quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

AUMENTO DAS ÁREAS LIVRES DE FEBRE AFTOSA !!

O Ministério da Agricultura reconheceu ontem (28), mais 18 municípios como livres de febre aftosa com vacinação. O novo status sanitário das localidades nos estados de Tocantins, Bahia, Rondônia e Amazonas foi publicado na Instrução Normativa nº 45.




Os oito municípios baianos e sete tocantinenses, agora declarados livres da doença com vacinação, estão situados em uma zona de proteção que fica na divisa com Maranhão, Piauí e Pernambuco, estados com status de risco médio para aftosa.



"Vamos manter um sistema diferenciado de fiscalização e vigilância nessa zona, para proteger a área livre", explica o coordenador do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes.



Na Bahia, a partir de hoje, passam a ser consideradas livres de aftosa com vacinação: Buritirama, Casa Nova, Campo Alegre de Lourdes, Formosa do Rio Preto, Mansidão, Pilão Arcado, Remanso e Santa Rita de Cássia. Em Tocantins estão com o novo status sanitário: Barra do Ouro, Campos Lindos, Goiatins, Lizarda, Mateiros, Recursolândia e São Félix do Tocantins.



Além dos municípios da Bahia e Tocantins, uma área de 1.987 Km² na região norte de Porto Velho/RO e parte dos municípios de Canutama e Lábrea, no Amazonas, também foram declarados livres de febre aftosa com vacinação.



De acordo com o coordenador, o trânsito de animais entre os estados com risco médio e os municípios declarados como livres terá controle mais rigoroso. Para ingresso na zona livre de febre aftosa, o Ministério da Agricultura exigirá que os animais permaneçam isolados por 30 dias na origem e mais 14 dias no destino, além de se submeterem a testes sorológicos para a doença.



O Ministério da Agricultura aguarda agora resposta ao pleito encaminhado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para reconhecimento internacional dessas regiões como zona livre de febre aftosa com vacinação. Em fevereiro de 2011, o relatório brasileiro será analisado por uma comissão científica e, se aprovado, o reconhecimento ocorrerá em maio, durante a assembleia geral da entidade.



FONTE : As informações são do Ministério da Agricultura (MAPA )

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ENFIM DE VOLTA AO MERCADO AMERICANO !!

Brasil retoma exportações de carne para os Estados Unidos

Norte-americanos consideram plano de controle do governo e das empresas eficiente para garantir a qualidade da carne

As exportações de carne bovina termoprocessada para os Estados Unidos serão retomadas nesta segunda-feira, 27 de dezembro. A decisão de autorizar as vendas para o mercado norte-americano foi do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, sigla em inglês) dos Estados Unidos, que constatou a eficiência dos planos de controle do governo e das empresas para garantir a qualidade da carne.

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, considerou a reabertura das exportações de carne ao mercado norte-americano uma vitória da agropecuária brasileira. “Trata-se de um reconhecimento da qualidade dos nossos produtos, que certamente terá impacto na conquista de novos mercados.”

O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Nelmon Costa, disse que os norte-americanos verificaram a preocupação do Brasil em escolher os fornecedores e o cuidado dos produtores rurais em respeitar o prazo de carência da aplicação da ivermectina (vermífugo) até o abate dos animais.

O governo brasileiro decidiu, também, adotar a mesma metodologia aplicada pelos norte-americanos para avaliar o nível de ivermectina, a partir do exame no músculo do animal. “Já fizemos esse procedimento nas últimas análises de resíduo do medicamento em 460 amostras. Em nenhuma delas foi violado o nível de ivermectina permitido pelos Estados Unidos, de 10 partes por bilhão”, enfatiza Costa. A princípio, serão liberados 12 frigoríficos localizados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A última missão do governo norte-americano esteve no Brasil no período de 31 de agosto a 22 de setembro de 2010. Na ocasião, os técnicos visitaram frigoríficos exportadores de carne bovina termoprocessada localizados em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo.

As exportações de carne bovina termoprocessada estavam embargadas desde maio deste ano, devido à presença do vermífugo acima dos níveis considerados toleráveis pelos Estados Unidos. Em 2009, as vendas do produto para o mercado norte-americano renderam US$ 223,1 milhões, o que corresponde a 43,2 mil toneladas.


FONTE: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

GERAÇÃO DE RENDA " PLANTAS MEDICINAIS "

Estado do Paraná é responsável por 90% da produção brasileiraHá cinco anos, a produção de plantas medicinais tornou-se a principal fonte de renda da família da agricultora familiar Roseli Eurich, 49 anos. Na propriedade de 21 hectares, localizada em Arvoredo, há oito quilômetros de Turvo, no Paraná, Roseli, seu marido Sidney e seu filho Max Gustavo cultivam alcachofra, melissa, alecrim, capim limão, orégano e tomilho. No primeiro ano de atividade, a família obteve uma renda mensal média de R$ 90,00. Cinco anos depois, passou para R$ 1,2 mil.

– Na época da melissa, tiramos entre R$ 3 mil e R$ 4 mil durante três a quatro meses – destaca.

Na propriedade, também são produzidos alimentos para consumo da família, como feijão, milho, ovos e legumes.

Uma das características da propriedade da família Eurich é a sustentabilidade. Toda a produção é agroecológica, com certificação orgânica pela Ecocert. Roseli lembra que a propriedade conta com 70% de cobertura vegetal. Permite agregar valor em pequeno espaço de um hectare. O cultivo de plantas medicinais também contribui para a preservação da mata. A diversidade de culturas assegura, em caso de mau tempo, como geadas, mais opções de comercialização.

