181, criado pelas polícias para absorver denúncias de práticas criminosas diversas.
Fonte: http://www.sindag.com.br/informativo/15/
Fonte: http://www.sindag.com.br/informativo/15/
NEGLIGÊNCIA !!!
Produtores estão negligenciando medida que previne ferrugem da sojaPublicado por Andréa Ramos Stancioli em 29 setembro 2010 às 10:04 em Defesa Sanitária Vegetal
Back to Defesa Sanitária Vegetal Discussions
Câmara Setorial de Insumos pede mais investimento em campanhas de conscientização
O vazio sanitário, como é chamado o período da entressafra quando os agricultores não devem plantar soja para evitar a proliferação da ferrugem asiática, a pior praga que ataca essa cultura, não vem sendo seguido como deveria por boa parte dos sojicultores. Segundo o presidente da Câmara Setorial de Insumos, Cristiano Valter Simon, é preciso reforçar as campanhas de governo para conscientizar os produtores e conter o avanço da praga.
– Eles não respeitam porque não sabem. Além disso, o período é diferente em cada Estado – explicou Simon, reforçando a necessidade das campanhas regionais.
Para ele, a divulgação é essencial para que o vazio sanitário seja cumprido, e deu como exemplo a campanha brasileira de recolhimento de embalagens de agrotóxicos, que chegou à marca de 95% de retorno e tem reconhecimento internacional.
A ferrugem asiática reduz a produtividade da soja pelo desfolhamento precoce da planta. Ela foi observada pela primeira vez no Japão em 1902, mas só apareceu no Brasil na safra 2000/2001. Em 2006, os Estados de Mato Grosso e Goiás, que estão entre os maiores produtores de soja do país, lançaram instruções normativas regulamentando o vazio sanitário. São 90 dias sem soja durante a entressafra, incluindo a eliminação das plantas voluntárias.
O coordenador-geral de Agrotóxicos do Ministério da Agricultura, Luís Carlos Rangel, reconheceu que o vazio sanitário precisa de um “reforço” na divulgação, na adesão dos produtores e também na fiscalização.
– No começo da campanha a adesão foi boa, mas, com o tempo, os agricultores deixaram de acompanhar.
AGÊNCIA BRASIL
Canal Rural
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Câmara Setorial de Insumos pede mais investimento em campanhas de conscientização
O vazio sanitário, como é chamado o período da entressafra quando os agricultores não devem plantar soja para evitar a proliferação da ferrugem asiática, a pior praga que ataca essa cultura, não vem sendo seguido como deveria por boa parte dos sojicultores. Segundo o presidente da Câmara Setorial de Insumos, Cristiano Valter Simon, é preciso reforçar as campanhas de governo para conscientizar os produtores e conter o avanço da praga.
– Eles não respeitam porque não sabem. Além disso, o período é diferente em cada Estado – explicou Simon, reforçando a necessidade das campanhas regionais.
Para ele, a divulgação é essencial para que o vazio sanitário seja cumprido, e deu como exemplo a campanha brasileira de recolhimento de embalagens de agrotóxicos, que chegou à marca de 95% de retorno e tem reconhecimento internacional.
A ferrugem asiática reduz a produtividade da soja pelo desfolhamento precoce da planta. Ela foi observada pela primeira vez no Japão em 1902, mas só apareceu no Brasil na safra 2000/2001. Em 2006, os Estados de Mato Grosso e Goiás, que estão entre os maiores produtores de soja do país, lançaram instruções normativas regulamentando o vazio sanitário. São 90 dias sem soja durante a entressafra, incluindo a eliminação das plantas voluntárias.
O coordenador-geral de Agrotóxicos do Ministério da Agricultura, Luís Carlos Rangel, reconheceu que o vazio sanitário precisa de um “reforço” na divulgação, na adesão dos produtores e também na fiscalização.
– No começo da campanha a adesão foi boa, mas, com o tempo, os agricultores deixaram de acompanhar.
AGÊNCIA BRASIL
Canal Rural
domingo, 26 de setembro de 2010
VAMOS FICAR DE OLHO????
Brasil pode cooperar com Argentina no leite
BRASÍLIA - A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados realiza hoje reunião em Brasília para discutir propostas que permitam a cooperação entre Brasil e Argentina no setor de lácteos. A Câmara é um fórum consultivo ligado ao Ministério da Agricultura (Mapa), com representantes dos setores público e privado. Juntos, Brasil e Argentina produzem 40 bilhões de litros de leite por ano, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
"Nós, da Câmara Setorial, só concordamos com a construção dessa cooperação se for para que os dois países transformem-se em uma plataforma de exportação de lácteos para terceiros mercados", disse o presidente da Câmara Setorial e presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim. Segundo ele, a criação da plataforma de exportação de lácteos pode contar com incentivos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco de La Nación
FONTE: AGENCIA ESTADO
BRASÍLIA - A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados realiza hoje reunião em Brasília para discutir propostas que permitam a cooperação entre Brasil e Argentina no setor de lácteos. A Câmara é um fórum consultivo ligado ao Ministério da Agricultura (Mapa), com representantes dos setores público e privado. Juntos, Brasil e Argentina produzem 40 bilhões de litros de leite por ano, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
"Nós, da Câmara Setorial, só concordamos com a construção dessa cooperação se for para que os dois países transformem-se em uma plataforma de exportação de lácteos para terceiros mercados", disse o presidente da Câmara Setorial e presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim. Segundo ele, a criação da plataforma de exportação de lácteos pode contar com incentivos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco de La Nación
FONTE: AGENCIA ESTADO
CRIADOR CAPIXABA AVANTE!!
Revolução da pecuária capixaba continua em 2010
Com o tema A Carne e o Leite na Mesa dos Brasileiros, congresso disseca a pecuária capixaba e visa a integração dos criadores da pecuária de corte e leite no Estado.
Em sua segunda edição, o Congresso Capixaba de Pecuária Bovina chega para se consolidar como o grande marco da pecuária local. Em 2010, o evento acontece entre os dias 21 e 23 de outubro no Centro de Convenções de Vitória (ES) e as inscrições já estão abertas para estudantes, profissionais do setor e pecuaristas. Além de contribuir para a formação e o desenvolvimento intelectual de pecuaristas, técnicos, professores universitários, acadêmicos da Ciência Animal e empresários do setor rural, o evento visa alavancar a integração e a união do agronegócio entre todos os setores que compõem a cadeia produtiva de corte e leite. O evento é uma realização da Associação Capixaba dos Criadores de Nelore (ACCN).
Em 2009, o congresso teve como tema Produtividade com Preservação Ambiental e discutiu temas como a viabilidade econômica de tecnologias aplicadas na pecuária, o fortalecimento do setor no Estado de Espírito Santo, a importância sócio-econômica da pecuária bovina para o país e a relação da produção com o meio ambiente. Entre alguns dos palestrantes presentes estiveram nomes de peso da pecuária local como, Dalton Heringer, presidente do Grupo Heringer; Júlio Rocha, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e Evair Vieira de Melo, presidente do Incaper - Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural.
Esse ano o tema será A Carne e o Leite na Mesa dos Brasileiros e o congresso já confirmou a presença de Alysson Paolinelli, Ex-ministro da Agricultura e Pecuária; Gilman Viana Rodrigues, atual Secretário Estadual de Agricultura de Minas Gerais; Jamil Gomes de Souza, diretor do departamento Animal da Secretaria do Desenvolvimento Agrário e Denise Euclydes Mariano Costa, coordenadora geral de acordos bilaterais e regionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA entre seus principais congressistas.
O congresso conta com o apoio de Secretaria Estadual de Agricultura, Incaper- Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, Instituto de Defesa Agropecuária Florestal (IDAF), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Espírito Santo, Universidade Vila Velha (UVV), Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), FACASTELO-Faculdade de Castelo, e Nelore Heringer. O evento tem como patrocinador o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A – Bandes, e as empresas Fertilizantes Heringer, Matsuda Sementes e Nutrição Animal, Unicafé, Premix, Fazendas Ecológicas, Clac Importação e Exportação, Agropecuária Canal, Laticínios Selita, Frigorífico Frisa, Viação Águia Branca, Laticínios Fiore e Apoio Agrícola.
A pecuária capixaba- Há dois anos a ACCN organizou, ao lado da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo um movimento pela valorização da carne bovina no Estado. Na época, os frigoríficos situados na região praticavam preços inadequados aos pecuaristas, atingindo também os produtores do sul da Bahia, nordeste e leste de Minas Gerais e norte do Rio de Janeiro, com uma defasagem em torno de 23% comparada com outros Estados brasileiros. A ação resultou em uma audiência pública que decretaria a mudança dessa situação, trazendo benefícios aos pecuaristas capixabas e aos criadores dos estados vizinhos.
Hoje o Estado do Espírito Santo tem área aproximada de 1.317.000 hectares voltados apenas à exploração da pecuária bovina, totalizando 2.156.000 bovinos de pecuária de corte e leite, com um total de 28 mil propriedades rurais, dentre as quais, 17 mil voltadas à produção leiteira e 11 mil para a de carne. Atualmente a participação da atividade na economia capixaba representa 21% do Produto Interno Bruto agrícola. Somente de 2008 a 2009, o Espírito Santo registrou um aumento de 130% na exportação de carne bovina, mesmo sendo uma das carnes mais caras do país, devido à qualidade do produto.
Apesar de não apresentar condições de competir com outros estados brasileiros em volume de animais por limitações de dimensões territoriais, o trabalho capixaba nos últimos anos é de melhoria na qualidade e na produtividade dos rebanhos, pois a região é muito próspera a bons negócios. ‘‘Temos uma localização geográfica extraordinária, central e litorânea, facilitando o escoamento dos produtos agropecuários para a exportação, além de estarmos localizados no maior centro econômico e consumidor do país, que é a região sudeste’’, revela Nabih Amin El Aouar, presidente da Associação Capixaba de Criadores de Nelore (ACCN),conselheiro regional da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e organizador do Congresso
FONTE: PORTAL FATOR BRASIL
Com o tema A Carne e o Leite na Mesa dos Brasileiros, congresso disseca a pecuária capixaba e visa a integração dos criadores da pecuária de corte e leite no Estado.
Em sua segunda edição, o Congresso Capixaba de Pecuária Bovina chega para se consolidar como o grande marco da pecuária local. Em 2010, o evento acontece entre os dias 21 e 23 de outubro no Centro de Convenções de Vitória (ES) e as inscrições já estão abertas para estudantes, profissionais do setor e pecuaristas. Além de contribuir para a formação e o desenvolvimento intelectual de pecuaristas, técnicos, professores universitários, acadêmicos da Ciência Animal e empresários do setor rural, o evento visa alavancar a integração e a união do agronegócio entre todos os setores que compõem a cadeia produtiva de corte e leite. O evento é uma realização da Associação Capixaba dos Criadores de Nelore (ACCN).
Em 2009, o congresso teve como tema Produtividade com Preservação Ambiental e discutiu temas como a viabilidade econômica de tecnologias aplicadas na pecuária, o fortalecimento do setor no Estado de Espírito Santo, a importância sócio-econômica da pecuária bovina para o país e a relação da produção com o meio ambiente. Entre alguns dos palestrantes presentes estiveram nomes de peso da pecuária local como, Dalton Heringer, presidente do Grupo Heringer; Júlio Rocha, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e Evair Vieira de Melo, presidente do Incaper - Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural.
Esse ano o tema será A Carne e o Leite na Mesa dos Brasileiros e o congresso já confirmou a presença de Alysson Paolinelli, Ex-ministro da Agricultura e Pecuária; Gilman Viana Rodrigues, atual Secretário Estadual de Agricultura de Minas Gerais; Jamil Gomes de Souza, diretor do departamento Animal da Secretaria do Desenvolvimento Agrário e Denise Euclydes Mariano Costa, coordenadora geral de acordos bilaterais e regionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA entre seus principais congressistas.
O congresso conta com o apoio de Secretaria Estadual de Agricultura, Incaper- Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, Instituto de Defesa Agropecuária Florestal (IDAF), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Espírito Santo, Universidade Vila Velha (UVV), Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), FACASTELO-Faculdade de Castelo, e Nelore Heringer. O evento tem como patrocinador o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S/A – Bandes, e as empresas Fertilizantes Heringer, Matsuda Sementes e Nutrição Animal, Unicafé, Premix, Fazendas Ecológicas, Clac Importação e Exportação, Agropecuária Canal, Laticínios Selita, Frigorífico Frisa, Viação Águia Branca, Laticínios Fiore e Apoio Agrícola.
A pecuária capixaba- Há dois anos a ACCN organizou, ao lado da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo um movimento pela valorização da carne bovina no Estado. Na época, os frigoríficos situados na região praticavam preços inadequados aos pecuaristas, atingindo também os produtores do sul da Bahia, nordeste e leste de Minas Gerais e norte do Rio de Janeiro, com uma defasagem em torno de 23% comparada com outros Estados brasileiros. A ação resultou em uma audiência pública que decretaria a mudança dessa situação, trazendo benefícios aos pecuaristas capixabas e aos criadores dos estados vizinhos.
Hoje o Estado do Espírito Santo tem área aproximada de 1.317.000 hectares voltados apenas à exploração da pecuária bovina, totalizando 2.156.000 bovinos de pecuária de corte e leite, com um total de 28 mil propriedades rurais, dentre as quais, 17 mil voltadas à produção leiteira e 11 mil para a de carne. Atualmente a participação da atividade na economia capixaba representa 21% do Produto Interno Bruto agrícola. Somente de 2008 a 2009, o Espírito Santo registrou um aumento de 130% na exportação de carne bovina, mesmo sendo uma das carnes mais caras do país, devido à qualidade do produto.
Apesar de não apresentar condições de competir com outros estados brasileiros em volume de animais por limitações de dimensões territoriais, o trabalho capixaba nos últimos anos é de melhoria na qualidade e na produtividade dos rebanhos, pois a região é muito próspera a bons negócios. ‘‘Temos uma localização geográfica extraordinária, central e litorânea, facilitando o escoamento dos produtos agropecuários para a exportação, além de estarmos localizados no maior centro econômico e consumidor do país, que é a região sudeste’’, revela Nabih Amin El Aouar, presidente da Associação Capixaba de Criadores de Nelore (ACCN),conselheiro regional da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e organizador do Congresso
FONTE: PORTAL FATOR BRASIL
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
MATA ATLÂNTICA
O Brasil deverá sediar, a partir do ano que vem, um polo de pesquisas sobre o efeito das mudanças climáticas no bioma Mata Atlântica. A iniciativa está sendo capitaneada pela Fundação O Boticário, que prevê investir R$ 3 milhões em projetos de pesquisa e conservação com esse perfil.
“Vamos financiar projetos de pesquisas de médio prazo, de três a quatro anos de duração. O objetivo é conhecer os impactos das mudanças climáticas na Mata Atlântica, um campo ainda pouco estudado no Brasil”, explica Malu Nunes, diretora executiva da Fundação O Boticário. “Biomas como a Amazônia abrigam estudos sobre o efeito das mudanças climáticas nas florestas. A Mata Atlântica possui essa lacuna.”
Segundo ela, as diretrizes do novo polo serão discutidas em um evento que será realizado entre 29 deste mês e 1.º de outubro, em Curitiba.
Neste ano, a fundação, que comemora 20 anos de atividade, investirá um total de R$ 8,5 milhão em projetos de conservação da biodiversidade.
Os projetos ambientais, que possibilitaram a descoberta de 37 novas espécies da fauna e flora brasileiras, são financiados com o repasse de 1% da receita líquida da empresa de cosméticos O Boticário e com recursos doados pelos franqueados das empresa
FONTE:O ESTADO DE SÃO PAULO
“Vamos financiar projetos de pesquisas de médio prazo, de três a quatro anos de duração. O objetivo é conhecer os impactos das mudanças climáticas na Mata Atlântica, um campo ainda pouco estudado no Brasil”, explica Malu Nunes, diretora executiva da Fundação O Boticário. “Biomas como a Amazônia abrigam estudos sobre o efeito das mudanças climáticas nas florestas. A Mata Atlântica possui essa lacuna.”
Segundo ela, as diretrizes do novo polo serão discutidas em um evento que será realizado entre 29 deste mês e 1.º de outubro, em Curitiba.
Neste ano, a fundação, que comemora 20 anos de atividade, investirá um total de R$ 8,5 milhão em projetos de conservação da biodiversidade.
Os projetos ambientais, que possibilitaram a descoberta de 37 novas espécies da fauna e flora brasileiras, são financiados com o repasse de 1% da receita líquida da empresa de cosméticos O Boticário e com recursos doados pelos franqueados das empresa
FONTE:O ESTADO DE SÃO PAULO
DEMANDA HÍDRICA
Estudo da Embrapa mede demanda hídrica de culturas consorciad
Medir a demanda hídrica de culturas é ponto fundamental para determinar os períodos mais críticos das plantas, em que elas estão mais sensíveis à deficiência hídrica. Esses dados são essenciais também para subsidiar a elaboração do zoneamento agrícola das culturas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Pensando nisso, uma pesquisa em andamento na Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) visa medir a demanda hídrica de culturas consorciadas como, por exemplo, milho e braquiária. O estudo é possível a partir dos dados fornecidos por um equipamento denominado lisímetro, que é uma caixa metálica vedada, com 2,20 metros quadrados de área, preenchida com solo (onde é semeada a cultura) e provida de um sistema de drenagem.
A estrutura fica apoiada numa célula de carga que mede o peso do sistema nas 24 horas do dia. “A diferença do peso entre um dia e outro serve para calcular a quantidade de água que a cultura consumiu”, explica o pesquisador responsável pelo estudo Carlos Ricardo Fietz.
Em 2009, os dados fornecidos pelo lisímetro foram decisivos para a elaboração do zoneamento agrícola do consórcio de milho safrinha com braquiária para os estados de Mato Grosso do Sul e Paraná.