A produção de plantas medicinais na região de Turvo está amparada na estruturação dos processos de comercialização e assistência técnica. A comercialização é feita por meio da Cooperativa de Produtos Agroecológicos, Artesanais e Florestais de Turvo (Coopaflora), fundada pelos próprios produtores que conta com 86 associados. Desde 2005, o Instituto Agroflorestal Bernardo Hakvoot (IAF) desenvolve atividades de assistência técnica para estruturar a produção agroecológica de plantas medicinais, condimentares e aromáticas, e formação de sistemas agroflorestais. Atualmente, 160 famílias agricultoras são atendidas pelo IAF nos municípios de Turvo, Boa Ventura de São Roque e Iretama, no Paraná.

Engenheiro agrônomo da entidade, Douglas Dias de Almeida destaca que os produtos são comercializados para indústrias de cosméticos, fármacos e chás.

– As plantas são desidratadas, ou seja, é vendida a matéria-prima – explica, destacando que são cultivadas espécies como alcachofra, alfazema, camomila, carqueja, manjerona, menta, pata de vaca, alecrim, calêndula, capim limão, cavalinha, espinheira santa, melissa, poejo, funcho, entre outras. A produção tem certificação que atesta a responsabilidade ambiental e social dos agricultores.

O Paraná é responsável por 90% da produção brasileira de plantas medicinais. São 15 mil toneladas/ano, retiradas de uma área de três mil hectares, com a participação de 1,1 mil agricultores familiares na atividade. O restante da produção vem do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo.

O Estado tem tradição no cultivo de plantas medicinais. Há mais de um século, a cultura de camomila foi introduzida pelos imigrantes europeus na região metropolitana de Curitiba. O cultivo comercial passou a ser estruturado há 40 anos e é alternativa de renda para o período de inverno. Hoje, 19 espécies ocupam 92,5% da área destinada ao cultivo de espécies medicinais, aromáticas e condimentares no Paraná. A camomila, cujo mercado cresce de 5% a 10% ao ano, tem grande expressão pelo valor econômico-social e número de produtores envolvidos.

O técnico da Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural do Paraná (Emater-PR), Cirino Corrêa Júnior, explica que os agricultores familiares cultivam e vendem a planta seca para indústrias de alimentos(chás, condimentos), laboratórios (produção de fitoterápicos) e grandes atacadistas de São Paulo. Estima-se que o volume de plantas coletadas represente três mil toneladas, o Valor Bruto da Produção (VBP) é de R$ 5 milhões.

– Em 2009, a atividade de cultivo e coleta de plantas medicinais, aromáticas, e condimentares totalizou, no estado, R$ 35 milhões – compara Cirino.

O incentivo à estruturação da cadeia produtiva de plantas medicinais e à formação de agentes e lideranças da agricultura familiar no Paraná conta com o suporte de entidades como a associação sem fins lucrativos Produtores Associados para o Desenvolvimento de Tecnologias Sustentáveis (Sustentec), criada em 2003, tem parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Apoiados pela Sustentec, os agricultores familiares criaram a Cooperativa Gran Lago - Cooperativa de Produtores Orgânicos, com 24 cooperados distribuídos em cinco municípios do Oeste do Paraná (Vera Cruz do Oeste, São Pedro do Iguaçu, São José das Palmeiras e Diamante d´Oeste). Em 2009, foram destinados dez hectares para a produção de plantas medicinais como alcachofra, alfavaca, alecrim, carqueja, calêndula, capim cidreira, cavalinha, chapéu de couro, cidrozinho, hortelã, melissa e poejo.

Para agregar valor à produção de espécies medicinais e fomentar arranjos produtivos locais, foi criada, na cidade de Pato Bragado (PR), a Unidade de Produção de Extratos, com capacidade de produção de extrato seco de 32 toneladas/mês, fornece extratos de plantas e atende a indústria alimentícia e farmacêutica. A cooperativa conta com cinco estufas de produção de mudas de plantas medicinais instaladas nos municípios de Ramilândia, Mercedes, Vera Cruz do Oeste, São Pedro do Iguaçu e Diamante d’Oeste.



FONTE: CANAL RURAL

" SECA NA ARGENTINA "

A seca que assola as regiões agrícolas da Argentina faz os produtores brasileiros esticarem os olhos sobre as oportunidades oferecidas por uma possível frustração de safra no país vizinho. Além de a notícia ser favorável ao aumento das cotações de soja e milho, o mercado internacional provavelmente recorreria à produção brasileira para suprir a demanda tradicionalmente atendida pela Argentina.


O cenário pode ser comparado ao do ciclo 2008/09, quando o Brasil elevou suas exportações em 4 milhões de toneladas de soja e 2,7 milhões de toneladas de milho sobre o ano anterior, devido à forte redução na produção do país portenho. Se confirmado, pode repetir essas marcas.


Para superar os estragos causados pela estiagem deste ano, as lavouras argentinas necessitam urgentemente de bons volumes de chuvas, mas os radares meteorológicos não prospectam previsões favoráveis para o país. De acordo com o último panorama climático divulgado pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires, o volume das precipitações de dezembro deve chegar a 50 milímetros, no máximo. Já as temperaturas podem ultrapassar os 35° Celsius em algumas regiões agrícolas e ficar entre 25° C e 30°C em outras.