Atualmente estão sendo construídos mais dois lisímetros na Unidade que, somados ao já existente, fornecerão dados para análises cada vez mais detalhadas sobre as culturas consorciadas. Participa também deste trabalho o professor do Instituto Federal de Petrolina (PE), Luis Fernando Campeche
FONTE: AGRO NOTÍCIAS
Medir a demanda hídrica de culturas é ponto fundamental para determinar os períodos mais críticos das plantas, em que elas estão mais sensíveis à deficiência hídrica. Esses dados são essenciais também para subsidiar a elaboração do zoneamento agrícola das culturas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Pensando nisso, uma pesquisa em andamento na Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) visa medir a demanda hídrica de culturas consorciadas como, por exemplo, milho e braquiária. O estudo é possível a partir dos dados fornecidos por um equipamento denominado lisímetro, que é uma caixa metálica vedada, com 2,20 metros quadrados de área, preenchida com solo (onde é semeada a cultura) e provida de um sistema de drenagem.
A estrutura fica apoiada numa célula de carga que mede o peso do sistema nas 24 horas do dia. “A diferença do peso entre um dia e outro serve para calcular a quantidade de água que a cultura consumiu”, explica o pesquisador responsável pelo estudo Carlos Ricardo Fietz.
Em 2009, os dados fornecidos pelo lisímetro foram decisivos para a elaboração do zoneamento agrícola do consórcio de milho safrinha com braquiária para os estados de Mato Grosso do Sul e Paraná.
Atualmente estão sendo construídos mais dois lisímetros na Unidade que, somados ao já existente, fornecerão dados para análises cada vez mais detalhadas sobre as culturas consorciadas. Participa também deste trabalho o professor do Instituto Federal de Petrolina (PE), Luis Fernando Campeche
FONTE: AGRO NOTÍCIAS
LEITE NO BRASIL!
Ao finalizar o ensino médio, como rege a lei natural da vida, os cidadãos precisam ter em mente a área que pretendem estudar, seguir, ou então uma oportunidade de trabalho que apeteça suas competências. O Brasil apresenta uma série de atividades disponíveis, do setor primário ao terciário.
Uma área de atuação significativa é a leiteira, uma vez que o Brasil é considerado o sexto maior produtor global de leite. Contudo, as alíquotas praticadas na exportação são baixas, correspondentes, consecutivamente, à qualidade de produção inferior aos padrões estabelecidos pelos Estados Unidos e pelas nações europeias.
Para tentar modificar o atual e negativo ambiente nesse sentido, as indústrias poderão pagar aos produtores por produtos de melhor qualidade. Adil Knackfuss Vaz, imunologista veterinário, assevera que esse sistema é atualmente implementado e gera boa repercussão aos dois lados – à indústria, que passa a reter leite de qualidade, e aos produtores, incitados a aperfeiçoarem os processos produtivos.
Reportagem emitida pelo portal de Economia Terra assinala que grande fatia do 1,6 bilhão de litros de leite por aqui produzido é comercializada no mercado externo e o restante, ao externo, principalmente a nações latinoamericanas e africanas.
Apesar de um suposto alarde, Adil garante segurança no consumo do leite. Existem, sim, bactérias em níveis confiáveis; o problema é que não atendem os padrões internacionais. Para ele é necessária a conscientização e a capacitação dos pequenos produtores, algo já feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pelo Ministério da Agricultura, mas ainda em abrangência insuficiente
Uma área de atuação significativa é a leiteira, uma vez que o Brasil é considerado o sexto maior produtor global de leite. Contudo, as alíquotas praticadas na exportação são baixas, correspondentes, consecutivamente, à qualidade de produção inferior aos padrões estabelecidos pelos Estados Unidos e pelas nações europeias.
Para tentar modificar o atual e negativo ambiente nesse sentido, as indústrias poderão pagar aos produtores por produtos de melhor qualidade. Adil Knackfuss Vaz, imunologista veterinário, assevera que esse sistema é atualmente implementado e gera boa repercussão aos dois lados – à indústria, que passa a reter leite de qualidade, e aos produtores, incitados a aperfeiçoarem os processos produtivos.
Reportagem emitida pelo portal de Economia Terra assinala que grande fatia do 1,6 bilhão de litros de leite por aqui produzido é comercializada no mercado externo e o restante, ao externo, principalmente a nações latinoamericanas e africanas.
Apesar de um suposto alarde, Adil garante segurança no consumo do leite. Existem, sim, bactérias em níveis confiáveis; o problema é que não atendem os padrões internacionais. Para ele é necessária a conscientização e a capacitação dos pequenos produtores, algo já feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e pelo Ministério da Agricultura, mas ainda em abrangência insuficiente
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
PRESIDENCIÁVEIS " PROTEÇÃO AS FLORESTAS "
Presidenciáveis se mostram contrários à anistia a desmatadores defendida por Aldo Rebelo na mudança do Código Florestal
Hoje, Dia da Árvore, o Greenpeace e outras 11 organizações socioambientalistas, protocolaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um documento com o posicionamento dos presidenciáveis sobre as mudanças no Código Florestal promovidas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e seus colegas ruralistas.
Os questionamentos foram feitos em agosto aos quatro principais candidatos à Presidência. Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) se manifestaram contra os principais pontos da proposta, em especial o que anistia quem desmatou ilegalmente.
A petista Dilma Rousseff defendeu que “a eventual conversão de multas só deve ocorrer após ações efetivas de recuperação das áreas desmatadas ilegalmente”, e citou o Programa Mais Ambiente do governo federal como um caminho seguro para a regularização ambiental das propriedades agrícolas.
Dilma diz não acreditar que a atual legislação ambiental seja um entrave à expansão agropecuária. “O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem desmatar. Hoje existem 60 milhões de hectares de pasto mal utilizados ou subutilizados que precisam ser recuperados.”
Serra também se posicionou contrário à anistia a desmatadores, defendeu a recuperação de matas ciliares em propriedades rurais e a retirada de ocupações em encostas e beiras de rios.
O presidenciável tucano falou ainda sobre a importância da proteção das florestas no cumprimento das metas de redução da emissão de carbono. “Uma forte política de recuperação florestal poderá absorver importante volume de carbono da atmosfera.”
A candidata do Partido Verde, Marina Silva, disse que a proposta do deputado Aldo Rebelo de anistiar desmatadores gera impunidade, favorecendo o descrédito da lei e o aumento do desmatamento. “No lugar da anistia deveriam ser criados meios para que o produtor recupere as áreas e possa se aliar à defesa do Código Florestal.”
Marina também defendeu a proteção das florestas brasileiras como um dos meios de contribuir para a redução das emissões. “O desmatamento é o principal fator de emissão de gases de efeito estufa no Brasil, de modo que a busca pelo cumprimento das metas de redução por parte do governo federal deve ser coerente, colocando a garantia da preservação na discussão sobre a alteração da legislação.”
Como os demais candidatos, Plínio de Arruda Sampaio se declarou contrário à mudança aprovada por ruralistas na Câmara e à anistia. “O Brasil é o único lugar que conheço que reforma um código florestal para permitir mais corte de árvores e não para proteger a natureza.” Plínio afirmou que a atual legislação não representa um entrave à produção rural, defendeu o desmatamento zero e a remoção de moradores de áreas de risco que deveriam ser preservadas, como encostas e beiras de rios para locais seguros.
As respostas serão enviadas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, com o pedido de que sejam anexadas aos programas de governo apresentado pelos partidos.
FONTE: GREENPEACE
Hoje, Dia da Árvore, o Greenpeace e outras 11 organizações socioambientalistas, protocolaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um documento com o posicionamento dos presidenciáveis sobre as mudanças no Código Florestal promovidas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e seus colegas ruralistas.
Os questionamentos foram feitos em agosto aos quatro principais candidatos à Presidência. Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) se manifestaram contra os principais pontos da proposta, em especial o que anistia quem desmatou ilegalmente.
A petista Dilma Rousseff defendeu que “a eventual conversão de multas só deve ocorrer após ações efetivas de recuperação das áreas desmatadas ilegalmente”, e citou o Programa Mais Ambiente do governo federal como um caminho seguro para a regularização ambiental das propriedades agrícolas.
Dilma diz não acreditar que a atual legislação ambiental seja um entrave à expansão agropecuária. “O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem desmatar. Hoje existem 60 milhões de hectares de pasto mal utilizados ou subutilizados que precisam ser recuperados.”
Serra também se posicionou contrário à anistia a desmatadores, defendeu a recuperação de matas ciliares em propriedades rurais e a retirada de ocupações em encostas e beiras de rios.
O presidenciável tucano falou ainda sobre a importância da proteção das florestas no cumprimento das metas de redução da emissão de carbono. “Uma forte política de recuperação florestal poderá absorver importante volume de carbono da atmosfera.”
A candidata do Partido Verde, Marina Silva, disse que a proposta do deputado Aldo Rebelo de anistiar desmatadores gera impunidade, favorecendo o descrédito da lei e o aumento do desmatamento. “No lugar da anistia deveriam ser criados meios para que o produtor recupere as áreas e possa se aliar à defesa do Código Florestal.”
Marina também defendeu a proteção das florestas brasileiras como um dos meios de contribuir para a redução das emissões. “O desmatamento é o principal fator de emissão de gases de efeito estufa no Brasil, de modo que a busca pelo cumprimento das metas de redução por parte do governo federal deve ser coerente, colocando a garantia da preservação na discussão sobre a alteração da legislação.”
Como os demais candidatos, Plínio de Arruda Sampaio se declarou contrário à mudança aprovada por ruralistas na Câmara e à anistia. “O Brasil é o único lugar que conheço que reforma um código florestal para permitir mais corte de árvores e não para proteger a natureza.” Plínio afirmou que a atual legislação não representa um entrave à produção rural, defendeu o desmatamento zero e a remoção de moradores de áreas de risco que deveriam ser preservadas, como encostas e beiras de rios para locais seguros.
As respostas serão enviadas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, com o pedido de que sejam anexadas aos programas de governo apresentado pelos partidos.
FONTE: GREENPEACE
BAIXO CARBONO!
Financiamento para agricultura de baixo carbono
Novidade no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, anunciado em junho, o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) pretende estimular o produtor rural a investir em tecnologias sustentáveis na propriedade.
De forma resumida, serão R$ 2 bilhões em recursos para a adoção de quatro principais práticas agrícolas conservacionistas: plantio direto na palha – que já ocupa cerca de 26 milhões de hectares no Brasil; integração lavoura-pecuária-floresta, estratégia de produção sustentável que integra as três atividades na mesma área; recuperação de pastagens degradadas – de cerca de 180 milhões de hectares de pasto no País, de 70% a 80% estão em degradação, em diferentes níveis – e fixação biológica de nitrogênio, tecnologia que permite, na soja, por meio de bactérias do gênero Rhizobium, substituir em 100% a adubação nitrogenada.
Conforme o ministério, cada produtor poderá solicitar até R$ 1 milhão, com juros de 5,5% ao ano e prazo de pagamento de 12 anos (carência a partir de três anos, conforme a tecnologia a ser adotada). O crédito será liberado via Banco do Brasil e via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
Um ponto importante do programa é que a liberação do dinheiro está condicionada à apresentação de um projeto técnico pelo agricultor. Isso torna obrigatória a contratação de uma assistência técnica, item indispensável na instalação de um sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, por exemplo. “E o projeto prevê esse gasto, o que é interessante para o produtor”, diz o analista Luiz Carlos Balbino, chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Cerrados. “Um projeto técnico pronto também evita que o dinheiro seja usado em outra coisa”, afirma o consultor da Exagro, em Belo Horizonte (MG), Leonardo Siqueira Hudson.
O programa ABC, como é chamado, é o que cabe à agricultura dentro das metas voluntárias de redução de emissão de gases do efeito estufa que o Brasil assumiu na 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
As projeções de aumento de área com as quatro práticas foram traçadas para os próximos dez anos e a Embrapa calculou a redução de emissão de carbono para cada uma das situações:
- Plantio direto na palha (mais 8 milhões de hectares): redução de 16 milhões a 20 milhões de toneladas de CO2;
- Integração lavoura-pecuária-floresta (mais 4 milhões de hectares): redução de 18 milhões a 22 milhões de toneladas de CO2;
- Recuperação de pastagens degradadas (mais de 15 milhões de hectares): redução de 83 milhões a 104 milhões de toneladas de CO2;
- Fixação biológica de nitrogênio (mais 5,5 milhões de hectares): redução de 8 milhões a 10 milhões de toneladas de CO2.
Mas Balbino, da Embrapa, alerta: essas reduções dependem da adoção correta de cada uma das práticas. O plantio direto na palha, por exemplo, deve obedecer a seus três princípios básicos: não revolvimento do solo, rotação de culturas e presença de palhada na área. Já uma área de pastagem recuperada, mas sem manutenção, pode passar de aliada do ambiente a uma fonte de emissão de carbono.
Agora, resta ao produtor rural interessado em acessar recursos do programa ABC aguardar a liberação do crédito no banco, o que deve ocorrer, segundo o Ministério da Agricultura, até o fim deste mês.
FONTE: BLOG AGRICOLA
Novidade no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, anunciado em junho, o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) pretende estimular o produtor rural a investir em tecnologias sustentáveis na propriedade.
De forma resumida, serão R$ 2 bilhões em recursos para a adoção de quatro principais práticas agrícolas conservacionistas: plantio direto na palha – que já ocupa cerca de 26 milhões de hectares no Brasil; integração lavoura-pecuária-floresta, estratégia de produção sustentável que integra as três atividades na mesma área; recuperação de pastagens degradadas – de cerca de 180 milhões de hectares de pasto no País, de 70% a 80% estão em degradação, em diferentes níveis – e fixação biológica de nitrogênio, tecnologia que permite, na soja, por meio de bactérias do gênero Rhizobium, substituir em 100% a adubação nitrogenada.
Conforme o ministério, cada produtor poderá solicitar até R$ 1 milhão, com juros de 5,5% ao ano e prazo de pagamento de 12 anos (carência a partir de três anos, conforme a tecnologia a ser adotada). O crédito será liberado via Banco do Brasil e via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
Um ponto importante do programa é que a liberação do dinheiro está condicionada à apresentação de um projeto técnico pelo agricultor. Isso torna obrigatória a contratação de uma assistência técnica, item indispensável na instalação de um sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, por exemplo. “E o projeto prevê esse gasto, o que é interessante para o produtor”, diz o analista Luiz Carlos Balbino, chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Cerrados. “Um projeto técnico pronto também evita que o dinheiro seja usado em outra coisa”, afirma o consultor da Exagro, em Belo Horizonte (MG), Leonardo Siqueira Hudson.
O programa ABC, como é chamado, é o que cabe à agricultura dentro das metas voluntárias de redução de emissão de gases do efeito estufa que o Brasil assumiu na 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca.
As projeções de aumento de área com as quatro práticas foram traçadas para os próximos dez anos e a Embrapa calculou a redução de emissão de carbono para cada uma das situações:
- Plantio direto na palha (mais 8 milhões de hectares): redução de 16 milhões a 20 milhões de toneladas de CO2;
- Integração lavoura-pecuária-floresta (mais 4 milhões de hectares): redução de 18 milhões a 22 milhões de toneladas de CO2;
- Recuperação de pastagens degradadas (mais de 15 milhões de hectares): redução de 83 milhões a 104 milhões de toneladas de CO2;
- Fixação biológica de nitrogênio (mais 5,5 milhões de hectares): redução de 8 milhões a 10 milhões de toneladas de CO2.
Mas Balbino, da Embrapa, alerta: essas reduções dependem da adoção correta de cada uma das práticas. O plantio direto na palha, por exemplo, deve obedecer a seus três princípios básicos: não revolvimento do solo, rotação de culturas e presença de palhada na área. Já uma área de pastagem recuperada, mas sem manutenção, pode passar de aliada do ambiente a uma fonte de emissão de carbono.
Agora, resta ao produtor rural interessado em acessar recursos do programa ABC aguardar a liberação do crédito no banco, o que deve ocorrer, segundo o Ministério da Agricultura, até o fim deste mês.
FONTE: BLOG AGRICOLA
AGROTÓXICOS
Livro mapeia história dos agrotóxicos
“O agrotóxico ideal é aquele que é usado corretamente. Usado corretamente, ele é seguro para quem consome e para quem produz”, me disse o toxicologista Keith R. Solomon, diretor do Centro de Toxicologia da Universidade de Guelph, no Canadá. Referência no assunto, Solomon esteve em São Paulo, semana passada, para lançar o livro Praguicidas e o Meio Ambiente, do qual é autor junto com o pesquisador canadense Gerald Stephenson e com dois toxicologistas brasileiros: Cristiana Leslie Corrêa e Flávio Zambrone.
A conversa era sobre a busca das indústrias de defensivos químicos pela “molécula ideal”, aquela que, aplicada, não apenas debele a praga ou a doença, mas que depois se degrade, suma do ambiente sem deixar qualquer resíduo. Nas pesquisas, desde o começo dos anos 90, predomina a biologia molecular, que procura desenvolver produtos com baixa toxicidade e alta seletividade.
Zambrone, que foi professor da Unicamp por mais de 20 anos e hoje é presta serviço de consultoria na área de toxicologia, explicou que os agrotóxicos estão cada vez mais seguros e menos agressivos e que, no campo, o agricultor deve acompanhar a evolução das pesquisas fazendo o uso correto desses produtos. Usar equipamentos de proteção individual, os chamados EPIs, ainda não faz parte da rotina de muitos aplicadores de agrotóxicos, por exemplo. “Isso vai pode levar gerações para mudar. Temos de fazer campanhas e mais campanhas para estimular o uso de EPIs no campo.” Zambrone cita, ainda, a aplicação de dosagens de agrotóxicos acima do indicado e o não respeito ao período de carência dos produtos.
No livro, lançado pela International Life Sciences Institute do Brasil (Ilsi Brasil), os autores mapeiam a história e as controvérsias dos praguicidas no mundo desde a metade do século 20. Coube à Zambrone e Cristiana, além da coordenação da tradução e adaptação do original, fazer a revisão técnica e a elaboração de tópicos relacionados ao Brasil, como um sobre a legislação de praguicidas no País.