O produtor Juan Trosseiro, da província de Córdoba, conta que o milho tem sido o mais prejudicado pela escassez de água. Trosseiro ainda não conseguiu contabilizar as perdas, mas garante que a produção será muito menor do que o estimado inicialmente. “O milho está florescendo com baixa altura e as plantas de um mesmo lote estão desiguais em termos de tamanho. Também percebi que falta sincronia entre a floração masculina e feminina”, observa. Segundo ele, a chuva está 150 milímetros abaixo do normal em suas propriedades neste ano. Nas áreas plantadas com soja, o desenvolvimento está bom, de uma forma geral, relata o argentino. A falta de água, contudo, já fez surgir algumas pragas típicas, que por enquanto não representam forte ameaça. “Precisamos mesmo é de boas chuvas”, ressalta Trosseiro.


Motivo de especulação no mercado, a possível quebra de safra na Argentina é sinônimo de oportunidade para os produtores brasileiros. O país é o segundo maior exportador mundial de milho e terceiro de soja. Em 2008/09, quando a colheita rendeu 33 milhões de toneladas de soja, contra expectativa inicial de 55 milhões de toneladas, as exportações de soja do país caíram bruscamente. Aedson Pe­­reira, analista de grãos da AgraFNP, conta que, em média, a Argentina destina 12 milhões de toneladas de soja para o mercado externo, mas em 2009 o volume caiu para 8,3 milhões de toneladas.


Resultado: os preços para embarque nos portos brasileiros subiram proporcionalmente. De acordo com o analista, os valores passaram de US$ 368/tonelada na colheita para US$ 440/tonelada em agosto de 2009. Dois meses antes desse pico de preço, o Brasil atingiu o maior valor volume de exportações mensais ao embarcar 6,2 milhões de toneladas de soja


FONTE:  CORREIO DO ESTADO

PECUÁRIA ORGÂNICA !!

PECUÁRIA ORGÂNICA NO PANTANAL:

ALTERNATIVA RENTÁVEL E SUSTENTÁVEL



Por: André Steffens de Moraes*



As características de produção da pecuária extensiva de corte do Pantanal aproximam esse sistema à forma de produção orgânica e tornam o Pantanal uma região com aptidão natural para a produção de bovinos orgânicos. Os processos de produção orgânica seguem critérios de qualidade destinados a incentivar a conservação ambiental, a saúde humana, os direitos dos trabalhadores e o bem-estar animal. E o mercado de produtos orgânicos está em franco crescimento no Brasil e no mundo. Assim, a pecuária orgânica, além de agregar valor à carne do Pantanal e aumentar os rendimentos do produtor sem prejudicar a saúde da população e o meio ambiente, pode ser uma das opções de produção capaz de contribuir para continuar mantendo as boas condições de conservação da região a longo prazo.

O que é sistema de produção de carne orgânica?

O sistema de produção de carne orgânica requer uma atenção especial no manejo do gado, nas condições de trabalho dos peões e de outros funcionários e com relação ao meio ambiente, e existem normas estabelecidas para todos esses processos. As condições de manejo dos animais nesse sistema devem promover o bem-estar animal, permitindo um comportamento próximo ao comportamento natural, evitando-se estressá-los, facilitando o acesso à água, alimentos e pastagens, reduzindo o confinamento, utilizando taxas de lotação adequadas, com sombreamento dos pastos, entre outras. Quanto ao manejo sanitário dos rebanhos, o tratamento veterinário é considerado um complemento e nunca um substituto às boas práticas de manejo, de modo que não se deve utilizar medicamentos alopáticos ou sintéticos de forma preventiva. Desse modo, quando necessário, recomenda-se o controle das doenças pelo uso de fitoterápicos e da homeopatia. São obrigatórias todas as vacinas estabelecidas por lei e recomendadas vacinações e exames para as doenças mais comuns da região. Aos funcionários deve-se garantir qualidade de vida, com todos os direitos trabalhistas previstos em lei, moradia adequada e garantia de escola para os filhos, por exemplo. Com relação ao meio ambiente, entre outras medidas, é proibido o uso de agrotóxicos, de adubação química e de organismos geneticamente modificados. Essas e outras condições (como a proibição do uso de aditivos, promotores de crescimento sintéticos, hormônios e fontes de nitrogênio não protéico) contribuem para a segurança alimentar dos consumidores, e dessa forma, para a boa saúde da população.

Para que uma fazenda do Pantanal seja qualificada como orgânica ela necessita ser certificada como orgânica. A certificação é um processo de fiscalização que verifica se o produto está sendo produzido (e/ou processado) de acordo com as normas de produção orgânica (avaliação da conformidade). Diversas empresas no Brasil atuam como certificadoras de produtos orgânicos. O sistema de certificação desempenha papel fundamental na formação da importante imagem mercadológica dos produtos orgânicos como alimentos de qualidade e que oferecem segurança de saúde aos consumidores. Quando todas as normas são cumpridas, as certificadoras autorizam os produtores a utilizarem nas embalagens de seus produtos o “selo de qualidade” da certificadora. O selo de certificação é a garantia para o consumidor de estar adquirindo produtos que são efetivamente orgânicos, em termos de origem e qualidade.

Como funciona a certificação orgânica?