FONTE: BLOG AGRICOLA
“O agrotóxico ideal é aquele que é usado corretamente. Usado corretamente, ele é seguro para quem consome e para quem produz”, me disse o toxicologista Keith R. Solomon, diretor do Centro de Toxicologia da Universidade de Guelph, no Canadá. Referência no assunto, Solomon esteve em São Paulo, semana passada, para lançar o livro Praguicidas e o Meio Ambiente, do qual é autor junto com o pesquisador canadense Gerald Stephenson e com dois toxicologistas brasileiros: Cristiana Leslie Corrêa e Flávio Zambrone.
A conversa era sobre a busca das indústrias de defensivos químicos pela “molécula ideal”, aquela que, aplicada, não apenas debele a praga ou a doença, mas que depois se degrade, suma do ambiente sem deixar qualquer resíduo. Nas pesquisas, desde o começo dos anos 90, predomina a biologia molecular, que procura desenvolver produtos com baixa toxicidade e alta seletividade.
Zambrone, que foi professor da Unicamp por mais de 20 anos e hoje é presta serviço de consultoria na área de toxicologia, explicou que os agrotóxicos estão cada vez mais seguros e menos agressivos e que, no campo, o agricultor deve acompanhar a evolução das pesquisas fazendo o uso correto desses produtos. Usar equipamentos de proteção individual, os chamados EPIs, ainda não faz parte da rotina de muitos aplicadores de agrotóxicos, por exemplo. “Isso vai pode levar gerações para mudar. Temos de fazer campanhas e mais campanhas para estimular o uso de EPIs no campo.” Zambrone cita, ainda, a aplicação de dosagens de agrotóxicos acima do indicado e o não respeito ao período de carência dos produtos.
No livro, lançado pela International Life Sciences Institute do Brasil (Ilsi Brasil), os autores mapeiam a história e as controvérsias dos praguicidas no mundo desde a metade do século 20. Coube à Zambrone e Cristiana, além da coordenação da tradução e adaptação do original, fazer a revisão técnica e a elaboração de tópicos relacionados ao Brasil, como um sobre a legislação de praguicidas no País.
FONTE: BLOG AGRICOLA
LUCRO EM FORMA DE LEITE
Criadores de búfalo do Vale do Ribeira adotam técnicas simples para elevar a qualidade do leite e do rebanho
Quem não é da região pode se assustar com a aparência ameaçadora daqueles animais enormes, de pelagem negra, muitos envergando chifres retorcidos e pontiagudos, caminhando em manadas pelos pastos até na periferia da cidade. Para os pequenos produtores rurais de Barra do Turvo, no Vale do Ribeira, no entanto, os búfalos são amigos e se tornaram sinônimo de prosperidade. "O leite dessas meninas é o nosso ouro branco", diz o criador Alexandre Mota Ferreira.
Ele sabe do que fala: a região que, no período colonial, fornecia ouro para a coroa portuguesa, tem hoje péssimos indicadores de desenvolvimento social e está entre as mais pobres do Estado de São Paulo.
Graças ao rebanho bubalino do Vale, o maior do Estado, com 22 mil cabeças, essa realidade pode estar com os dias contados. No ano passado, apenas os 50 integrantes da Associação dos Pecuaristas e Produtores de Leite (Proleite), com sede em Barra do Turvo, movimentaram R$ 1,5 milhão com a produção e venda do leite de búfala in natura, e ainda, na forma de mussarela, iogurte, manteiga e queijo frescal.
A produção chegou a 450 mil litros no ano, ou 500% a mais do que em 2005, ano em que o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-SP) iniciou um programa de melhoria da pecuária leiteira na região. "Este ano vamos crescer mais 15%, passando a barreira dos 500 mil litros", disse o médico veterinário Fernando Vanucci, da Casa da Agricultura do município.
Demanda crescente. A produção é insuficiente para atender a uma demanda cada vez maior dos laticínios, o que explica a valorização da matéria-prima. O litro de leite, que era vendido a R$ 0,60 havia quatro anos, estava sendo comercializado no portão do sítio a R$ 1,07 na semana passada.
Ferreira é um dos pioneiros na região. Sua família era dona de uma metalúrgica em São Paulo e há nove anos comprou a Fazenda Gavião, em Barra do Turvo, para criar gado bovino. O baixo preço do leite de vaca levou o criador a optar pelo de búfala, mais valorizado. Além disso, com 5 litros desse leite se faz 1 quilo de mussarela, enquanto que, da vaca, são necessários 10 litros. O ex-metalúrgico mantém um plantel de quase 100 cabeças, das quais 42 búfalas em lactação. Ele tira em média 140 litros por dia, o que dá uma receita bruta de mais de R$ 4 mil por mês.
Piquetes. O rebanho é tratado a pasto e o criador dividiu a área em piquetes para fazer rotação de pastagem. No inverno, com os pastos secos por falta de chuvas, ele complementa a alimentação das reprodutoras com cana moída, farelo e sal mineral.
Instalações simples. Ferreira cuida do gado com a ajuda de um empregado. As instalações são simples, mas bem limpas e cuidadas. Para tirar o leite, ele instalou uma ordenhadeira. Nas criações de menor porte, a mão de obra é exclusivamente familiar. O presidente da Proleite, Luiz Carlos Cônego Portella, cuida sozinho do trato e da ordenha das 11 vacas. "Entre os nossos associados, não mais do que meia dúzia têm empregados. Geralmente trabalha o sitiante, a esposa e um filho", diz.
FONTE:O ESTADO DE SÃO PAULO
Quem não é da região pode se assustar com a aparência ameaçadora daqueles animais enormes, de pelagem negra, muitos envergando chifres retorcidos e pontiagudos, caminhando em manadas pelos pastos até na periferia da cidade. Para os pequenos produtores rurais de Barra do Turvo, no Vale do Ribeira, no entanto, os búfalos são amigos e se tornaram sinônimo de prosperidade. "O leite dessas meninas é o nosso ouro branco", diz o criador Alexandre Mota Ferreira.
Ele sabe do que fala: a região que, no período colonial, fornecia ouro para a coroa portuguesa, tem hoje péssimos indicadores de desenvolvimento social e está entre as mais pobres do Estado de São Paulo.
Graças ao rebanho bubalino do Vale, o maior do Estado, com 22 mil cabeças, essa realidade pode estar com os dias contados. No ano passado, apenas os 50 integrantes da Associação dos Pecuaristas e Produtores de Leite (Proleite), com sede em Barra do Turvo, movimentaram R$ 1,5 milhão com a produção e venda do leite de búfala in natura, e ainda, na forma de mussarela, iogurte, manteiga e queijo frescal.
A produção chegou a 450 mil litros no ano, ou 500% a mais do que em 2005, ano em que o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-SP) iniciou um programa de melhoria da pecuária leiteira na região. "Este ano vamos crescer mais 15%, passando a barreira dos 500 mil litros", disse o médico veterinário Fernando Vanucci, da Casa da Agricultura do município.
Demanda crescente. A produção é insuficiente para atender a uma demanda cada vez maior dos laticínios, o que explica a valorização da matéria-prima. O litro de leite, que era vendido a R$ 0,60 havia quatro anos, estava sendo comercializado no portão do sítio a R$ 1,07 na semana passada.
Ferreira é um dos pioneiros na região. Sua família era dona de uma metalúrgica em São Paulo e há nove anos comprou a Fazenda Gavião, em Barra do Turvo, para criar gado bovino. O baixo preço do leite de vaca levou o criador a optar pelo de búfala, mais valorizado. Além disso, com 5 litros desse leite se faz 1 quilo de mussarela, enquanto que, da vaca, são necessários 10 litros. O ex-metalúrgico mantém um plantel de quase 100 cabeças, das quais 42 búfalas em lactação. Ele tira em média 140 litros por dia, o que dá uma receita bruta de mais de R$ 4 mil por mês.
Piquetes. O rebanho é tratado a pasto e o criador dividiu a área em piquetes para fazer rotação de pastagem. No inverno, com os pastos secos por falta de chuvas, ele complementa a alimentação das reprodutoras com cana moída, farelo e sal mineral.
Instalações simples. Ferreira cuida do gado com a ajuda de um empregado. As instalações são simples, mas bem limpas e cuidadas. Para tirar o leite, ele instalou uma ordenhadeira. Nas criações de menor porte, a mão de obra é exclusivamente familiar. O presidente da Proleite, Luiz Carlos Cônego Portella, cuida sozinho do trato e da ordenha das 11 vacas. "Entre os nossos associados, não mais do que meia dúzia têm empregados. Geralmente trabalha o sitiante, a esposa e um filho", diz.
FONTE:O ESTADO DE SÃO PAULO
PARABÉNS TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA
22 DE SETEMBRO DE 2010 Dia do Técnico Agropecuário
Em 1812, foi criado o primeiro Curso de Agricultura no Brasil (na Bahia). Inicialmente no jardim Botânico tendo o Professor Domingos Borges de Barros ministrado os estudos de botânica e agricultura no Curso de Filosofia.
Em 1877, cria-se a Primeira divisão de níveis educacionais, elementar (operários e regentes) superior (veterinários, agrônomos e engenheiros).
Em 1890, vem a Primeira grande reforma no ensino, promovida por Benjamin Constant.
Em 1909, o governo de Nilo Peçanha através do Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909 criou a rede nacional de formação de profissionais de nível técnico no Brasil.
Hoje, temos a Lei nº 11.940, de 2009, onde estabelece o dia 23 de setembro como Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico e declara o ano de 2009, como Ano da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil.
TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA - ÁREA DE ATUAÇÃO
- Em institutos e empresas de pesquisa e desenvolvimento: Prestar assistência técnica no desenvolvimento de projetos tecnológicos agropecuários;
- Em empresas que prestam assessoria e acompanhamento agropecuário: Desenvolve programas de nutrição e manejo alimentar em projetos zootécnicos;
- Em empresas e indústrias que atuam no complexo agroindustrial: Adquirir, preparar, transformar, conservar e armazenar matéria-prima e produtos agroindustriais;
- No desenvolvimento de empreendimentos agrícolas próprios: Cultivar sistemas e plantios abertos ou protegidos, produzir mudas (viveiros) e sementes;
- Planejamento de ações referentes aos tratos das culturas: Planejar e acompanhar a colheita e a pós-colheita, elaborar projetos topográficos e de impacto ambiental, prestar assistência técnica e atuar na administração rural.
COMPETÊNCIA TÉCNICA
O Profissional em Agropecuária deverá desenvolver e aplicar, com senso de julgamento e ética, as habilidades, informações e conhecimento das condições locais e regionais, o domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna, buscando uma exploração e gerenciamento dos recursos naturais de forma não impactante, com competências que venham a favorecer um permanente aprimoramento profissional e acompanhamento das mudanças freqüentes e desenvolvimento no cenário agrícola, com vistas à qualidade e a sustentabilidade econômica, ambiental e social.
MERCADO DE TRABALHO
O técnico em agropecuária exerce atividades tanto na Zootecnia quanto na agricultura. Por isso, trata-se de um profissional altamente versátil. Após a formação e devidamente registrato nos CREAs, o profissional está qualificado para atuar nas seguintes áreas: Olericultura, Culturas Anuais, Culturas Perenes, Avicultura, Cunicultura, Caprinocultura, Apicultura, Suinocultura e Bovinocultura
Parabenizamos todos os colegas Técnicos Agropecuários, que com seu trabalho contribuem para a saúde da população e para o equilíbrio do meio ambiente
FONTE:BLOG AGRICULTURA E AGROECOLOGIA
Em 1812, foi criado o primeiro Curso de Agricultura no Brasil (na Bahia). Inicialmente no jardim Botânico tendo o Professor Domingos Borges de Barros ministrado os estudos de botânica e agricultura no Curso de Filosofia.
Em 1877, cria-se a Primeira divisão de níveis educacionais, elementar (operários e regentes) superior (veterinários, agrônomos e engenheiros).
Em 1890, vem a Primeira grande reforma no ensino, promovida por Benjamin Constant.
Em 1909, o governo de Nilo Peçanha através do Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909 criou a rede nacional de formação de profissionais de nível técnico no Brasil.
Hoje, temos a Lei nº 11.940, de 2009, onde estabelece o dia 23 de setembro como Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico e declara o ano de 2009, como Ano da Educação Profissional e Tecnológica no Brasil.
TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA - ÁREA DE ATUAÇÃO
- Em institutos e empresas de pesquisa e desenvolvimento: Prestar assistência técnica no desenvolvimento de projetos tecnológicos agropecuários;
- Em empresas que prestam assessoria e acompanhamento agropecuário: Desenvolve programas de nutrição e manejo alimentar em projetos zootécnicos;
- Em empresas e indústrias que atuam no complexo agroindustrial: Adquirir, preparar, transformar, conservar e armazenar matéria-prima e produtos agroindustriais;
- No desenvolvimento de empreendimentos agrícolas próprios: Cultivar sistemas e plantios abertos ou protegidos, produzir mudas (viveiros) e sementes;
- Planejamento de ações referentes aos tratos das culturas: Planejar e acompanhar a colheita e a pós-colheita, elaborar projetos topográficos e de impacto ambiental, prestar assistência técnica e atuar na administração rural.
COMPETÊNCIA TÉCNICA
O Profissional em Agropecuária deverá desenvolver e aplicar, com senso de julgamento e ética, as habilidades, informações e conhecimento das condições locais e regionais, o domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna, buscando uma exploração e gerenciamento dos recursos naturais de forma não impactante, com competências que venham a favorecer um permanente aprimoramento profissional e acompanhamento das mudanças freqüentes e desenvolvimento no cenário agrícola, com vistas à qualidade e a sustentabilidade econômica, ambiental e social.
MERCADO DE TRABALHO
O técnico em agropecuária exerce atividades tanto na Zootecnia quanto na agricultura. Por isso, trata-se de um profissional altamente versátil. Após a formação e devidamente registrato nos CREAs, o profissional está qualificado para atuar nas seguintes áreas: Olericultura, Culturas Anuais, Culturas Perenes, Avicultura, Cunicultura, Caprinocultura, Apicultura, Suinocultura e Bovinocultura
Parabenizamos todos os colegas Técnicos Agropecuários, que com seu trabalho contribuem para a saúde da população e para o equilíbrio do meio ambiente
FONTE:BLOG AGRICULTURA E AGROECOLOGIA
FELEITE 2010
A raça Girolando será uma das atrações da Feileite 2010 (4ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite), que será realizada entre os dias 9 e 13 de novembro, no Centro de Exposições Imigrantes da capital paulista. Durante o evento, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando realizará a 17ª Exposição Interestadual – São Paulo. As inscrições já estão abertas e poderão ser feitas até o dia 22 de outubro, através do site da entidade (www.girolando.com.br) ou pelo telefone (34) 3331-6000. Serão disponibilizadas 230 vagas para a raça.
O julgamento da raça Girolando será nos dias 9 e 10 de novembro e ficará a cargo do jurado Euclides Prata dos Santos Neto. Os exemplares inscritos deverão ser vacinados contra febre aftosa pelo menos 15 dias antes do início da feira, no caso dos primo-vacinados, e sete dias para os demais bovinos. Outras exigências podem ser consultadas no regulamento da Feileite, disponível no site da Girolando.
Leilão e estande– A raça também fará parte do calendário de leilões da Feileite 2010. A Embral realizará um pregão de Girolando no dia 10 de novembro, às 20h. Os interessados em participar do evento deverão procurar a leiloeira para efetuar a inscrição. Informações pelo telefone (11) 3864-5533.
Os visitantes da Feileite poderão ainda conhecer as novidades da raça no estande que a Girolando está preparando para a feira. No espaço, o público receberá informações sobre o Programa de Melhoramento Genético de Girolando e outros projetos da associação em prol da evolução da raça.
Este ano, o evento deve contar com a participação de mais de 2.000 animais de elite de sete raças leiteiras, de 200 criatórios de vários Estados. Além de julgamentos, concursos leiteiros e leilões, durante a Feileite, estão programados mais de 100 eventos paralelos, entre palestras, workshops e cursos.
A expectativa é receber mais de 22 mil visitantes. Também é esperada a visita de estrangeiros, especialmente das Américas do Sul, do Norte e Central, além da Europa, Ásia e África.
FONTE:ABGG
O julgamento da raça Girolando será nos dias 9 e 10 de novembro e ficará a cargo do jurado Euclides Prata dos Santos Neto. Os exemplares inscritos deverão ser vacinados contra febre aftosa pelo menos 15 dias antes do início da feira, no caso dos primo-vacinados, e sete dias para os demais bovinos. Outras exigências podem ser consultadas no regulamento da Feileite, disponível no site da Girolando.
Leilão e estande– A raça também fará parte do calendário de leilões da Feileite 2010. A Embral realizará um pregão de Girolando no dia 10 de novembro, às 20h. Os interessados em participar do evento deverão procurar a leiloeira para efetuar a inscrição. Informações pelo telefone (11) 3864-5533.
Os visitantes da Feileite poderão ainda conhecer as novidades da raça no estande que a Girolando está preparando para a feira. No espaço, o público receberá informações sobre o Programa de Melhoramento Genético de Girolando e outros projetos da associação em prol da evolução da raça.
Este ano, o evento deve contar com a participação de mais de 2.000 animais de elite de sete raças leiteiras, de 200 criatórios de vários Estados. Além de julgamentos, concursos leiteiros e leilões, durante a Feileite, estão programados mais de 100 eventos paralelos, entre palestras, workshops e cursos.
A expectativa é receber mais de 22 mil visitantes. Também é esperada a visita de estrangeiros, especialmente das Américas do Sul, do Norte e Central, além da Europa, Ásia e África.
FONTE:ABGG
1º GUZERÁ
O zebu no Brasil vive mais um momento importante. Fruto de uma importação histórica, nasceu na última sexta-feira (17/9), na fazenda Canoas, em Curvelo, MG, o primeiro bezerro guzerá “legitimamente indiano”.
É que o animal veio para o Brasil ainda embrião, depois de um árduo trabalho da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e da persistência de criadores como Antônio Ernesto de Salvo, que morreu no ano passado, Jonas Barcelos, entre outros.
Foram 15 anos de negociação até que os governos brasileiro e indiano assinaram o protocolo sanitário liberando a importação de embriões. Com isso, foi possível trazer para o Brasil novas linhagens das raças zebuínas, permitindo acelerar o melhoramento genético do zebu. Foram importados embriões guzerá, nelore e gir.