O ponto de partida são as “Normas e Padrões para Qualidade Orgânica”, documento comum a todas as certificadoras. Quando o produtor sente-se apto a contratar a certificação, entra em contato com a certificadora desejada. A inspeção da fazenda pela certificadora ocorre logo após e consiste em reunir dados, checar documentos de compra de insumos, venda de produtos, operações de campo e o sistema de produção. Também são checadas instalações, sacarias, embalagens e a situação geral social e empregatícia de funcionários. O objetivo é verificar se o sistema de controle adotado pela empresa garante a inexistência de riscos de mistura e contaminação com produtos não certificados e que reflita fielmente a situação prática, do dia-a-dia da empresa. Para a auditoria proposta utilizam-se tabelas, nas quais são lançados os dados de histórico de compra e venda de produtos e de insumos, etc.

Organizar um sistema de controle das operações da propriedade é normalmente um grande gargalo na certificação orgânica. Por isso, a transformação de sistemas convencionais de produção de gado de corte para sistema de produção orgânica deve ser realizada de forma cautelosa e paulatina, sendo crucial dedicar esforço no estabelecimento do novo manejo de produção e no treinamento de pessoal. Como no Pantanal a pecuária já é desenvolvida em condições próximas aos princípios orgânicos, às adaptações requeridas são menores em relação a outras regiões.

A produção orgânica no País está regulamentada através da Lei nº 10.831 (23 de dezembro de 2003), pelo Decreto nº 6.323 (27 de dezembro de 2007) e pela Instrução Normativa nº 64 (18 de dezembro de 2008), que aprova o Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal e Vegetal. Todos os segmentos envolvidos na produção orgânica terão até 31 de dezembro de 2010 para se adequarem às regras estabelecidas no Decreto nº 6.323, inclusive os produtores, para terem direito ao uso do selo do Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica.

A pecuária orgânica no Pantanal

No Brasil existem duas associações de produtores de pecuária orgânica: a Associação Brasileira de Pecuária de Corte Orgânica (ABPO), criada em 2001 e sediada em Campo Grande (MS), e a Associação Brasileira dos Produtores de Animais Orgânicos (ASPRANOR), criada em 2004, com sede em Tangará da Serra (MT). A ABPO foi criada com o objetivo de fomentar a produção de carne orgânica no Brasil e a maioria das fazendas associadas localiza-se no Pantanal. Assim, o Pantanal é o berço da pecuária orgânica no país. A ASPRANOR tem atuação mais ampla, abrangendo, além da pecuária bovina de corte, a pecuária de leite, ovinos, suínos e aves. Essas associações firmaram parceira com o frigorífico JBS-Friboi, que compra a produção e produz a linha “Organic Beef”. Essa parceria garantiu acesso ao mercado e a produção ficou respaldada.

Atualmente, existem 18 fazendas certificadas ou em fase de certificação no Mato Grosso do Sul (associadas à ABPO) e 10 fazendas no Mato Grosso (ASPRANOR), totalizando 28 propriedades. Essas fazendas ocupam uma área total de cerca de 130.000 hectares e possuem um rebanho aproximado de 80.000 cabeças. Entre 80% e 85% da produção ficam no mercado interno e entre 15% e 20% vão para o mercado externo. Os principais compradores externos são Dubai, Holanda e Alemanha.

O valor agregado aos bovinos orgânicos situa-se entre 10% e 18%. Como o custo de produção da pecuária orgânica no Pantanal não deve diferir muito do custo da pecuária convencional, o desenvolvimento da produção orgânica na região deverá ocorrer promovendo o aumento da rentabilidade da pecuária.

A Embrapa Pantanal e a pecuária orgânica

Tendo em vista que a pecuária orgânica é uma alternativa de desenvolvimento sustentável para o Pantanal, a Embrapa Pantanal elaborou e está executando um projeto de pesquisa visando fomentar a produção pecuária orgânica na região. Este projeto tem como principais objetivos:

• Implantar um sistema orgânico de produção na fazenda Nhumirim, campo experimental da Embrapa Pantanal.

• Criar um núcleo para validação e transferência de tecnologias para a produção orgânica no Pantanal.

• Formar equipe multidisciplinar para atuar em fatores que restrinjam o desenvolvimento da pecuária orgânica na região.

A implantação de um sistema orgânico certificado na fazenda Nhumirim (4.300 ha), pode contribuir muito para o adequado desenvolvimento dessa forma de produção na região. A estrutura física da fazenda pode ser utilizada como unidade demonstrativa e para a realização de cursos de capacitação que aprimorem os conhecimentos dos produtores, técnicos e peões sobre os processos de conversão, certificação e produção orgânica; pode auxiliar na definição de pontos críticos (demandas para a pesquisa) que necessitam de adaptações para permitir a transformação do sistema convencional para o sistema orgânico; e conta com um rebanho bovino e área física que permitirá a validação de tecnologias para esse sistema de produção na região.

No sistema de produção orgânico da fazenda Nhumirim será desenvolvida a fase de cria da pecuária de corte, com recria de fêmeas para reposição. Para implementação desse sistema será efetuada a inscrição da fazenda junto a uma certificadora. O manejo geral do rebanho seguirá as recomendações gerais para a produção orgânica. A recria e a terminação dos bezerros produzidos no sistema orgânico da fazenda Nhumirim serão realizadas em fazendas da ABPO situadas em área de cerrado adjacente à planície pantaneira.