Para o pecuarista Antônio Pitangui de Salvo, diretor da ABCZ e proprietário da fazenda Canoas, onde nasceu o bezerro guzerá, a importação proporciona um salto para a diversidade genética de qualidade. “Precisávamos dessa genética vinda da Índia. Lá existem animais com excelente qualidade e em grande quantidade para utilização nos criatórios brasileiros”, diz.
A importação é importante também porque chega para “refrescar” o sangue do zebu e evitar a consanguinidade, visto que o Brasil não traz gado em pé ou material genético da Índia (berço do zebu) há mais de 45 anos.
É a primeira importação genética após a histórica viagem de 1962, quando fazendeiros como Rubico Carvalho e Torres Homem Rodrigues da Cunha, entre outros, trouxeram genearcas como Karvadi da Índia.
Sebastião Nascimento
(foto: ABCZ/divulgação)
FONTE: ABCZ
É que o animal veio para o Brasil ainda embrião, depois de um árduo trabalho da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e da persistência de criadores como Antônio Ernesto de Salvo, que morreu no ano passado, Jonas Barcelos, entre outros.
Foram 15 anos de negociação até que os governos brasileiro e indiano assinaram o protocolo sanitário liberando a importação de embriões. Com isso, foi possível trazer para o Brasil novas linhagens das raças zebuínas, permitindo acelerar o melhoramento genético do zebu. Foram importados embriões guzerá, nelore e gir.
Para o pecuarista Antônio Pitangui de Salvo, diretor da ABCZ e proprietário da fazenda Canoas, onde nasceu o bezerro guzerá, a importação proporciona um salto para a diversidade genética de qualidade. “Precisávamos dessa genética vinda da Índia. Lá existem animais com excelente qualidade e em grande quantidade para utilização nos criatórios brasileiros”, diz.
A importação é importante também porque chega para “refrescar” o sangue do zebu e evitar a consanguinidade, visto que o Brasil não traz gado em pé ou material genético da Índia (berço do zebu) há mais de 45 anos.
É a primeira importação genética após a histórica viagem de 1962, quando fazendeiros como Rubico Carvalho e Torres Homem Rodrigues da Cunha, entre outros, trouxeram genearcas como Karvadi da Índia.
Sebastião Nascimento
(foto: ABCZ/divulgação)
FONTE: ABCZ
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
GADO GIROLANDO
FATOS E DADOS HISTÓRICOS:
A origem do primeiro Girolando não dista muito do tempo.
As primeiras notícias do surgimento desses animais data-se da década de 40.
Pelos anseios dos criadores brasileiros, começou a ser praticado o cruzamento do Gir com o Holandês intensamente, procurando que as duas raças se complementassem com rusticidade e produtividade.
A multiplicação desses animais, mesmo desordenadamente, foi acelerada (pela alta produtividade e eficiência reprodutiva). Atualmente encontramos o Girolando em todos os Estados da Federação.
Certificando-se disso, em 1989 o Ministério da Agricultura, juntamente com as Associações representativas traçaram as normas para formação do Girolando - Gado Leiteiro Tropical (5/8 Hol + 3/8 Gir - Bi Mestiço), transformando-o em prioridade nacional.
E a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, por sua estrutura física e administrativa, e pelo trabalho sério e eficaz durante os dez anos de Procruza, foi dignificada para comandar e executar as normas para formação da raça Bovina Girolando.
Contamos com o apoio de 26 associações subdelegadas e escritórios conveniados em vários estados brasileiros.
VIGOR HÍBRIDO:
UM DOS MAIORES ATRIBUTOS DO GIROLANDO
A utilização de Heretose é a mais útil e extensiva aplicação da moderna genética. Processo de resposta rápida, sendo ainda o método que pode utilizar mais intensamente as qualidades existentes nas raças puras.
Geralmente, o nível de resposta do vigor híbrido é maior para os caracteres de baixa herdabilidade, e que por sua vez possuem maior valor econômico.
Dádiva da natureza, pois tal é a superioridade do Girolando, que além de ter conjugado a rusticidade do Gir e a produção do Holandês, adicionou características desejáveis das duas raças em um único tipo animal, fenotipicamente soberano, com qualidades imprescindíveis para produção leiteira nos trópicos.
A FORMAÇÃO DA RAÇA:
Modernamente não se cogita de fazer comparações entre raças com espírito competitivo, mas trabalhar de maneira a buscar as qualidades que cada uma possa oferecer, em diferentes ambientes, para que se complementem com mais eficácia econômica.
A raça, fundamentalmente produto do cruzamento do Holandês com o Gir, passando por variados graus de sangue, direciona-se visando a fixação do padrão racial, no grau de 5/8 Hol + 3/8 Gir, objetivando um gado produtivo e padronizado.
Fonte: http://www.girolando.com.br
A origem do primeiro Girolando não dista muito do tempo.
As primeiras notícias do surgimento desses animais data-se da década de 40.
Pelos anseios dos criadores brasileiros, começou a ser praticado o cruzamento do Gir com o Holandês intensamente, procurando que as duas raças se complementassem com rusticidade e produtividade.
A multiplicação desses animais, mesmo desordenadamente, foi acelerada (pela alta produtividade e eficiência reprodutiva). Atualmente encontramos o Girolando em todos os Estados da Federação.
Certificando-se disso, em 1989 o Ministério da Agricultura, juntamente com as Associações representativas traçaram as normas para formação do Girolando - Gado Leiteiro Tropical (5/8 Hol + 3/8 Gir - Bi Mestiço), transformando-o em prioridade nacional.
E a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, por sua estrutura física e administrativa, e pelo trabalho sério e eficaz durante os dez anos de Procruza, foi dignificada para comandar e executar as normas para formação da raça Bovina Girolando.
Contamos com o apoio de 26 associações subdelegadas e escritórios conveniados em vários estados brasileiros.
VIGOR HÍBRIDO:
UM DOS MAIORES ATRIBUTOS DO GIROLANDO
A utilização de Heretose é a mais útil e extensiva aplicação da moderna genética. Processo de resposta rápida, sendo ainda o método que pode utilizar mais intensamente as qualidades existentes nas raças puras.
Geralmente, o nível de resposta do vigor híbrido é maior para os caracteres de baixa herdabilidade, e que por sua vez possuem maior valor econômico.
Dádiva da natureza, pois tal é a superioridade do Girolando, que além de ter conjugado a rusticidade do Gir e a produção do Holandês, adicionou características desejáveis das duas raças em um único tipo animal, fenotipicamente soberano, com qualidades imprescindíveis para produção leiteira nos trópicos.
A FORMAÇÃO DA RAÇA:
Modernamente não se cogita de fazer comparações entre raças com espírito competitivo, mas trabalhar de maneira a buscar as qualidades que cada uma possa oferecer, em diferentes ambientes, para que se complementem com mais eficácia econômica.
A raça, fundamentalmente produto do cruzamento do Holandês com o Gir, passando por variados graus de sangue, direciona-se visando a fixação do padrão racial, no grau de 5/8 Hol + 3/8 Gir, objetivando um gado produtivo e padronizado.
Fonte: http://www.girolando.com.br
GADO JERSEY
A raça Jersey é a mais eficiente de todas na produção de leite e é encontrada nos cinco continentes. Atualmente, é a segunda raça leiteira mais criada no mundo, devido às suas características listadas a seguir.
1-ALTA PRECOCIDADE E PROLIFICIDADE
A novilha Jersey tem seu primeiro parto mais cedo do que qualquer outra raça sendo assim seu custo de manutenção até a primeira parição é menor em comparação com outras raças. Além de sua boa capacidade de reprodução, ela apresenta facilidade de parição, perpetuada geneticamente. Aos 26 meses já dão cria, voltando a emprenhar após 110 dias. Isso significa mais lucro para o criador, recuperando-se o desempenho em menor tempo. Como exemplo, conhece-se uma vaca que, aos dois anos, produziu 9.993 kg de leite e 448 kg de gordura.
2- LONGEVIDADE
A vaca Jersey começa a produzir leite no segundo ano de vida e continua a sua vida reprodutiva até os 20 anos, atingindo o máximo de rendimento dos 10 aos 12 anos. Isso significa que o rendimento do investimento é mais longo. A vaca BASIL LUCY MINNIE PANSY, um animal de alto rendimento, produziu 126.857 kg de leite e 6.150 kg de gordura durante sua vida de mais de 21 anos. A média de produção durante seus 5.667 dias de lactação, foi de 22,4 kg de leite e 1,1 kg de gordura ao dia. Isto significa que o rendimento do investimento na raça Jersey dura mais tempo do que com outras raças.
3-ADAPTABILIDADE
A vaca Jersey não tem barreiras nem climáticas, nem geográficas, ela tem prosperado em todos os climas e condições. Sua tolerância às diversas temperatura, assim como a facilidade no que concerne a concepção e ao parto, faz com que seja perfeitamente adaptável às mais variadas condições climáticas, além de apresentar bom desempenho em instalações comerciais e em programas de pastoreio. A sua tolerância ao calor faz dela uma escolha lógica para os criadores de raças leiteiras em regiões tropicais:
4-PESO EM LEITE OU EFICIÊNCIA
A raça Jersey produz uma única lactação de 10 a 12 vezes seu peso em leite. Temos exemplos de vacas que produziram até 32,6 vezes seu próprio peso em leite. Isto é eficiência. Como exemplo, a vaca SUNNY KING BERNA produziu 111.255 kg de leite e 6.646 kg de gordura durante sua vida, sendo recorde mundial de produção de gordura entre todas as raças.
5-RENTABILIDADE
Segundo o New York and Northeast Dairy Herd Improvement Program Sumary, editado em 1.986, o rendimento líquido das vacas Jersey sobre as outras raças, no que se refere a custos dos alimentos, é 14,18% favorável à vaca Jersey. Essa economia é que deu enorme vantagem ao crescimento da raça no mundo inteiro com destaque atualmente nos Estados Unidos.
6-PRODUÇÃO ECONÔMICA
A vaca Jersey apresenta uma alta eficiência de conversão alimentar. Transforma, de maneira eficiente, as rações e a forragem em leite, produzindo mais por área, por tonelada de forragem. Produz mais leite corrigido em gordura, por 100kh de peso vivo do animal, do que outras raças. Por sua condição genética selecionada por milênios é a que mais produz leite nas pequenas e médias propriedades. A vaca Jersey é uma "máquina" que produz grande quantidade de leite com pouca exigência em sua manutenção. Podemos citar como exemplos a recordista sul americana, CACIANA KNIGHT CABREÚVA DO PARATEÍ, que aos 4 anos produziu 15.142 kg de leite, e a recordista mundial HASES BABES LAD CHARO que, aos 5 anos, produziu em 365 dias 17.938 kg de leite, 783 kg de gordura e 640 kg de proteína.
7-QUALIDADE DO LEITE
Os bons resultados do manejo da vaca de alta produção requerem ao mesmo tempo ciência e arte. A ciência se baseia em conhecer e compreender o metabolismo e a fisiologia da vaca e, a arte, na habilidade de fazer uso desse conhecimento para atingir um resultado final desejado.
A lactação da vaca Jersey é uma vantagem devido os seus pequenos intervalos. A sua alimentação no período que precede a produção dura menos dias do que os necessários para outras raças, tendo-se assim um maior número de lactação na vida útil.
O leite Jersey oferece grande quantidade de proteína, comprovando assim sua qualidade. O leite Jersey contém 20% mais de proteína e 15% mais de cálcio, mineral essencial na dieta humana, necessário para dentes e ossos fortes, do que outras raças. Contém maior quantidade de sólidos não gordurosos - proteínas, lactose, vitaminas e minerais - oferecendo um leite completo que o de qualquer outra raça leiteira. Quando consumido na forma fluida, tem mais consistência e um gosto mais forte. Quanto mais componentes sólidos, mais saboroso e nutritivo ele é, além de ser indicado para a alimentação de crianças e adultos. Os sólidos adicionais encontrados no leite Jersey proporcionam mais nutrição e melhor sabor, tornando-o preferido nos Estados Unidos e Canadá devido ao seu paladar.
O leite Jersey tem teor de proteína mais elevado que todos os outros leites significando maior lucro na venda de leite para os proprietários da vaca Jersey.
8-CRUZAMENTOS
Segundo a ACGJB, o Jersey tem sido criado em estado puro há mais tempo que qualquer outra raça leiteira, e isto lhe dá grande facilidade para transmitir à progênie as boas qualidades da raça. A facilidade de parição, tolerância ao calor elevada produção leiteira e manteigueira, fazem da Jersey uma raça eficiente para cruzamentos com raças zebuínas, quando se pretende aumentar a produção de leite. Na Índia, através de um programa de cruzamentos, visando diminuir a idade de parição e aumentar a produção leiteira das vacas zebuínas, ficou comprovado que touros da raça geraram novilhas Jersey x Zebu que tiveram sua primeira cria aos dois anos de idade, com uma produção média de 12kg de leite por dia. Percebeu-se, então, que a raça Jersey teve um aproveitamento de 70% dos touros utilizados em 20,4 milhões de cruzamentos, resultando em um tipo ideal leiteiro pelas qualidades, simetria e ligamentos do úbere.
Fonte Associação de Criadores de Gado Jersey do Brasil
PADRÃO DA RAÇA
A Jersey possui um temperamento leiteiro bem evidenciado e harmonia total entre as partes de seu corpo. Vaca boa, é boa em qualquer lugar do mundo, não importando a linhagem e, muito menos, o país de origem. O que vale na raça Jersey, como em todas as raças puras, são as seguintes particularidades:
Cabeça limpa, bem proporcional e de comprimento moderado;
Pescoço limpo, moderadamente comprido;
Pés curtos, compactos e redondos;
Úbere largo, alto e amplo. Um úbere de boa qualidade é pregueado, macio, de boa textura, e descarnado;
Pele pigmentada.
Quando se pensa em melhoramento, deve se ter em mente, ao escolher um reprodutor, que ele vale pelo que transmite. Na escolha de um reprodutor jovem, deve-se prestar muita atenção. O melhoramento genético, de uma maneira geral, é muito auxiliado por testes de progênie. Os criadores de Jersey devem buscar a evolução genética de seus rebanhos, usando para isso 80% de reprodutores provados em seu rebanho. Eses touros, dentro de alguns anos, devem ser superiores aos touros atuais, em relação a produtividade e outros aspectos economicamente importantes, já que o aperfeiçoamento e a seleção da raça vai estar relacionado com a produção e produtividade leiteira.
Maiores informações sobre o gado Jersey consulte a
Associação dos Criadores de Gado Jersey do Brasil
Av. Francisco Matarazzo, 455 - Água Branca
05001-900 São Paulo, SP
Telefone (11) 3672-0588 - Fax.: (11) 3672-8101
http://www.gadojerseybr.com.br
1-ALTA PRECOCIDADE E PROLIFICIDADE
A novilha Jersey tem seu primeiro parto mais cedo do que qualquer outra raça sendo assim seu custo de manutenção até a primeira parição é menor em comparação com outras raças. Além de sua boa capacidade de reprodução, ela apresenta facilidade de parição, perpetuada geneticamente. Aos 26 meses já dão cria, voltando a emprenhar após 110 dias. Isso significa mais lucro para o criador, recuperando-se o desempenho em menor tempo. Como exemplo, conhece-se uma vaca que, aos dois anos, produziu 9.993 kg de leite e 448 kg de gordura.
2- LONGEVIDADE
A vaca Jersey começa a produzir leite no segundo ano de vida e continua a sua vida reprodutiva até os 20 anos, atingindo o máximo de rendimento dos 10 aos 12 anos. Isso significa que o rendimento do investimento é mais longo. A vaca BASIL LUCY MINNIE PANSY, um animal de alto rendimento, produziu 126.857 kg de leite e 6.150 kg de gordura durante sua vida de mais de 21 anos. A média de produção durante seus 5.667 dias de lactação, foi de 22,4 kg de leite e 1,1 kg de gordura ao dia. Isto significa que o rendimento do investimento na raça Jersey dura mais tempo do que com outras raças.
3-ADAPTABILIDADE
A vaca Jersey não tem barreiras nem climáticas, nem geográficas, ela tem prosperado em todos os climas e condições. Sua tolerância às diversas temperatura, assim como a facilidade no que concerne a concepção e ao parto, faz com que seja perfeitamente adaptável às mais variadas condições climáticas, além de apresentar bom desempenho em instalações comerciais e em programas de pastoreio. A sua tolerância ao calor faz dela uma escolha lógica para os criadores de raças leiteiras em regiões tropicais:
4-PESO EM LEITE OU EFICIÊNCIA
A raça Jersey produz uma única lactação de 10 a 12 vezes seu peso em leite. Temos exemplos de vacas que produziram até 32,6 vezes seu próprio peso em leite. Isto é eficiência. Como exemplo, a vaca SUNNY KING BERNA produziu 111.255 kg de leite e 6.646 kg de gordura durante sua vida, sendo recorde mundial de produção de gordura entre todas as raças.
5-RENTABILIDADE
Segundo o New York and Northeast Dairy Herd Improvement Program Sumary, editado em 1.986, o rendimento líquido das vacas Jersey sobre as outras raças, no que se refere a custos dos alimentos, é 14,18% favorável à vaca Jersey. Essa economia é que deu enorme vantagem ao crescimento da raça no mundo inteiro com destaque atualmente nos Estados Unidos.
6-PRODUÇÃO ECONÔMICA
A vaca Jersey apresenta uma alta eficiência de conversão alimentar. Transforma, de maneira eficiente, as rações e a forragem em leite, produzindo mais por área, por tonelada de forragem. Produz mais leite corrigido em gordura, por 100kh de peso vivo do animal, do que outras raças. Por sua condição genética selecionada por milênios é a que mais produz leite nas pequenas e médias propriedades. A vaca Jersey é uma "máquina" que produz grande quantidade de leite com pouca exigência em sua manutenção. Podemos citar como exemplos a recordista sul americana, CACIANA KNIGHT CABREÚVA DO PARATEÍ, que aos 4 anos produziu 15.142 kg de leite, e a recordista mundial HASES BABES LAD CHARO que, aos 5 anos, produziu em 365 dias 17.938 kg de leite, 783 kg de gordura e 640 kg de proteína.
7-QUALIDADE DO LEITE
Os bons resultados do manejo da vaca de alta produção requerem ao mesmo tempo ciência e arte. A ciência se baseia em conhecer e compreender o metabolismo e a fisiologia da vaca e, a arte, na habilidade de fazer uso desse conhecimento para atingir um resultado final desejado.
A lactação da vaca Jersey é uma vantagem devido os seus pequenos intervalos. A sua alimentação no período que precede a produção dura menos dias do que os necessários para outras raças, tendo-se assim um maior número de lactação na vida útil.
O leite Jersey oferece grande quantidade de proteína, comprovando assim sua qualidade. O leite Jersey contém 20% mais de proteína e 15% mais de cálcio, mineral essencial na dieta humana, necessário para dentes e ossos fortes, do que outras raças. Contém maior quantidade de sólidos não gordurosos - proteínas, lactose, vitaminas e minerais - oferecendo um leite completo que o de qualquer outra raça leiteira. Quando consumido na forma fluida, tem mais consistência e um gosto mais forte. Quanto mais componentes sólidos, mais saboroso e nutritivo ele é, além de ser indicado para a alimentação de crianças e adultos. Os sólidos adicionais encontrados no leite Jersey proporcionam mais nutrição e melhor sabor, tornando-o preferido nos Estados Unidos e Canadá devido ao seu paladar.
O leite Jersey tem teor de proteína mais elevado que todos os outros leites significando maior lucro na venda de leite para os proprietários da vaca Jersey.
8-CRUZAMENTOS
Segundo a ACGJB, o Jersey tem sido criado em estado puro há mais tempo que qualquer outra raça leiteira, e isto lhe dá grande facilidade para transmitir à progênie as boas qualidades da raça. A facilidade de parição, tolerância ao calor elevada produção leiteira e manteigueira, fazem da Jersey uma raça eficiente para cruzamentos com raças zebuínas, quando se pretende aumentar a produção de leite. Na Índia, através de um programa de cruzamentos, visando diminuir a idade de parição e aumentar a produção leiteira das vacas zebuínas, ficou comprovado que touros da raça geraram novilhas Jersey x Zebu que tiveram sua primeira cria aos dois anos de idade, com uma produção média de 12kg de leite por dia. Percebeu-se, então, que a raça Jersey teve um aproveitamento de 70% dos touros utilizados em 20,4 milhões de cruzamentos, resultando em um tipo ideal leiteiro pelas qualidades, simetria e ligamentos do úbere.
Fonte Associação de Criadores de Gado Jersey do Brasil
PADRÃO DA RAÇA
A Jersey possui um temperamento leiteiro bem evidenciado e harmonia total entre as partes de seu corpo. Vaca boa, é boa em qualquer lugar do mundo, não importando a linhagem e, muito menos, o país de origem. O que vale na raça Jersey, como em todas as raças puras, são as seguintes particularidades:
Cabeça limpa, bem proporcional e de comprimento moderado;
Pescoço limpo, moderadamente comprido;
Pés curtos, compactos e redondos;
Úbere largo, alto e amplo. Um úbere de boa qualidade é pregueado, macio, de boa textura, e descarnado;
Pele pigmentada.
Quando se pensa em melhoramento, deve se ter em mente, ao escolher um reprodutor, que ele vale pelo que transmite. Na escolha de um reprodutor jovem, deve-se prestar muita atenção. O melhoramento genético, de uma maneira geral, é muito auxiliado por testes de progênie. Os criadores de Jersey devem buscar a evolução genética de seus rebanhos, usando para isso 80% de reprodutores provados em seu rebanho. Eses touros, dentro de alguns anos, devem ser superiores aos touros atuais, em relação a produtividade e outros aspectos economicamente importantes, já que o aperfeiçoamento e a seleção da raça vai estar relacionado com a produção e produtividade leiteira.
Maiores informações sobre o gado Jersey consulte a
Associação dos Criadores de Gado Jersey do Brasil
Av. Francisco Matarazzo, 455 - Água Branca
05001-900 São Paulo, SP
Telefone (11) 3672-0588 - Fax.: (11) 3672-8101
http://www.gadojerseybr.com.br
GADO HOLANDÊS
GADO HOLANDÊS
DESCRIÇÃO DO FENÓTIPO:
· Malhadas de preto-branco ou vermelho-branco; ventre e vassoura da cauda branca; barbela e umbigueira pouco pronunciado, tamanho da vulva discreta e não pregueada; animal não totalmente preto e nem totalmente branco.
· Cabeça bem moldada, altivo, fronte ampla e moderadamente côncava, chanfro reto, focinho amplo com narinas bem abertas, mandíbulas fortes que exprimem o estilo imponente e vivacidade própria da Raça;
· Pescoço longo e delgado que se une suavemente na linha superior ao ombro refinado e cruz angulosa e as vértebras dorsais que se sobressaem e inferiormente ao largo peito com grande capacidade circulatório e respiratório;
· Dorso reto, forte e linha lombo-dorsal levemente ascendente no sentido da cabeça;
· Garupa comprida, larga e ligeiramente desnivelada no sentido quadril a ponta da nádega;
· Coxas retas, delgadas e ligeiramente côncavas, bem separadas entre si, cedendo amplo lugar para o úbere simétrico, largura e profundidade moderado e fortemente inserido ao abdomen e na base do osso da bacia;
· Pernas com ossatura limpa, chata e de movimentos funcionais que termina em patas de quartelas fortes e cascos bem torneados;
· Pele fina e pregueada e pêlo fino e macio.
REPRODUÇÃO:
· Idade para a primeira cobertura: 16 a 18 meses;
· Idade para o primeiro parto: 25 a 27 meses;
· Duração da gestação: 261 dias a 293 dias (média de 280 dias);
· Intervalo entre partos: 15 a 17 meses;
CRUZAMENTOS:
Os principais cruzamentos são com a raça Gir, formando o Girolando, e com o Guzerá, formando o Guzolando (ou Guzerando), ambos com livro de Registro Genealógico.
REGISTRO
Desde 1991, todo o gado holandês é registrado desde o nascimento. A pecuária de gado holandês para carne, com novilhos precoces, caminha aceleradamente desde a década de 1970. Já na década de 1980 foi estabelecido um programa alternativo de cruzamentos com raças especializadas de corte, destacando-se o Charolês, o Limousin, o Piemontês, o Bleu - Blanc Belge, e outras, para incrementar o rendimento de carne, promovendo o surgimento de linhagens de melhor rendimento no abate. Esta é a grande novidade científica da virada do milênio, que pode revolucionar a pecuária mundial. Assim como o Holandês revolucionou a pecuária leiteira, essa alternativa "carne leite" pode provocar uma segunda revolução.
DESCRIÇÃO DO FENÓTIPO:
· Malhadas de preto-branco ou vermelho-branco; ventre e vassoura da cauda branca; barbela e umbigueira pouco pronunciado, tamanho da vulva discreta e não pregueada; animal não totalmente preto e nem totalmente branco.
· Cabeça bem moldada, altivo, fronte ampla e moderadamente côncava, chanfro reto, focinho amplo com narinas bem abertas, mandíbulas fortes que exprimem o estilo imponente e vivacidade própria da Raça;
· Pescoço longo e delgado que se une suavemente na linha superior ao ombro refinado e cruz angulosa e as vértebras dorsais que se sobressaem e inferiormente ao largo peito com grande capacidade circulatório e respiratório;
· Dorso reto, forte e linha lombo-dorsal levemente ascendente no sentido da cabeça;
· Garupa comprida, larga e ligeiramente desnivelada no sentido quadril a ponta da nádega;
· Coxas retas, delgadas e ligeiramente côncavas, bem separadas entre si, cedendo amplo lugar para o úbere simétrico, largura e profundidade moderado e fortemente inserido ao abdomen e na base do osso da bacia;
· Pernas com ossatura limpa, chata e de movimentos funcionais que termina em patas de quartelas fortes e cascos bem torneados;
· Pele fina e pregueada e pêlo fino e macio.
REPRODUÇÃO:
· Idade para a primeira cobertura: 16 a 18 meses;
· Idade para o primeiro parto: 25 a 27 meses;
· Duração da gestação: 261 dias a 293 dias (média de 280 dias);
· Intervalo entre partos: 15 a 17 meses;
CRUZAMENTOS:
Os principais cruzamentos são com a raça Gir, formando o Girolando, e com o Guzerá, formando o Guzolando (ou Guzerando), ambos com livro de Registro Genealógico.
REGISTRO
Desde 1991, todo o gado holandês é registrado desde o nascimento. A pecuária de gado holandês para carne, com novilhos precoces, caminha aceleradamente desde a década de 1970. Já na década de 1980 foi estabelecido um programa alternativo de cruzamentos com raças especializadas de corte, destacando-se o Charolês, o Limousin, o Piemontês, o Bleu - Blanc Belge, e outras, para incrementar o rendimento de carne, promovendo o surgimento de linhagens de melhor rendimento no abate. Esta é a grande novidade científica da virada do milênio, que pode revolucionar a pecuária mundial. Assim como o Holandês revolucionou a pecuária leiteira, essa alternativa "carne leite" pode provocar uma segunda revolução.
ABÓBORA AO CURRY
Retire as sementes de uma abóbora de aproximadamente um quilo e meio, corte em pedaços grandes e leve ao forno (180 graus) por 40 minutos ou até que ela esteja macia. Tire do forno, espere esfriar um pouco e remova as cascas. Corte em cubinhos e acomode em uma vasilha.
Adicione 150g de grão-de-bico cozido e 100g de castanhas de caju. Reserve.
Em uma firigideira, refogue dois dentes de alho e um chili vermelho pequeno em uma colher de chá de óleo de gergelim e uma colher de sopa de óleo de soja. Acrescente 150ml de leite de côco, uma colher de chá rasa de curry em pó, a ponta de uma colher de chá de canela em pó e sal a gosto. Regue a mistura de abóbora, grão-de-bico e castanhas com esse creme e misture tudo cuidadosamente.
Finalize salpicando coentro e salsa picadinhos. Sirva imediatamente como acompanhamento ou “refeição-de-um-prato-só”.
Ah! Errou a mão na pimenta?? Quer uma dica?? Tenha sempre à disposição algumas colheradas de iogurte natural ou iogurte grego. Adicione ao prato, sem medo. O iogurte não altera nem diminui o sabor do curry e camufla com perfeição o ardor da pimenta! Aliás, você pode aplicar essa dica a vários pratos indianos, paquistaneses, do Sri Lanka e de Bangladesh
BOM APETITE E DE SUA OPINIÃO.
Adicione 150g de grão-de-bico cozido e 100g de castanhas de caju. Reserve.
Em uma firigideira, refogue dois dentes de alho e um chili vermelho pequeno em uma colher de chá de óleo de gergelim e uma colher de sopa de óleo de soja. Acrescente 150ml de leite de côco, uma colher de chá rasa de curry em pó, a ponta de uma colher de chá de canela em pó e sal a gosto. Regue a mistura de abóbora, grão-de-bico e castanhas com esse creme e misture tudo cuidadosamente.
Finalize salpicando coentro e salsa picadinhos. Sirva imediatamente como acompanhamento ou “refeição-de-um-prato-só”.
Ah! Errou a mão na pimenta?? Quer uma dica?? Tenha sempre à disposição algumas colheradas de iogurte natural ou iogurte grego. Adicione ao prato, sem medo. O iogurte não altera nem diminui o sabor do curry e camufla com perfeição o ardor da pimenta! Aliás, você pode aplicar essa dica a vários pratos indianos, paquistaneses, do Sri Lanka e de Bangladesh
BOM APETITE E DE SUA OPINIÃO.
PLANTAS QUE CURAM
Agrião aumenta a quantidade de antioxidantes benéficos Consumir agrião regularmente pode ajudar a diminuir as chances de desenvolver câncer, segundo uma pesquisa realizada na Irlanda do Norte. O trabalho da Universidade de Ulster sugere que o agrião reduz o dano ao DNA de glóbulos brancos - considerados como um importante fator que pode desencadear o desenvolvimento do câncer. O agrião parece aumentar os níveis de compostos benéficos no sangue e cortar os níveis dos compostos danosos.
A pesquisa foi encomendada por uma organização chamada Watercress Alliance (Aliança do Agrião) e publicada na revista American Journal of Clinical Nutrition. Outros cientistas checam as pesquisas antes da publicação na revista.
Voluntários
Durante o estudo, 60 voluntários saudáveis, incluindo 30 fumantes, consumiram 85 gramas de agrião fresco todos os dias por oito semanas.
Os pesquisadores fizeram exames antes e depois desta mudança na dieta.
Eles descobriram que o dano ao DNA de glóbulos brancos teve uma diminuição de 22,9%.
Estas células também foram capazes de se proteger melhor dos efeitos dos chamados radicais livres.
Quando amostras de células foram expostas a peróxido de hidrogênio, que gera grandes números de radicais livres, os níveis de danos foram 9,4% menores do que o esperado.
Os níveis de compostos antioxidantes no sangue, como beta-caroteno e luteína, que podem combater os efeitos dos radicais livres, aumentaram.
Por outro lado, os níveis de triglicérides, ou gorduras existentes no sangue e potencialmente prejudiciais, apresentaram um corte de 10%.
Fumantes
As mudanças benéficas foram maiores entre os fumantes - que tinham níveis de compostos antioxidantes significativamente mais baixos no início do estudo.
Pesquisas anteriores sugeriram que aumentar o consumo de vegetais crucíferos como o agrião está ligado à redução do risco de vários tipos de câncer.
Mas o chefe da pesquisa, professor Ian Rowland, que atualmente está na Universidade de Reading, afirmou que a última pesquisa envolveu pessoas consumindo agrião em uma quantidade mais factível, ao invés de testes em laboratórios com o extrato do vegetal, como nos estudos anteriores.
"O dano ao DNA de células do sangue é um indicador do risco de câncer no corpo todo e os resultados dão a base para a teoria de que o consumo de agrião está ligado a uma redução total de risco de câncer em vários locais do corpo", afirmou.
A médica Anthea Martin, da organização de caridade britânica Cancer Research UK, disse que são necessários mais estudos para determinar se os efeitos do agrião nas células vistos pelos pesquisadores se traduzem em uma redução dos riscos de desenvolvimento de câncer.
A pesquisa foi encomendada por uma organização chamada Watercress Alliance (Aliança do Agrião) e publicada na revista American Journal of Clinical Nutrition. Outros cientistas checam as pesquisas antes da publicação na revista.
Voluntários
Durante o estudo, 60 voluntários saudáveis, incluindo 30 fumantes, consumiram 85 gramas de agrião fresco todos os dias por oito semanas.
Os pesquisadores fizeram exames antes e depois desta mudança na dieta.
Eles descobriram que o dano ao DNA de glóbulos brancos teve uma diminuição de 22,9%.
Estas células também foram capazes de se proteger melhor dos efeitos dos chamados radicais livres.
Quando amostras de células foram expostas a peróxido de hidrogênio, que gera grandes números de radicais livres, os níveis de danos foram 9,4% menores do que o esperado.
Os níveis de compostos antioxidantes no sangue, como beta-caroteno e luteína, que podem combater os efeitos dos radicais livres, aumentaram.
Por outro lado, os níveis de triglicérides, ou gorduras existentes no sangue e potencialmente prejudiciais, apresentaram um corte de 10%.
Fumantes
As mudanças benéficas foram maiores entre os fumantes - que tinham níveis de compostos antioxidantes significativamente mais baixos no início do estudo.
Pesquisas anteriores sugeriram que aumentar o consumo de vegetais crucíferos como o agrião está ligado à redução do risco de vários tipos de câncer.
Mas o chefe da pesquisa, professor Ian Rowland, que atualmente está na Universidade de Reading, afirmou que a última pesquisa envolveu pessoas consumindo agrião em uma quantidade mais factível, ao invés de testes em laboratórios com o extrato do vegetal, como nos estudos anteriores.
"O dano ao DNA de células do sangue é um indicador do risco de câncer no corpo todo e os resultados dão a base para a teoria de que o consumo de agrião está ligado a uma redução total de risco de câncer em vários locais do corpo", afirmou.
A médica Anthea Martin, da organização de caridade britânica Cancer Research UK, disse que são necessários mais estudos para determinar se os efeitos do agrião nas células vistos pelos pesquisadores se traduzem em uma redução dos riscos de desenvolvimento de câncer.
AGRIÃO
A Cultura do Agrião
Agrião
De folhas verdes e pequenas, o agrião é muito nutritivo,tem boa demanda e custo baixo
O agrião saiu da região Sudeste da Ásia para o continente europeu há vários séculos. De lá, espalhou-se para o mundo, tornando-se figurinha fácil nos canteiros brasileiros.
De folhas pequenas e verde-escuras, a hortaliça é uma excelente opção para enriquecer saladas. Com baixo teor calórico, o agrião é também fonte de provitamina A (especialmente betacaroteno), possui grande quantidade de vitamina C, vitaminas do complexo B e sais minerais. O talo crocante tem ainda alto teor de iodo. Para completar, as folhas apresentam um sabor picante, mas suave, que estimula o apetite.
Propriedades medicinais não faltam ao agrião. A hortaliça faz bem para o fígado, é diurética e recomendada para diabéticos. Além disso, o agrião combate o ácido úrico, tuberculose, raquitismo, formação de pedra nos rins e efeitos tóxicos da nicotina. O suco de agrião fervido com leite é expectorante e, se misturado com mel, ajuda a aliviar a bronquite.
A hortaliça vai bem em locais com temperaturas que variam de 12 a 20 graus durante a noite. Nessas condições, chega a crescer naturalmente como planta selvagem. De outro lado, em regiões muito quentes, o florescimento pode ser induzido precocemente, o que prejudica seu crescimento e qualidade.
Mais popular por aqui são as variedades chamadas de "agrião de água", sobretudo aquelas que pertencem ao grupo de folhas largas. Os brasileiros também costumam consumir muito o agrião de terra seca, variedade algumas vezes preferida como broto.