Dentre os resultados já alcançados pelo projeto destacam-se a conclusão do levantamento das estratégias de manejo e das tecnologias já validadas na pecuária de corte convencional que atendem as diretrizes gerais da produção orgânica e a definição dos pontos críticos para conversão do sistema tradicional para o sistema orgânico no Pantanal. Os principais pontos críticos definidos, e que serão objeto de investigação pelo projeto, são:

a) Uso de produtos fitoterápicos e homeopáticos: os critérios de produção de carne bovina orgânica restringem o emprego preventivo de medicamentos alopáticos (para a cura de infecções umbilicais em bezerros, por exemplo), inseticidas (contra mosca-dos-chifres) ou vermicidas sintéticos, somente permitindo o uso de produtos fitoterápicos e/ou homeopáticos e não existem no mercado produtos desta linha que atendam à pecuária pantaneira.

b) Taxa de lotação: manter uma taxa de lotação animal nas pastagens (UA/ha) que garanta boa oferta de alimento durante todo ano (seca e cheia), já que não é permitido o fornecimento de volumosos de origem convencional, nem o uso da uréia.



*André Steffens de Moraes (andre@cpap.embrapa.br) é doutor em Economia pela UFPE e pesquisador da Embrapa Pantanal na área de sócio-economi

BRUCELOSE !!

Secretaria de Agricultura inicia vacinação contra Brucelose


A Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Avaré inicia no mês de dezembro a vacinação contra a Brucelose em bezerras de 03 a 08 meses. O município possui um grande número de agricultores familiares, sendo que a exploração da pecuária de leite é feita, na maioria das vezes, por pequenos produtores rurais.

A brucelose é uma doença infecto-contagiosa, especialmente importante para fêmeas adultas e prenhes, sendo uma zoonose (acomete os animais domésticos e o homem) de grande relevância para a saúde pública. É responsável por grandes prejuízos no rebanho nacional de bovinos e bubalinos, devido ao aborto, redução da fertilidade e conseqüente queda na produção leiteira.

O programa de vacinação é realizado pela Prefeitura da Estância Turística de Avaré, coordenado pela médica veterinária Adriana Ferraz, e vem sendo executado há vários anos, procurando assim minimizar os prejuízos do pequeno agricultor.

Anualmente é realizada uma reunião com os produtores rurais, para saber a quantidade de animais que cada um possui. A compra da vacina é feita em conjunto e os produtores escolhem a data adequada para a vacinação. O programa atende a produtores rurais que possuem até 10 bezerras, propriedades de no máximo 10 hectares e que vivam basicamente da propriedade. Para mais informações, entrar em contato com a doutora Adriana Ferraz pelo telefone (14) 9717-0400

FONTE: FOLHA DE AVARÉ

PRODUÇÃO DE LEITE !!

O Globo Rural recebeu um e-mail do senhor Gledson Santos, que trabalha com segurança alimentar na Cooperativa Central Gaúcha, em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. Aceitamos o convite que ele nos fez para conhecer um projeto que está ajudando a melhorar a renda dos produtores do noroeste do estado.


Em busca de diversificação, o produtor rural Milton Soschinski, de Catuípe, região noroeste do Rio Grande do Sul, reduziu o cultivo de grãos. Ele e a esposa encontraram na atividade leiteira a chance de melhorar de vida. E conseguiram. Hoje, as 43 vacas em lactação são a principal fonte de renda da família.

Foi com o auxílio de uma indústria de Cruz Alta que Milton conseguiu viabilizar a pequena propriedade. Através de um projeto, os técnicos ensinaram a ele que é possível produzir forrageiras o ano todo. O grande volume do alimento para as vacas vem do pasto e a silagem de milho serve apenas de reserva e passa a ser estratégica para os períodos de escassez de pasto.


A experiência vem dando certo e os resultados apareceram logo. Em um curto espaço de tempo, a produção pecuária de leite aumentou 40%. O rebanho é o mesmo, o diferencial está no manejo. “A nossa dificuldade não é melhorar tanto a genética, mas sim ofertar pasto de qualidade o tempo todo. É um desafio nosso hoje conseguir isso”, disse o criador Milton Soschinski.


Para fugir do vazio forrageiro do outono e principalmente da primavera, períodos em que normalmente a pastagem diminui, o agricultor utiliza ainda a irrigação.


“Os exemplos que vêm se somando e a magnitude de incremento da renda líquida dessas famílias é uma revolução. Na verdade, estava pronta para acontecer, porque não há nenhum investimento. Em tudo isso o investimento é zero. É basicamente as pessoas fazerem as coisas um pouquinho diferente do que vinham fazendo”, explicou o agrônomo Wagner Beskow

FONTE: GLOBO RURAL

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL !!!


OIIIIIIIIIII PESSOAL, VIM ATÉ AQUI NO BLOG DE MEU PAI TAMBÉM DESEJAR A TODOS OS VISITANTES E AMIGOS DESTE BLOG, UM FELIZ NATAL !! SÃO OS VOTOS DE GUILHERME

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

COMBATE A FEBRE AFTOSA !!

Governo vai intensificar combate à febre aftosa

(Foto: G1)O Ministério da Agricultura informou, nesta quarta-feira (22), que no período de 2003 a 2010, os recursos para o combate à febre aftosa no país passaram de R$ 3,3 milhões para R$ 55,9 milhões, aumento de 1.693,9%. Para 2011, o montante previsto para controlar a doença é de R$ 59 milhões, que será aplicado no apoio à manutenção e melhoria estrutural dos serviços veterinários, capacitação de pessoal, campanhas de vacinação estratégicas e trabalhos de educação sanitária. Os investimentos totais do governo que serão destinados para a saúde animal vão somar R$ 93,8 milhões em 2011.