Como é uma planta rústica e resistente, o agrião é fácil de cultivar. Porém, precisa de muita água limpa disponível. E, embora seja uma hortaliça que agrade bastante, é bom se assegurar sobre a existência de um mercado consumidor na vizinhança da plantação.
Raio X
Solo: argiloso, úmido e rico em matéria orgânica
Clima: ameno, com temperatura noturna entre 12 e 20 graus
Área: pode ser produzido até em caixotes com 25 cm de altura
Colheita: dois meses após o plantio
Custos: dez gramas de sementes a sete reais
Mãos à obra
A hortaliça se adapta muito bem em locais com temperaturas que variam de 12 a 20 graus durante a noite
Início - O plantio de agrião é feito por meio de sementes. Elas podem ser compradas em diversos locais como supermercados, cooperativas e lojas de produtos agropecuários. Para começar o cultivo, coloque as sementes em covas pequenas, abertas no local definitivo.
Espaçamento - As medidas indicadas para o cultivo do agrião são de 20 centímetros entre plantas e 25 entre linhas. Caixotes com 25 centímetros de altura podem ser utilizados como uma alternativa para áreas pequenas. Porém, a profundidade das covas deve ser sempre de um centímetro.
Terreno - Os mais adequados para o plantio de agrião são os que têm como característica umidade e argiloso, com muita matéria orgânica e pH entre 6 e 6,8. Avalie o teor de acidez por meio da análise do solo.
Cuidados - A irrigação deve ser feita diariamente. Se necessário, mais de uma vez por dia. Evite concorrência por água e nutrientes com a eliminação de ervas daninhas no local. Assim que as plantinhas apresentarem ramas de cinco centímetros, é hora de realizar o raleamento. Em cada cova, é bom deixar de três a quatro plantas.
Colheita - Após cerca de dois meses do plantio, o agrião já pode ser colhido. Antes, verifique se as folhas estão desenvolvidas e tenras. É possível fazer de três a quatro cortes, com intervalos de um mês.
Hidroponia - Algumas propriedades utilizam o sistema de hidroponia. O plantio é feito em solução nutritiva, mas tem custo alto. Um maço chega a oscilar entre 35 e 40 centavos, valor que cai pela metade quando a hortaliça é originada de cultivo em campo aberto. Um pacote de dez gramas de sementes de agrião custa, em média,R$ 2,00
Agrião
De folhas verdes e pequenas, o agrião é muito nutritivo,tem boa demanda e custo baixo
O agrião saiu da região Sudeste da Ásia para o continente europeu há vários séculos. De lá, espalhou-se para o mundo, tornando-se figurinha fácil nos canteiros brasileiros.
De folhas pequenas e verde-escuras, a hortaliça é uma excelente opção para enriquecer saladas. Com baixo teor calórico, o agrião é também fonte de provitamina A (especialmente betacaroteno), possui grande quantidade de vitamina C, vitaminas do complexo B e sais minerais. O talo crocante tem ainda alto teor de iodo. Para completar, as folhas apresentam um sabor picante, mas suave, que estimula o apetite.
Propriedades medicinais não faltam ao agrião. A hortaliça faz bem para o fígado, é diurética e recomendada para diabéticos. Além disso, o agrião combate o ácido úrico, tuberculose, raquitismo, formação de pedra nos rins e efeitos tóxicos da nicotina. O suco de agrião fervido com leite é expectorante e, se misturado com mel, ajuda a aliviar a bronquite.
A hortaliça vai bem em locais com temperaturas que variam de 12 a 20 graus durante a noite. Nessas condições, chega a crescer naturalmente como planta selvagem. De outro lado, em regiões muito quentes, o florescimento pode ser induzido precocemente, o que prejudica seu crescimento e qualidade.
Mais popular por aqui são as variedades chamadas de "agrião de água", sobretudo aquelas que pertencem ao grupo de folhas largas. Os brasileiros também costumam consumir muito o agrião de terra seca, variedade algumas vezes preferida como broto.
Como é uma planta rústica e resistente, o agrião é fácil de cultivar. Porém, precisa de muita água limpa disponível. E, embora seja uma hortaliça que agrade bastante, é bom se assegurar sobre a existência de um mercado consumidor na vizinhança da plantação.
Raio X
Solo: argiloso, úmido e rico em matéria orgânica
Clima: ameno, com temperatura noturna entre 12 e 20 graus
Área: pode ser produzido até em caixotes com 25 cm de altura
Colheita: dois meses após o plantio
Custos: dez gramas de sementes a sete reais
Mãos à obra
A hortaliça se adapta muito bem em locais com temperaturas que variam de 12 a 20 graus durante a noite
Início - O plantio de agrião é feito por meio de sementes. Elas podem ser compradas em diversos locais como supermercados, cooperativas e lojas de produtos agropecuários. Para começar o cultivo, coloque as sementes em covas pequenas, abertas no local definitivo.
Espaçamento - As medidas indicadas para o cultivo do agrião são de 20 centímetros entre plantas e 25 entre linhas. Caixotes com 25 centímetros de altura podem ser utilizados como uma alternativa para áreas pequenas. Porém, a profundidade das covas deve ser sempre de um centímetro.
Terreno - Os mais adequados para o plantio de agrião são os que têm como característica umidade e argiloso, com muita matéria orgânica e pH entre 6 e 6,8. Avalie o teor de acidez por meio da análise do solo.
Cuidados - A irrigação deve ser feita diariamente. Se necessário, mais de uma vez por dia. Evite concorrência por água e nutrientes com a eliminação de ervas daninhas no local. Assim que as plantinhas apresentarem ramas de cinco centímetros, é hora de realizar o raleamento. Em cada cova, é bom deixar de três a quatro plantas.
Colheita - Após cerca de dois meses do plantio, o agrião já pode ser colhido. Antes, verifique se as folhas estão desenvolvidas e tenras. É possível fazer de três a quatro cortes, com intervalos de um mês.
Hidroponia - Algumas propriedades utilizam o sistema de hidroponia. O plantio é feito em solução nutritiva, mas tem custo alto. Um maço chega a oscilar entre 35 e 40 centavos, valor que cai pela metade quando a hortaliça é originada de cultivo em campo aberto. Um pacote de dez gramas de sementes de agrião custa, em média,R$ 2,00
AGRICULTURA ORGÂNICA
Agricultura orgânica e biológica
Histórico:
As observações feitas no início do século pelo botânico e agrônomo inglês Sir. Albert Howard em relação ao tipo de agricultura praticada pelos camponeses indianos, deram início a estas duas correntes que, apesar dos nomes distintos são muito semelhantes, podendo ser analisadas conjuntamente. Os estudos realizados na Índia sobre compostagem e adubação orgânica, resultaram posteriormente na publicação em 1940 do livro "Um Testamento Agrícola", com relevantes referências bibliográficas para os praticantes do modelo orgânico.
O trabalho de Howard não foi bem aceito pela comunidade britânica, mas encotrou eco em Lady Balfour que publicou The Living Soil (O solo vivo), que daria origem à The Soil Association (Associação do Solo), principal órgão representativo do setor orgânico da Grã-Bretanha
Princípios:
Segundo Howard a fertilidade dos solos deve ser construída a partir de um amplo suprimento de matéria orgânica e, sobretudo na manutenção de elevados níveis de húmus (matéria orgância já decomposta e estabilizada) no solo. A base científica desta corrente se assenta nas seguintes práticas: rotação de culturas, manejo e fertilização do solo. Assim como as correntes, natural e biodinâmica o princípio gerador da estabilidade e saúde das plantas, encontra-se no manejo da matéria orgânica como prática geradora de boas fertilidade e estruturação do solo. Também como nas outras correntes agroecológicas, o solo é considerado um "organismo complexo", repleto de seres vivos (minhocas, bactérias, fungos, formigas, cupins, etc) e de substâncias minerais em constante interação e inter-dependência, o que significa que ao se manejar um aspecto (adubação, por exemplo), faz-se necessário considerar todos os outros (diversidade biológica, qualidade das águas subterrâneas, suscetibilidade à erosão, etc.) de forma conjunta. Este é o princípio da "visão sistêmica" da agricultura (também chamado "holismo"), o qual prescreve que a propriedade agrícola deva ser considerada em todas as suas dimensões (produtiva, ecológica, social, econômica, etc.).
Histórico:
As observações feitas no início do século pelo botânico e agrônomo inglês Sir. Albert Howard em relação ao tipo de agricultura praticada pelos camponeses indianos, deram início a estas duas correntes que, apesar dos nomes distintos são muito semelhantes, podendo ser analisadas conjuntamente. Os estudos realizados na Índia sobre compostagem e adubação orgânica, resultaram posteriormente na publicação em 1940 do livro "Um Testamento Agrícola", com relevantes referências bibliográficas para os praticantes do modelo orgânico.
O trabalho de Howard não foi bem aceito pela comunidade britânica, mas encotrou eco em Lady Balfour que publicou The Living Soil (O solo vivo), que daria origem à The Soil Association (Associação do Solo), principal órgão representativo do setor orgânico da Grã-Bretanha
Princípios:
Segundo Howard a fertilidade dos solos deve ser construída a partir de um amplo suprimento de matéria orgânica e, sobretudo na manutenção de elevados níveis de húmus (matéria orgância já decomposta e estabilizada) no solo. A base científica desta corrente se assenta nas seguintes práticas: rotação de culturas, manejo e fertilização do solo. Assim como as correntes, natural e biodinâmica o princípio gerador da estabilidade e saúde das plantas, encontra-se no manejo da matéria orgânica como prática geradora de boas fertilidade e estruturação do solo. Também como nas outras correntes agroecológicas, o solo é considerado um "organismo complexo", repleto de seres vivos (minhocas, bactérias, fungos, formigas, cupins, etc) e de substâncias minerais em constante interação e inter-dependência, o que significa que ao se manejar um aspecto (adubação, por exemplo), faz-se necessário considerar todos os outros (diversidade biológica, qualidade das águas subterrâneas, suscetibilidade à erosão, etc.) de forma conjunta. Este é o princípio da "visão sistêmica" da agricultura (também chamado "holismo"), o qual prescreve que a propriedade agrícola deva ser considerada em todas as suas dimensões (produtiva, ecológica, social, econômica, etc.).
CONSUMIDOR ORGÂNICO
Quem é o consumidor orgânico
A industria de alimentos e suplementos naturais não para de crescer, motivada pela maior preocupação das pessoas com sua saude e qualidade de vida. Cada vez mais, novos produtos do gênero são lançados e o consumidor tem hoje, várias opções à sua escolha para atender suas necessidades.
No Brasil, as mulheres respondem por 70% das decisões de compra e dão prioridade a produtos confiáveis e garantidos como benéficos à saude. A qualidade da alimentação dos filhos é uma prioridade para as mães atentas à questão dos agrotóxicos. De modo geral, o consumidor do produto orgânico apresenta tres tipos diferentes:
1 – O consumidor "ecológico"e militante:
Conscientizado e informado, esse cliente sabe bem o que quer e faz suas compras com atenção e cuidado. Olha o rótulo do produto, verifica se tem algum sêlo de certificação, quer saber a origem do produto, como foi produzido e quer garantias. É o tipo de consumidor que questiona a ausência na industria, de embalagens degradáveis para os produtos orgânicos. Procura fugir da alimentação industrializada e de produtos que tenham residuos químicos.
2 – O consumidor que quer se iniciar em um novo estilo de vida e de consumo:
Procura se informar e sabe que o padrão de sua alimentação pode melhorar em qualidade. Compra o produto orgânico, pela recomendação de outras pessoas que já o conhecem, pois está acostumada a consumir apenas as marcas tradicionais do mercado.
Nessa mesma categoria, estão aqueles que buscam um novo estilo de consumo por razões de doença ou intoxicação. Procuram melhorar a qualidade de sua alimentação, orientados por médicos e nutricionistas.
3 – O consumidor gourmet:
Procura o produto de alta qualidade, orgânico ou não. Os produtos orgânicos o interessam na medida que lhe dão a garantia de um produto fresco e saboroso. Para esse consumidor, o produto processado não pode ter conservantes ou aditivos de qualquer especie. Se orienta pelo sabor e bom gosto, pois está acostumado a degustar e escolher o melhor. É tanto ou mais exigente que o consumidor militante, ainda que por motivos diferentes.
A industria de alimentos e suplementos naturais não para de crescer, motivada pela maior preocupação das pessoas com sua saude e qualidade de vida. Cada vez mais, novos produtos do gênero são lançados e o consumidor tem hoje, várias opções à sua escolha para atender suas necessidades.
No Brasil, as mulheres respondem por 70% das decisões de compra e dão prioridade a produtos confiáveis e garantidos como benéficos à saude. A qualidade da alimentação dos filhos é uma prioridade para as mães atentas à questão dos agrotóxicos. De modo geral, o consumidor do produto orgânico apresenta tres tipos diferentes:
1 – O consumidor "ecológico"e militante:
Conscientizado e informado, esse cliente sabe bem o que quer e faz suas compras com atenção e cuidado. Olha o rótulo do produto, verifica se tem algum sêlo de certificação, quer saber a origem do produto, como foi produzido e quer garantias. É o tipo de consumidor que questiona a ausência na industria, de embalagens degradáveis para os produtos orgânicos. Procura fugir da alimentação industrializada e de produtos que tenham residuos químicos.
2 – O consumidor que quer se iniciar em um novo estilo de vida e de consumo:
Procura se informar e sabe que o padrão de sua alimentação pode melhorar em qualidade. Compra o produto orgânico, pela recomendação de outras pessoas que já o conhecem, pois está acostumada a consumir apenas as marcas tradicionais do mercado.
Nessa mesma categoria, estão aqueles que buscam um novo estilo de consumo por razões de doença ou intoxicação. Procuram melhorar a qualidade de sua alimentação, orientados por médicos e nutricionistas.
3 – O consumidor gourmet:
Procura o produto de alta qualidade, orgânico ou não. Os produtos orgânicos o interessam na medida que lhe dão a garantia de um produto fresco e saboroso. Para esse consumidor, o produto processado não pode ter conservantes ou aditivos de qualquer especie. Se orienta pelo sabor e bom gosto, pois está acostumado a degustar e escolher o melhor. É tanto ou mais exigente que o consumidor militante, ainda que por motivos diferentes.
SEM AGROTOXICOS
COMO DIMINUIR OS RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM SUA ALIMENTAÇÃO
1 – Lave legumes, verduras e frutas numa solução suave e detergente e água pura ou em mistura de água e vinagre. Deixe-os de molho de 15 a 20 minutos e enxague-os cuidadosamente.
2 - Em alguns casos, frutas e legumes podem receber uma camada de cera para
que não percam a umidade e murchem. Esta cera também contém substâncias
fungicidas e bactericidas para evitar o aparecimento fungos e de bactérias.
Ex. maçãs, pimentões, beringelas, grapefruits, melões, nectarinas,
pêssegos, etc. Para eliminá-la, sempre que possível, descasque legumes e
frutas. Você perderá algumas vitaminas contidas na casca, mas em
compensação terá uma alimentação mais segura.
3 – Procure usar sempre legumes, verduras e frutas da safra, pois possuirão menos defensivos e hormônios.
4 – Legumes muito grandes, produzidos convencionalmente, podem ser resultado de adubação e estimulantes artificiais.
5 – Dê preferência aos produtos nacionais, ao invés dos importados. Frutas e legumes produzidos localmente não requerem tantos pesticidas como aqueles que percorrem longas distâncias e são armazenados por longos períodos de tempo.
6 – Resíduos de pesticidas e outros produtos químicos tendem a se concentrar nos tecidos gordurosos dos animais. Diminuir seu consumo reduz a ingestão de agrotóxicos. Ao preparar qualquer vaca, carne, frango, porco, etc. procure retirar toda a gordura e pele. Escolha laticínios com baixo teor de gordura, prefira leite desnatado e queijos magros.
7 – No Brasil, dentre os produtos agrícolas que mais recebem agrotóxicos, destacam-se o tomate, a batata inglesa, o morango e o mamão papaia. No caso da produção de uva Rubi e Itália, em São Paulo, são feitas até 40 aplicações de produtos químicos, da brotação até a colheita.
8 – Os consumidores não devem parar de consumir frutas ou verduras; estas informações se destinam a levar maior conhecimento do que ocorre na produção de hortigranjeira e dar-lhe uma visão mais crítica ao escolher o que vai a sua mesa.
1 – Lave legumes, verduras e frutas numa solução suave e detergente e água pura ou em mistura de água e vinagre. Deixe-os de molho de 15 a 20 minutos e enxague-os cuidadosamente.
2 - Em alguns casos, frutas e legumes podem receber uma camada de cera para
que não percam a umidade e murchem. Esta cera também contém substâncias
fungicidas e bactericidas para evitar o aparecimento fungos e de bactérias.
Ex. maçãs, pimentões, beringelas, grapefruits, melões, nectarinas,
pêssegos, etc. Para eliminá-la, sempre que possível, descasque legumes e
frutas. Você perderá algumas vitaminas contidas na casca, mas em
compensação terá uma alimentação mais segura.
3 – Procure usar sempre legumes, verduras e frutas da safra, pois possuirão menos defensivos e hormônios.
4 – Legumes muito grandes, produzidos convencionalmente, podem ser resultado de adubação e estimulantes artificiais.
5 – Dê preferência aos produtos nacionais, ao invés dos importados. Frutas e legumes produzidos localmente não requerem tantos pesticidas como aqueles que percorrem longas distâncias e são armazenados por longos períodos de tempo.
6 – Resíduos de pesticidas e outros produtos químicos tendem a se concentrar nos tecidos gordurosos dos animais. Diminuir seu consumo reduz a ingestão de agrotóxicos. Ao preparar qualquer vaca, carne, frango, porco, etc. procure retirar toda a gordura e pele. Escolha laticínios com baixo teor de gordura, prefira leite desnatado e queijos magros.
7 – No Brasil, dentre os produtos agrícolas que mais recebem agrotóxicos, destacam-se o tomate, a batata inglesa, o morango e o mamão papaia. No caso da produção de uva Rubi e Itália, em São Paulo, são feitas até 40 aplicações de produtos químicos, da brotação até a colheita.
8 – Os consumidores não devem parar de consumir frutas ou verduras; estas informações se destinam a levar maior conhecimento do que ocorre na produção de hortigranjeira e dar-lhe uma visão mais crítica ao escolher o que vai a sua mesa.
VALOR MEDICINAL
Valor Medicinal da Banana-plantas que curam
Banana - Originária da Ásia Meridional, de onde se difundiu para a África e América- É uma fruta deliciosa nutritiva medicinal.
Utilidades Medicinais
Anemia - A banana não é relativamente, muito rica em ferro, mas tendo em vista sua boa aceitação, que facilita um consumo liberal, 3 a 5 unidades podem contribuir aproximadamente com 20 a 30% da quantidade de ferro requerida para um dia.
Asma - Assar a muda pequena da bananeira maçã, com raiz e tudo, cortada em rodelas.Depois espremer para obter o caldo,misturar com mel de abelha e tomar diariamente um cálice.
Constipação Intestinal - Recomenda-se a banana-nanica( ou banana d'água ou banana caturra).Fazer, em jejum, uma refeição,com esta banana,crua,sem misturar com outros alimentos.Pode-se fazer a "cura de banana".
Desnutrição - A banana pode ser incluída no programa alimentar de convalescentes de desnutrição, haja visto que é alimento rico em calorias e vitaminas. Seria vantajoso incluí-la na merenda escolar.
Obesidade - Os obesos não devem abusar da banana. É preciso usá-la com regra. Algumas refeições esporádicas exclusivas de banana prata.( 1 ou 2 unidades pequenas são indicáveis).
Paralisia - As doenças neurológicas que levam a paralisias são às vezes tratáveis com vitaminas do complexo B. A banana, como fonte dessas vitaminas é adequada nesses casos como elemento dietético.
Para teres uma informação mais completa, sugiro baixar esta apresentação deste arquivo em formato power point da professora Ana Paula Meirelles.
Banana - Originária da Ásia Meridional, de onde se difundiu para a África e América- É uma fruta deliciosa nutritiva medicinal.
Utilidades Medicinais
Anemia - A banana não é relativamente, muito rica em ferro, mas tendo em vista sua boa aceitação, que facilita um consumo liberal, 3 a 5 unidades podem contribuir aproximadamente com 20 a 30% da quantidade de ferro requerida para um dia.
Asma - Assar a muda pequena da bananeira maçã, com raiz e tudo, cortada em rodelas.Depois espremer para obter o caldo,misturar com mel de abelha e tomar diariamente um cálice.
Constipação Intestinal - Recomenda-se a banana-nanica( ou banana d'água ou banana caturra).Fazer, em jejum, uma refeição,com esta banana,crua,sem misturar com outros alimentos.Pode-se fazer a "cura de banana".
Desnutrição - A banana pode ser incluída no programa alimentar de convalescentes de desnutrição, haja visto que é alimento rico em calorias e vitaminas. Seria vantajoso incluí-la na merenda escolar.
Obesidade - Os obesos não devem abusar da banana. É preciso usá-la com regra. Algumas refeições esporádicas exclusivas de banana prata.( 1 ou 2 unidades pequenas são indicáveis).
Paralisia - As doenças neurológicas que levam a paralisias são às vezes tratáveis com vitaminas do complexo B. A banana, como fonte dessas vitaminas é adequada nesses casos como elemento dietético.
Para teres uma informação mais completa, sugiro baixar esta apresentação deste arquivo em formato power point da professora Ana Paula Meirelles.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
PEQUENO PRODUTOR OBTÉM LUCRO!!
Enquanto muitos pecuaristas amargam prejuízos com a seca que diminui as pastagens nesta época do ano, uma família de produtores de pequeno porte comemora bons resultados. O segredo do sucesso, dizem eles, é a integração da lavoura com a pecuária, uma iniciativa da Universidade Federal em parceria com Emater e diversos outros representantes do setor em Campo Mourão. Este é o segundo ano em que o projeto é realizado e segundo os especialistas, a previsão é que demore mais três anos para a propriedade atingir o ideal.
Os resultados já são visíveis, além da produção leiteira praticamente dobrar - eram produzidos em média 9 mil litros de leite, hoje são 17 mil, com a mesma quantidade de animais – foram economizados mais de duas toneladas e meia de feno e quase 80 toneladas de cilagem. A coordenadora do projeto, Iole Canali, explicou que o processo é simples. “O projeto consiste em trabalhar a área produtiva com grãos para comercialização no verão e pastagens no inverno. O pastejo vai de abril a setembro e nessa época é plantado aveia e azevem. No restante do ano, a mesma área que serviu de pasto é utilizada para plantação de safras de verão, como milho e soja, sempre respeitando a rotação de culturas”, explica.
Um dos maiores problemas hoje da pecuária de corte é a falta de forragem em quantidade e qualidade, principalmente entre os meses de maio a outubro. Com a integração, a lavoura potencializa a produção de pasto e recupera a pastagem. “Nessa experiência ficou claro que eles nunca tiveram um rebanho como esse. A pastagem tem alto teor nutricional e reduz o custo com a alimentação.”
O projeto era que fosse utilizada somente uma pequena área da propriedade com esse sistema. Após dois anos, a família de agropecuáristas já implantou a integração em 80% da propriedade e segundo o produtor Antonio de Oliveira, 55 anos, a partir de agora, o objetivo é só crescer. “Faz 14 anos que eu mexia com leite, sempre do mesmo jeito. Quem vive como a gente não tem muita tecnologia, não sabia aplicar, agora estamos colhendo os frutos desse trabalho diferenciado que foi implantado. Quando você entra no projeto vem coisa nova e a gente aprende a deixar de lado o que fazia a tantos anos”, comenta.
Maria José Aparecida de Oliveira, 48 anos, esposa de Adão, o acompanhou na nova empreitada. Ela conhece cada um dos animais pelo nome e o mais interessante é que as vacas parecem atender ao seu chamado. “A pastagem hoje é outra, ‘elas’ [as vacas] vão sentindo isso. Em outras épocas agora estaríamos com problemas sérios com essa seca prolongada”, diz. Maria comentou que hoje, a seca está atrasando o plantio de milho, que será plantado agora no espaço que serviu de pasto durante a seca.
O principal desafio na implantação do sistema foi vencer a resistência do produtor e quebrar alguns mitos que estes possuem. “O produtor precisa ser vencido para depois ir gradualmente aceitando o que a gente propõe. Quando vão vendo os resultados, eles vão aderindo a algumas práticas e qualquer adesão é importantes e traz vantagens para o pequeno produtor”, explica a pesquisadora. Entre os mitos a serem quebrados está a ideia de que as vacas vão compactar o solo e será impossível trabalhar. Iole explicou que com o acompanhamento adequado isso não acontece. “É uma vida difícil, mas se não fosse cuidar disso, o que a gente ia fazer? Plantar soja para competir com grandes produtores? Não tem como”, pondera Antonio.
O filho do casal Everton Adão de Oliveira, 23 anos, está junto com os pais na experiência e diz estar animado. “Nunca pensei em sair do campo, até morei na cidade, mas tenho certeza que aqui tenho muito mais conforto e sem contar que estou trabalhando no que um dia será meu, fazendo a propriedade dar lucros. Em breve vamos fazer o sombreamento para os animais, aumentar o conforto do gado. A tendência é só expandir.”
A lavoura é mais exigente no preparo de solo. Precisa de uma boa adubação, correção de acidez. E isso acaba trazendo benefícios também pra pecuária. As áreas são cultivadas com grão, com alta fertilidade, quando é formado um pasto novo, ele é de alta produtividade, qualidade, e isso aumenta muito a produtividade da pecuária reduzindo muito os custos
Os resultados já são visíveis, além da produção leiteira praticamente dobrar - eram produzidos em média 9 mil litros de leite, hoje são 17 mil, com a mesma quantidade de animais – foram economizados mais de duas toneladas e meia de feno e quase 80 toneladas de cilagem. A coordenadora do projeto, Iole Canali, explicou que o processo é simples. “O projeto consiste em trabalhar a área produtiva com grãos para comercialização no verão e pastagens no inverno. O pastejo vai de abril a setembro e nessa época é plantado aveia e azevem. No restante do ano, a mesma área que serviu de pasto é utilizada para plantação de safras de verão, como milho e soja, sempre respeitando a rotação de culturas”, explica.
Um dos maiores problemas hoje da pecuária de corte é a falta de forragem em quantidade e qualidade, principalmente entre os meses de maio a outubro. Com a integração, a lavoura potencializa a produção de pasto e recupera a pastagem. “Nessa experiência ficou claro que eles nunca tiveram um rebanho como esse. A pastagem tem alto teor nutricional e reduz o custo com a alimentação.”
O projeto era que fosse utilizada somente uma pequena área da propriedade com esse sistema. Após dois anos, a família de agropecuáristas já implantou a integração em 80% da propriedade e segundo o produtor Antonio de Oliveira, 55 anos, a partir de agora, o objetivo é só crescer. “Faz 14 anos que eu mexia com leite, sempre do mesmo jeito. Quem vive como a gente não tem muita tecnologia, não sabia aplicar, agora estamos colhendo os frutos desse trabalho diferenciado que foi implantado. Quando você entra no projeto vem coisa nova e a gente aprende a deixar de lado o que fazia a tantos anos”, comenta.
Maria José Aparecida de Oliveira, 48 anos, esposa de Adão, o acompanhou na nova empreitada. Ela conhece cada um dos animais pelo nome e o mais interessante é que as vacas parecem atender ao seu chamado. “A pastagem hoje é outra, ‘elas’ [as vacas] vão sentindo isso. Em outras épocas agora estaríamos com problemas sérios com essa seca prolongada”, diz. Maria comentou que hoje, a seca está atrasando o plantio de milho, que será plantado agora no espaço que serviu de pasto durante a seca.
O principal desafio na implantação do sistema foi vencer a resistência do produtor e quebrar alguns mitos que estes possuem. “O produtor precisa ser vencido para depois ir gradualmente aceitando o que a gente propõe. Quando vão vendo os resultados, eles vão aderindo a algumas práticas e qualquer adesão é importantes e traz vantagens para o pequeno produtor”, explica a pesquisadora. Entre os mitos a serem quebrados está a ideia de que as vacas vão compactar o solo e será impossível trabalhar. Iole explicou que com o acompanhamento adequado isso não acontece. “É uma vida difícil, mas se não fosse cuidar disso, o que a gente ia fazer? Plantar soja para competir com grandes produtores? Não tem como”, pondera Antonio.
O filho do casal Everton Adão de Oliveira, 23 anos, está junto com os pais na experiência e diz estar animado. “Nunca pensei em sair do campo, até morei na cidade, mas tenho certeza que aqui tenho muito mais conforto e sem contar que estou trabalhando no que um dia será meu, fazendo a propriedade dar lucros. Em breve vamos fazer o sombreamento para os animais, aumentar o conforto do gado. A tendência é só expandir.”
A lavoura é mais exigente no preparo de solo. Precisa de uma boa adubação, correção de acidez. E isso acaba trazendo benefícios também pra pecuária. As áreas são cultivadas com grão, com alta fertilidade, quando é formado um pasto novo, ele é de alta produtividade, qualidade, e isso aumenta muito a produtividade da pecuária reduzindo muito os custos
ESTUDOS !!!
Ministério orienta mudança no plantio por causa do clima
13 de setembro de 2010 - 09:25h
Autor: Folha de São Paulo
O Ministério da Agricultura constituiu uma comissão de cientistas para orientar os produtores sobre mudança de época para plantio das safras futuras, principalmente de alimentos como arroz, feijão, milho, trigo e soja. A intenção, de acordo com o ministro Wagner Rossi, é evitar perdas causadas pelas condições climáticas, em especial a falta de chuvas para as culturas mais dependentes de umidade.
A comissão que indicará períodos mais adequados para plantio terá pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
"Os cientistas farão a avaliação das circunstâncias que os fenômenos climáticos estão impondo ao país e, depois, farão recomendações que serão retransmitidas aos produtores", disse Rossi. De acordo com o ministro, a perspectiva é que o plantio de diversas culturas tenha de ser retardado.
"Para a maioria dos produtos plantados anualmente é fundamental que se tenha chuva. Do contrário, perdem-se sementes, trabalho, tudo", afirmou. Os principais fenômenos climáticos que influenciam a agricultura são conhecidos como El Niño e La Niña.
Segundo o professor de agropecuária e climatologia agrícola Cristiano Nunes dos Santos, do Instituto Federal Farroupilha, no Rio Grande do Sul, os fenômenos provocam alterações nas chuvas e têm sido mais constantes nas duas últimas décadas. "O El Niño provoca chuvas no Sul e seca no Nordeste e a La Niña, o contrário."
DEPENDÊNCIA - A agricultura brasileira tem se tornado cada vez mais dependente da presença ou não da água na safra. Isso se deve a modificações genéticas de algumas culturas. Conforme o professor de climatologia agrícola, variedades de soja, milho e arroz -mais dependentes da luz do dia para florescer- têm sofrido maior influência das condições de chuva com o passar dos anos.
"Tradicionalmente, a soja se planta na saída do inverno para que floresça no meio do verão. É o que chamamos de cultura de dia curto, porque precisa de menos horas de luz do sol para crescer", afirmou o pesquisador.
Ele destaca, porém, que esse quadro tem mudado com a tecnologia. "A cultura está geneticamente deixando de ser tão suscetível às condições de luz e ficando mais ligada à presença ou não de água", afirmou
13 de setembro de 2010 - 09:25h
Autor: Folha de São Paulo
O Ministério da Agricultura constituiu uma comissão de cientistas para orientar os produtores sobre mudança de época para plantio das safras futuras, principalmente de alimentos como arroz, feijão, milho, trigo e soja. A intenção, de acordo com o ministro Wagner Rossi, é evitar perdas causadas pelas condições climáticas, em especial a falta de chuvas para as culturas mais dependentes de umidade.
A comissão que indicará períodos mais adequados para plantio terá pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
"Os cientistas farão a avaliação das circunstâncias que os fenômenos climáticos estão impondo ao país e, depois, farão recomendações que serão retransmitidas aos produtores", disse Rossi. De acordo com o ministro, a perspectiva é que o plantio de diversas culturas tenha de ser retardado.
"Para a maioria dos produtos plantados anualmente é fundamental que se tenha chuva. Do contrário, perdem-se sementes, trabalho, tudo", afirmou. Os principais fenômenos climáticos que influenciam a agricultura são conhecidos como El Niño e La Niña.
Segundo o professor de agropecuária e climatologia agrícola Cristiano Nunes dos Santos, do Instituto Federal Farroupilha, no Rio Grande do Sul, os fenômenos provocam alterações nas chuvas e têm sido mais constantes nas duas últimas décadas. "O El Niño provoca chuvas no Sul e seca no Nordeste e a La Niña, o contrário."
DEPENDÊNCIA - A agricultura brasileira tem se tornado cada vez mais dependente da presença ou não da água na safra. Isso se deve a modificações genéticas de algumas culturas. Conforme o professor de climatologia agrícola, variedades de soja, milho e arroz -mais dependentes da luz do dia para florescer- têm sofrido maior influência das condições de chuva com o passar dos anos.
"Tradicionalmente, a soja se planta na saída do inverno para que floresça no meio do verão. É o que chamamos de cultura de dia curto, porque precisa de menos horas de luz do sol para crescer", afirmou o pesquisador.
Ele destaca, porém, que esse quadro tem mudado com a tecnologia. "A cultura está geneticamente deixando de ser tão suscetível às condições de luz e ficando mais ligada à presença ou não de água", afirmou
BOAS E MÁS NOTÍCIAS!!!!
A produção brasileira de leite deve crescer em 2010 apesar de os preços pagos ao produtor apresentarem queda desde maio, em pleno período de entressafra. A oferta se mantém em alta porque os investimentos feitos no primeiro semestre, quando a indústria se abasteceu mais cedo, estimularam os produtores a aumentar a captação do produto.
– Quando traçamos o cenário para o ano não tínhamos ideia de que o preço do leite cairia tanto – disse Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Segundo ele, o setor mantém a previsão de crescimento de 5% para 2010, mesmo apesar do preço mais baixo. Edson Alves Novaes, gerente de Estudo Técnicos e Econômicos da Federação de Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), conta que o preço ao produtor caiu 13% desde o início do ano, enquanto no varejo a queda foi menor: 6%.
– O problema é que, mesmo com os preços mais baixos, a captação de leite não diminuiu – afirmou.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), a produção nacional acumulou aumento de 5,2% de janeiro a julho no país, de acordo com seu Índice de Captação de Leite (ICAP-Leite). Apenas em julho a oferta aumentou 5,44% na comparação com junho.
O Cepea calculou que o preço médio recebido pelos produtores em agosto (que remunera a produção de julho) foi de R$ 0,6918/litro, recuo de 4,5% ante julho. Na comparação com a média nominal de agosto de 2009, o recuo nos preços foi de 10,7%. O Cepea considera a média ponderada em sete Estados produtores de leite – Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia.
Em São Paulo, levantamento da Scot indica que a queda no preço do leite pago ao produtor não chegou a 1% no pagamento de agosto. O produtor recebeu, em média, R$0,759/litro, 9% acima da média nacional. No mercado spot paulista o valor foi de R$ 0,73/litro. De acordo com a Faeg, em Goiás, houve redução de 4,9% (3,5 centavos por litro), indo para R$ 0,6790/litro (bruto). O Cepea aponta que, em Goiás, houve redução de 4,9% (3,5 centavos por litro), indo para R$ 0,6790/litro (bruto).
Análises do Cepea e da Scot Consultoria mostram que, nos meses à frente, a previsão de clima mais seco pode restringir a oferta de leite e os preços devem voltar a ter sustentação.
AGÊNCIA ESTADO
– Quando traçamos o cenário para o ano não tínhamos ideia de que o preço do leite cairia tanto – disse Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Segundo ele, o setor mantém a previsão de crescimento de 5% para 2010, mesmo apesar do preço mais baixo. Edson Alves Novaes, gerente de Estudo Técnicos e Econômicos da Federação de Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), conta que o preço ao produtor caiu 13% desde o início do ano, enquanto no varejo a queda foi menor: 6%.