"Vamos continuar atuando, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste para alcançarmos, até o fim de 2011, o status de país livre de febre aftosa com vacinação. Já o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá ocorrer em 2012", informa o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério, Francisco Jardim, em nota.



Em 2010, a cobertura vacinal da primeira etapa da campanha, no primeiro semestre do ano, foi de 97,2%, com destaque para Mato Grosso, que vacinou 100% dos animais com idade abaixo de 12 meses, em fevereiro, na região de fronteira com a Bolívia, e 99,7% dos animais com menos de 24 meses, em todo o estado, em maio. Também foram realizadas vacinações no Amapá, nos 12 municípios da Calha do Rio Amazonas e em áreas indígenas de Roraima (nas reservas Raposa Serra do Sol e São Marcos).



Ainda segundo o ministério, alguns astados evoluíram na classificação contra a febre aftosa. O noroeste do Pará passou de alto para médio risco. O Amazonas e o Amapá deixaram de ser risco desconhecido, passando para alto risco. Assim, o Brasil não tem mais nenhum Estado como risco desconhecido.



Atualmente, 15 estados têm o status de livre de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. Santa Catarina é o único Estado considerado pela OIE como livre de febre aftosa sem vacinação

FONTE: G1

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL !!

O Natal! A própria palavra enche nossos corações de alegria. Não importa  as listas de presentes natalinos , as felicitações que nos fiquem por fazer. Quando chegue no dia de Natal, vem-nos o mesmo calor que sentíamos quando éramos meninos, o mesmo calor que envolve nosso coração e nosso lar.




Eu sempre pensei em Natal como um tempo bom; um bem, perdão, generosidade, época agradável; uma época em que os homens e mulheres parecem abrir os corações deles/delas espontaneamente, e assim eu digo, Deus abençoe o Natal!



Que o Natal seja mais um momento em que as pessoas acreditem que vale a pena viver um Ano Novo.



Neste Natal armei uma arvore dentro do meu coração e nela pendurei em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos, o teu está lá… Feliz Natal e Bom Ano Novo!!!



Subornei as renas do velhote para fazerem um desvio. Ordenei-lhes que recolham todas as poeiras de estrela que possam carregar, e fazer com elas uma estrela candente para pedires o teu desejo mais especial esta noite… FELIZ NATAL!!!





terça-feira, 21 de dezembro de 2010

GRANDE PERDA PRA PECUÁRIA DE CORTE!!

Quark COL, super-reprodutor nelore, morreu nesta terça-feira



Ele produziu mais de 200 mil filhos. Concedeu R$ 4 milhões aos seus proprietários. Morreu nesta terça-feira de manhã, na Alta Genetics, central de inseminação de Uberaba, no Triângulo Mineiro, o touro Quark COL, originário do plantel da mineira Colonial Agropecuária.



“Quark é líder e top em todos os sumários nacionais de touros. Contribuiu efetivamente para o melhoramento genético do rebanho nacional”, informa a Alta Genetics. Para Marcos Labury, gerente da empresa, “Quark une todas as características importantes de um grande reprodutor, como habilidade materna, crescimento, rendimento de carcaça, fertilidade e precocidade sexual.”



O reprodutor estava em coleta na Central de Produção e Tecnologia de Sêmen da Alta. Foi transferido na tarde de 20 de dezembro para o Hospital Veterinário das Faculdades Associadas de Uberaba. Lá, ele morreu. Tinha 15 anos.



Sebastião Nascimento



domingo, 19 de dezembro de 2010

AMANHEÇER NO RIO DE JANEIRO!!!

SERÁ QUE PODEMOS EXPRESSAR ALGUM SINTOMA?  NADA MAIS QUE BELESA, POIS DIGO "CIDADE MARAVILHOSA"


FONTE: AMANHEÇER NO RIO DE JANEIRO- 19/12/2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

I A T F - Inseminação Artificial

A inseminação artificial é usada em apenas 6% das vacas no Brasil. É muito pouco! Pra se ter uma idéia, na Europa mais de 70% das vacas são inseminadas.

O Globo Rural mostrou a técnica que pode melhorar o índice brasileiro. É a IATF, inseminação artificial em tempo fixo, usada em gado de corte e de leite.

A fazenda Agrinduz fica no município de Descalvado a 250 kms da cidade de São Paulo. É a segunda maior produtora de leite do Brasil. São 42 mil litros por dia. Para tirar todo esse leite a sala de ordenha funciona 24 horas sem parar.
Ao todo são 1300 vacas holandesas em lactação produzindo média de 31 litros por animal por dia. O sistema é de confinamento e a comida é produzida aqui mesmo com grãos cultivados pela fazenda.
O sucesso do empreendimento se deve principalmente ao melhoramento genético do rebanho que começou há 31 anos com a introdução da inseminação artificial, uma técnica simples, mas que depende de um manejo prévio muito trabalhoso que é o da observação do cio das vacas. Como aqui não se usa touro, quem dá o sinal são as fêmeas.
A fazenda Agrinduz tem três funcionários encarregados de observar o cio das vacas. É por causa dessa operação complicada de ficar olhando o cio das vacas dia e noite sem parar que muitos produtores continuam usando o touro ao invés da inseminação.
Mas já existe uma técnica que permite eliminar a observação do cio das vacas e facilitar o manejo da inseminação, é a IATF (inseminação artificial em tempo fixo). Isso nada mais é que o uso de hormônios que induzem a ovulação da vaca e permitem a inseminação no dia que o produtor quiser.
Um dos hormônios é a progesterona, aplicada num dispositivo de silicone, que é introduzido na vagina das vacas. Ele é colocado dentro de uma espécie de seringa gigante, feita de pvc, e fica preso em uma cordinha para que possa ser retirado a partir do 10º dia, quando o produtor já pode fazer a inseminação, como explica o médico veterinário Pietro Baruselli, professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.
Doutor Baruselli explicou que o sistema reprodutivo é regido por glândulas e a progesterona é um hormônio extremamente importante para fazer com que os folículos cresçam no ovário e tenham condição de ovular. O objetivo principal é ter esse processo de sincronização bem definido para que a inseminação possa ser realizada sem a necessidade de detecção do cio. Todas as vacas têm crescimento folicular e ovulação em dia e horário definidos. O hormônio utilizado não tem efeito algum sobre o leite que vai ser produzido e posteriormente sobre a saúde humana.
A aplicação da técnica da IATF também contribui para aumentar a produção de bezerros. “Temos um grupo de vacas paridas há 40, 50 dias, que já estão sendo inseminadas novamente. Isso facilita o processo e antecipa a concepção, desta forma, o custo benefício é bastante favorável”, explicou Baruselli.