– O problema é que, mesmo com os preços mais baixos, a captação de leite não diminuiu – afirmou.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), a produção nacional acumulou aumento de 5,2% de janeiro a julho no país, de acordo com seu Índice de Captação de Leite (ICAP-Leite). Apenas em julho a oferta aumentou 5,44% na comparação com junho.
O Cepea calculou que o preço médio recebido pelos produtores em agosto (que remunera a produção de julho) foi de R$ 0,6918/litro, recuo de 4,5% ante julho. Na comparação com a média nominal de agosto de 2009, o recuo nos preços foi de 10,7%. O Cepea considera a média ponderada em sete Estados produtores de leite – Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia.
Em São Paulo, levantamento da Scot indica que a queda no preço do leite pago ao produtor não chegou a 1% no pagamento de agosto. O produtor recebeu, em média, R$0,759/litro, 9% acima da média nacional. No mercado spot paulista o valor foi de R$ 0,73/litro. De acordo com a Faeg, em Goiás, houve redução de 4,9% (3,5 centavos por litro), indo para R$ 0,6790/litro (bruto). O Cepea aponta que, em Goiás, houve redução de 4,9% (3,5 centavos por litro), indo para R$ 0,6790/litro (bruto).
Análises do Cepea e da Scot Consultoria mostram que, nos meses à frente, a previsão de clima mais seco pode restringir a oferta de leite e os preços devem voltar a ter sustentação.
AGÊNCIA ESTADO
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
INTEGRAÇÃO PECUÁRIA E LAVOURA
Um trabalho da Embrapa pode ajudar agricultores e pecuaristas a diversificar suas atividades e ainda promete resolver a falta de comida para o gado.
Nossa primeira reportagem mostra um trabalho da Embrapa que pode ajudar agricultores e pecuaristas a diversificar suas atividades. Mais que isso, promete resolver um problemão que muitos criadores enfrentam nessa época do ano: a falta de comida pro gado.
O Brasil tem o maior rebanho bovino comercial do mundo, com 200 milhões de cabeças. Um terço desse plantel está na região Centro-Oeste, que como outros lugares do país, sofre com a falta de chuva durante o inverno. Em Mato Grosso do Sul, no mês de agosto, a maior parte das pastagens de está seca. Os animais mal têm o que comer.
A situação fica ainda mais grave, nos lugares que tem pastagens antigas, degradadas, com pouca capacidade de produzir forragem. Pra tentar mudar esse cenário, a Embrapa Gado de Corte, que fica em Campo Grande, vem investindo num projeto batizado de Integração Lavoura Pecuária. O agrônomo Armindo Kichel é o responsável pelo trabalho.
“A Integração Lavoura Pecuária nada mais é que produzir na mesma área em rotação, associação ou consórcio, produção de grãos, carnes, leite. O maior problema hoje da pecuária de corte é a falta de forragem em quantidade e qualidade, principalmente de maio a outubro. Então, com a lavoura, vai potencializar a produção de pasto, recuperar a pastagem para ter uma pecuária de ciclo curto e de alta produtividade”, explica.
A Embrapa criou uma mini fazenda, de quatro hectares, pra servir como modelo. E vem trabalhando nela há quatro anos. Ela foi dividida em quatro módulos e ao longo do ano, as pastagens e lavouras vão se sucedendo lá dentro.
“Nós desenvolvemos um sistema intensivo de lavoura pecuária. Nós trabalhamos em cada área com 14 meses em pastejo e dez meses com lavoura”, declara Kichel.
De outubro a maio, durante o período das águas, metade da fazenda fica ocupada com lavoura e metade com pastagem. De maio a julho, quando as chuvas diminuem, apenas 25% da área permanece com agricultura. Setenta e cinco por cento, são destinados à pecuária. Durante a época mais seca, que vai de meados de julho até o fim de setembro, vira tudo pasto.
O segredo pro bom funcionamento do sistema está na escolha do que vai ser plantado na fazenda e no manejo correto tanto da lavoura quanto do gado.
Pra ter rentabilidade a escolha das lavouras que vão integrar o sistema também é importante. “O carro-chefe é a soja, porque é uma leguminosa muito utilizada para a recuperação das pastagens degradadas. O milho é muito usada em safrinha após a colheita da soja, em terceiro o sorgo, menos safra, mais safrinha após a colheita da soja”, explica.
A lavoura é mais exigente no preparo de solo. Precisa de uma boa adubação, correção de acidez. E isso acaba trazendo benefícios também pra pecuária.
“Áreas cultivadas com grão, com alta fertilidade, quando é formado um pasto novo, ele é de alta produtividade, qualidade, e isso aumenta muito a produtividade da pecuária de corte reduzindo muito os custos”, diz.
A rotação com pasto também é boa pra agricultura, porque interrompe o ciclo de vida de muitas pragas e ajuda a controlar as plantas invasoras, reduzindo os custos com veneno e herbicida. Além disso, o capim deixa uma boa cobertura de solo para o plantio direto, que vem depois.
Na integração, o produtor também deve se preocupar com a qualidade das pastagens pra garantir um bom ganho de peso do rebanho.
“Em fazendas em que o plantio de soja é mais tardio, que vão colher depois de março, ou regiões que não têm clima para a produção de grãos na safrinha, nós podemos formar um pasto, também chamado o pasto safrinha. Eu posso cultivar o pasto solteiro ou não e depois eu volto com a soja”, explica.
A grande vantagem é que o sorgo, próprio pra pastejo, fica pronto antes do capim, com apenas 40, 45 dias. Então, em plena seca, os animais sempre têm o que comer.
Outra idéia interessante: o plantio consorciado de milho safrinha com capim piatã. Com ele, além do grão pra vender, logo após a colheita o produtor tem uma área pronta para alimentar o gado durante o inverno. Pra entrar num sistema como esse, o agropecuarista tem que estar no lugar certo, ter conhecimento e dinheiro pra investir.
“Isso não pode ser implantado em qualquer lugar do Brasil. Os primeiros requisitos pra fazer a integração lavoura pecuária, é ter clima e solo favoráveis para grãos e conhecimento técnico, tanto do produtor como assistência técnica qualificada que entenda da integração lavoura pecuária”, informa.
“Para o pecuarista que tenha um pasto degradado e queira recuperar a pastagem com a integração lavoura pecuária, ele precisa comprar maquinários, infra-estrutura, e adequar o solo química e fisicamente. Isso hoje, em média, gasta em torno de quatro mil reais por hectare. Para o lavoureiro, ele fazer pecuária, também precisa um aporte inicial em torno de quatro mil reais por hectare para iniciar a pecuária de corte”, afirma.
Os resultados da pesquisa mostram que o investimento se paga em quatro anos. “Esse sistema tem produzido para nós, uma média de 58 sacas de sojas por hectare, uma média de 50 sacas de milho e 36 arrobas de carne. Comparativamente com a pecuária tradicional, com a produção de três arrobas por hectare, esse sistema está produzindo 12 vezes mais carne”, declara.
É bom deixar claro que este aumento expressivo na produção de carne, se deve também a boa genética e a sanidade do rebanho.
FONTE: GLOBO RURAL
Nossa primeira reportagem mostra um trabalho da Embrapa que pode ajudar agricultores e pecuaristas a diversificar suas atividades. Mais que isso, promete resolver um problemão que muitos criadores enfrentam nessa época do ano: a falta de comida pro gado.
O Brasil tem o maior rebanho bovino comercial do mundo, com 200 milhões de cabeças. Um terço desse plantel está na região Centro-Oeste, que como outros lugares do país, sofre com a falta de chuva durante o inverno. Em Mato Grosso do Sul, no mês de agosto, a maior parte das pastagens de está seca. Os animais mal têm o que comer.
A situação fica ainda mais grave, nos lugares que tem pastagens antigas, degradadas, com pouca capacidade de produzir forragem. Pra tentar mudar esse cenário, a Embrapa Gado de Corte, que fica em Campo Grande, vem investindo num projeto batizado de Integração Lavoura Pecuária. O agrônomo Armindo Kichel é o responsável pelo trabalho.
“A Integração Lavoura Pecuária nada mais é que produzir na mesma área em rotação, associação ou consórcio, produção de grãos, carnes, leite. O maior problema hoje da pecuária de corte é a falta de forragem em quantidade e qualidade, principalmente de maio a outubro. Então, com a lavoura, vai potencializar a produção de pasto, recuperar a pastagem para ter uma pecuária de ciclo curto e de alta produtividade”, explica.
A Embrapa criou uma mini fazenda, de quatro hectares, pra servir como modelo. E vem trabalhando nela há quatro anos. Ela foi dividida em quatro módulos e ao longo do ano, as pastagens e lavouras vão se sucedendo lá dentro.
“Nós desenvolvemos um sistema intensivo de lavoura pecuária. Nós trabalhamos em cada área com 14 meses em pastejo e dez meses com lavoura”, declara Kichel.
De outubro a maio, durante o período das águas, metade da fazenda fica ocupada com lavoura e metade com pastagem. De maio a julho, quando as chuvas diminuem, apenas 25% da área permanece com agricultura. Setenta e cinco por cento, são destinados à pecuária. Durante a época mais seca, que vai de meados de julho até o fim de setembro, vira tudo pasto.
O segredo pro bom funcionamento do sistema está na escolha do que vai ser plantado na fazenda e no manejo correto tanto da lavoura quanto do gado.
Pra ter rentabilidade a escolha das lavouras que vão integrar o sistema também é importante. “O carro-chefe é a soja, porque é uma leguminosa muito utilizada para a recuperação das pastagens degradadas. O milho é muito usada em safrinha após a colheita da soja, em terceiro o sorgo, menos safra, mais safrinha após a colheita da soja”, explica.
A lavoura é mais exigente no preparo de solo. Precisa de uma boa adubação, correção de acidez. E isso acaba trazendo benefícios também pra pecuária.
“Áreas cultivadas com grão, com alta fertilidade, quando é formado um pasto novo, ele é de alta produtividade, qualidade, e isso aumenta muito a produtividade da pecuária de corte reduzindo muito os custos”, diz.
A rotação com pasto também é boa pra agricultura, porque interrompe o ciclo de vida de muitas pragas e ajuda a controlar as plantas invasoras, reduzindo os custos com veneno e herbicida. Além disso, o capim deixa uma boa cobertura de solo para o plantio direto, que vem depois.
Na integração, o produtor também deve se preocupar com a qualidade das pastagens pra garantir um bom ganho de peso do rebanho.
“Em fazendas em que o plantio de soja é mais tardio, que vão colher depois de março, ou regiões que não têm clima para a produção de grãos na safrinha, nós podemos formar um pasto, também chamado o pasto safrinha. Eu posso cultivar o pasto solteiro ou não e depois eu volto com a soja”, explica.
A grande vantagem é que o sorgo, próprio pra pastejo, fica pronto antes do capim, com apenas 40, 45 dias. Então, em plena seca, os animais sempre têm o que comer.
Outra idéia interessante: o plantio consorciado de milho safrinha com capim piatã. Com ele, além do grão pra vender, logo após a colheita o produtor tem uma área pronta para alimentar o gado durante o inverno. Pra entrar num sistema como esse, o agropecuarista tem que estar no lugar certo, ter conhecimento e dinheiro pra investir.
“Isso não pode ser implantado em qualquer lugar do Brasil. Os primeiros requisitos pra fazer a integração lavoura pecuária, é ter clima e solo favoráveis para grãos e conhecimento técnico, tanto do produtor como assistência técnica qualificada que entenda da integração lavoura pecuária”, informa.
“Para o pecuarista que tenha um pasto degradado e queira recuperar a pastagem com a integração lavoura pecuária, ele precisa comprar maquinários, infra-estrutura, e adequar o solo química e fisicamente. Isso hoje, em média, gasta em torno de quatro mil reais por hectare. Para o lavoureiro, ele fazer pecuária, também precisa um aporte inicial em torno de quatro mil reais por hectare para iniciar a pecuária de corte”, afirma.
Os resultados da pesquisa mostram que o investimento se paga em quatro anos. “Esse sistema tem produzido para nós, uma média de 58 sacas de sojas por hectare, uma média de 50 sacas de milho e 36 arrobas de carne. Comparativamente com a pecuária tradicional, com a produção de três arrobas por hectare, esse sistema está produzindo 12 vezes mais carne”, declara.
É bom deixar claro que este aumento expressivo na produção de carne, se deve também a boa genética e a sanidade do rebanho.
FONTE: GLOBO RURAL
REFORMA AGRÁRIA
Feira da Reforma Agrária acontece em Maceió
Entre os dias 8 e 12 de setembro, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza a 11ª Feira da Reforma Agrária, na Praça da Faculdade, bairro do Prado, em Maceió. O evento começa com uma perspectiva de superação de vendas de produtos de assentamentos e acampamentos de reforma agrária comercializados em 2009. Mais de duzentas barracas padronizadas estão no local de maior contato cultural entre os mundos urbano e rural em Alagoas.
Assentados de todo o Estado trazem as culturas que já comercializam localmente para as vendas na capital. Baseados em um levantamento prévio de preços, os produtores-vendedores anunciam valores mais baixos que a média da cidade, eliminando a figura do atravessador, principal responsável pelos altos preços dos alimentos nos mercados públicos. A dependência desta personagem no dia-a-dia das feiras lesa diretamente o trabalhador rural e prejudica a chegada dos alimentos à mesa das famílias na cidade.
No bojo dos debates sobre a eficácia da Reforma Agrária Popular, proposta do MST para o modelo de agricultura brasileiro, a feira vem dando exemplos de peso ao longo dos anos, demonstrando a produtividade dos assentamentos e acampamentos e trazendo sempre alimentos mais saudáveis para a mesa do trabalhador. O modelo inspirado na agroecologia, que se utiliza de práticas como os bancos de sementes, adubagem orgânica, formação política das famílias etc., é uma oposição ao modelo agrícola hegemônico baseado no agronegócio, grandes latifúndios de monoculturas para exportação e capitalização das chamadas commodities, como a cana-de-açúcar.
Do lado da agricultura camponesa, pesa os dados divulgados em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último Censo Agropecuário (2006), já que 75% dos alimentos que chegam a mesa do brasileiro são oriundos dessa produção familiar. Para se ter uma idéia, 87% da produção de macaxeira vem da agricultura camponesa, assim como os 70% do feijão, 46% do milho e 58% do leite que alimentam o campo e a cidade. O assentamento, além de contribuir para a alimentação de toda a população e envolver o produtor economicamente em sua região, representa avanços em todos os campos sociais: escolas para educação no campo, acesso a políticas de saúde, habitação, cultura, entre outras.
Durante a 11ª Feira da Reforma Agrária, os camponeses e os consumidores celebram, ainda, um verdadeiro festival de cultura popular. Todas as noites um festival de forró toma conta do palco da Feira, com trios tradicionais como o Gogó da Ema e Nó Cego. Também celebrando a unidade cultural e política do campo e da cidade, grupos artísticos de reconhecida trajetória, como Los Borrachos Enamorados, Jurandir Bozo e outros animam a Praça da Faculdade de quarta a sábado. A Feira da Reforma Agrária já faz parte do calendário comercial e cultural da cidade de Maceió e recebe um grande contingente de todas as faixas sociais.
FONTE: M S T
Entre os dias 8 e 12 de setembro, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza a 11ª Feira da Reforma Agrária, na Praça da Faculdade, bairro do Prado, em Maceió. O evento começa com uma perspectiva de superação de vendas de produtos de assentamentos e acampamentos de reforma agrária comercializados em 2009. Mais de duzentas barracas padronizadas estão no local de maior contato cultural entre os mundos urbano e rural em Alagoas.
Assentados de todo o Estado trazem as culturas que já comercializam localmente para as vendas na capital. Baseados em um levantamento prévio de preços, os produtores-vendedores anunciam valores mais baixos que a média da cidade, eliminando a figura do atravessador, principal responsável pelos altos preços dos alimentos nos mercados públicos. A dependência desta personagem no dia-a-dia das feiras lesa diretamente o trabalhador rural e prejudica a chegada dos alimentos à mesa das famílias na cidade.
No bojo dos debates sobre a eficácia da Reforma Agrária Popular, proposta do MST para o modelo de agricultura brasileiro, a feira vem dando exemplos de peso ao longo dos anos, demonstrando a produtividade dos assentamentos e acampamentos e trazendo sempre alimentos mais saudáveis para a mesa do trabalhador. O modelo inspirado na agroecologia, que se utiliza de práticas como os bancos de sementes, adubagem orgânica, formação política das famílias etc., é uma oposição ao modelo agrícola hegemônico baseado no agronegócio, grandes latifúndios de monoculturas para exportação e capitalização das chamadas commodities, como a cana-de-açúcar.
Do lado da agricultura camponesa, pesa os dados divulgados em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último Censo Agropecuário (2006), já que 75% dos alimentos que chegam a mesa do brasileiro são oriundos dessa produção familiar. Para se ter uma idéia, 87% da produção de macaxeira vem da agricultura camponesa, assim como os 70% do feijão, 46% do milho e 58% do leite que alimentam o campo e a cidade. O assentamento, além de contribuir para a alimentação de toda a população e envolver o produtor economicamente em sua região, representa avanços em todos os campos sociais: escolas para educação no campo, acesso a políticas de saúde, habitação, cultura, entre outras.
Durante a 11ª Feira da Reforma Agrária, os camponeses e os consumidores celebram, ainda, um verdadeiro festival de cultura popular. Todas as noites um festival de forró toma conta do palco da Feira, com trios tradicionais como o Gogó da Ema e Nó Cego. Também celebrando a unidade cultural e política do campo e da cidade, grupos artísticos de reconhecida trajetória, como Los Borrachos Enamorados, Jurandir Bozo e outros animam a Praça da Faculdade de quarta a sábado. A Feira da Reforma Agrária já faz parte do calendário comercial e cultural da cidade de Maceió e recebe um grande contingente de todas as faixas sociais.
FONTE: M S T
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