Além de servir para o manejo da inseminação em gado de leite a IATF é utilizada também na criação de gado de corte. É o que o Globo Rural mostrou no município de Gaúcha do Norte, em Mato Grosso.
A fazenda Jaraguá faz cria, recria e engorda de gado nelore. Lá, o gargalo da inseminação artificial também é a mão-de-obra da observação do cio. Por causa dessa dificuldade, os técnicos pensaram até em abandonar a inseminação artificial, mas com a aplicação da IATF eles mudaram de ideia.
Muitos bezerros que acabaram de nascer são filhos de vacas inseminadas com a técnica da IATF. Eles receberam sêmen no mesmo dia, os nascimentos também aconteceram na mesma época. Isso padroniza os lotes e facilita o manejo na fase mais crítica da criação que é a da maternidade, como explica o médico veterinário Gustavo Ribeiro. “Eu consigo aumentar o número de fregueses das minhas vacas, as vacas vão parir mais cedo, vou padronizar o nível dos bezerros porque são filhos de poucos touros. Vão nascer muitos bezerros juntos. Para nós foi uma revolução e não tem mais como ficar sem o emprego da IATF”.
Na aplicação da IATF em gado de corte, a técnica é a mesma utilizada no gado de leite, o dispositivo e os hormônios também são iguais. O manejo e a época de fazer a aplicação é que mudam de acordo com o rebanho e o local onde é feita a criação. Em Mato Grosso, 35 dias após o parto, as vacas vão para o curral para receber os hormônios.
O serviço começa com a apartação dos bezerros. Depois, as vacas vão para o brete. Aí, é preciso observar o estado dos animais antes da aplicação da IATF. Vacas muito magras ou muito gordas não vão responder direito ao uso da técnica.
As que estão aptas recebem a primeira dose de hormônio injetável e depois são contidas para a colocação do dispositivo da IATF.
Feitos os tratamentos com hormônio, as vacas são liberadas para pastar, mas o lote tem que permanecer junto no mesmo piquete. Doze dias depois, todas voltam para o curral para a retirada do dispositivo e receber o sêmen.
Este é o principal investimento da fazenda, o treinamento do pessoal para que o índice de acerto na inseminação seja o mais alto possível. E tudo tem que ser acompanhado pelos veterinários.
Antes da técnica da IATF, a fazenda Jaraguá inseminava no máximo 40 vacas por dia. Agora, eles inseminam até 600 animais num só dia.
É um caminho sem volta, quem começa usando a IATF não volta mais. Ela é imprescindível hoje na pecuária de corte. O problema de estoque de sêmen já acontece porque a IATF está sendo implantada em massa. É preciso se preparar para ter sêmen suficiente.
Inseminadas, todas as vacas vão para o pasto. Noventa dias depois, elas voltam novamente para fazer o exame de ultrasom, que vai confirmar a prenhes ou não.
As vacas que estão prenhes confirmadas pelos exames têm seus números anotados em um papel. Depois, o pessoal corta a crina da ponta do rabo para facilitar a visualização delas no meio do pasto.
Os animais que não confirmaram, vão começar o protocolo da IATF do zero. O cruzamento com o touro só é feito se a segunda prenhes não for confirmada.
Hoje, 75% das vacas da fazenda Jaraguá passam pela inseminação artificial via IATF. O custo total do manejo com a IATF é de R$ 80 por cabeça.

Ayrton Leopoldino Neto, um dos donos da fazenda, mostrou o resultado da aplicação da técnica: bezerros filhos de vacas nelore que receberam sêmen de touros da raça aberdim angus.
Segundo ele, esta é a principal vantagem da IATF, a melhoria dos animais através do cruzamento com raças diferentes. “Esse lote com certeza vai ganhar peso muito mais rápido, sem a inseminação não conseguimos isso. Os machos a gente vende por mais de R$ 800 cada um e as fêmeas por R$ 600. Isso paga o manejo da IATF e ainda sobra. O lucro vem muito rápido”.
Com a segurança de que a inseminação vai ser bem sucedida, tanto os criadores de gado de corte como os de leite podem investir mais na compra do sêmen. Isso possibilita, por exemplo, o uso de novas tecnologias como a do sêmen sexado, aquele que permite escolher o sexo dos animais que vão nascer.
No caso da criação de gado de corte, o produtor deseja ter o maior número possível de machos porque ganham peso mais depressa. Para os produtores de leite, só as fêmeas interessam.
Hoje esta tecnologia já está disponível no mercado brasileiro. Para ver como se produz este tipo de sêmen, o Globo Rural saiu de Mato Grosso e voltou para São Paulo. Em Sertãozinho, funciona um dos maiores laboratórios de sêmen sexado do Brasil.
O sêmen que está sendo coletado de um touro holandês raça produtora de leite vai passar pelo processo de sexagem com o objetivo de priorizar o nascimento de fêmeas.
A grosso modo, uma máquina sofisticada funciona como uma balança que vai separando os espermatozóides mais pesados, que são justamente aqueles que vão gerar animais do sexo feminino.
O médico veterinário Péricles Lacerda confirma o nascimento de 85% de fêmeas, mas diz que o sêmen sexado ainda é muito caro, por isso eles só utilizam em fêmeas de primeira cria que são mais férteis. ”É uma tecnologia bastante interessante, principalmente no sistema de produção de leite porque a gente reduz o custo da bezerra nascida, que é um custo alto”.
Fazendo inseminação artificial em tempo fixo, com touros de primeira linha, e escolhendo o sexo dos animais é tudo que os produtores precisam para aumentar a genética dos seus rebanhos e a produção de carne e leite.
O índice de prenhês das vacas inseminadas com a IATF, na primeira aplicação, varia de 40 a 50%. Todo esse manejo deve ser supervisionado por um médico veterinário. Isso vale para a produção de leite e carne



Fonte: Globo Rural

BRASIL DEVE SUPERAR PRODUÇÃO DE FRANGOS DA CHINA EM 2011!!

Aviários nacionais tiveram incremento de 10,9% em 2010; novo crescimento no próximo ano poderá levar o país ao segundo posto no mercado mundial de produção

O Brasil deve fechar 2010 com produção de 12,18 milhões de toneladas de frango, incremento de 10,9% em relação a 2009. “Com esse resultado, o Brasil se aproximou da China, o segundo maior produtor mundial, que, de acordo o Departamento de Agricultura dos EUA, deverá produzir 12,55 milhões de toneladas neste ano, uma expansão de apenas 3,7%”, afirma o presidente-executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra. Atualmente, o maior produtor mundial de frango são os Estados Unidos, com 16 milhões de toneladas.

De acordo com Turra, o Brasil deverá superar a China no ano que vem, se ambos os países mantiverem o ritmo de crescimento da produção verificado em 2010. “No caso brasileiro, há motivos para se esperar que a expansão continue”, diz. Para o dirigente, pelo menos três fatores continuarão estimulando a produção avícola no Brasil: a forte demanda no mercado externo, onde os estoques estão reduzidos; a escassez de carne bovina no mercado interno, que estimulou o preço do frango e não terminará no curto prazo; e, por fim, o aquecimento do consumo e o aumento do poder de compra da população brasileira.

Nas exportações, as projeções são de que 2010 encerre com os EUA embarcando 3,31 milhões de toneladas, o que significa redução de 7,8% em relação a 2009. Já o Brasil deverá exportar 3,83 milhões de toneladas, com crescimento de 5,38%.

FONTE: GLOBO RURAL

Embrapa testa novo sistema para facilitar trânsito de animais e rastreabilidade

Embrapa testa novo sistema para facilitar trânsito de animais e rastreabilidade

Após cinco anos de pesquisas, está em fase final de testes o funcionamento de um novo dispositivo de identificação e monitoramento do trânsito de animais. O sistema "tag ativo", desenvolvido pela Embrapa Pecuária Sudeste em parceria com a empresa de identificação animal Animall Tag, também de São Carlos (SP), substitui documentos em papel exigidos no transporte de gado - como a Guia de Trânsito Animal (GTA) e o Documento de Identificação Animal (DIA) - e torna mais ágil a fiscalização e rastreabilidade de animais em trânsito.



"Os dados são coletados em um leitor portátil e gravados na memória do tag ativo. O tag ativo é fixado do lado de fora do caminhão e as informações armazenadas são transmitidas por radiofrequência para um leitor fixo", explica o pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste Waldomiro Barioni Júnior. O processo de gravação e transmissão de dados por radiofrequência é similar ao adotado nos pedágios das rodovias paulistas (sistema Sem Parar) e poderia facilitar o trabalho de fiscalização em barreiras sanitárias e até a entrada de animais no frigorífico ou em uma feira agropecuária. "Em uma barreira equipada com um leitor fixo, por exemplo, os fiscais já receberiam os dados do carregamento automaticamente", diz o pesquisador. "Isso reduziria significativamente o tempo de fiscalização."



O tag ativo, explica Barioni Jr., compõe o Sistema Inteligente para Rastreabilidade Bovina, que inclui um leitor portátil, equipamento dotado de uma antena que faz a leitura do brinco eletrônico; um leitor fixo, painel com antena que possibilita a leitura do tag ativo; o brinco eletrônico, que é fixado na orelha do animal e transmite o número deste animal por sistema de radiofrequência; um software, e um bastão com leitor, que pode fazer 17 mil registros. "É um sistema de gerenciamento da propriedade, que pode ser útil para além da porteira." Segundo o médico veterinário Rafael Mascaro Guiesi, supervisor técnico da Animall Tag, o pecuarista armazena os dados que quiser. "Podem ser dados do animal, como sexo, peso, raça, idade, ou informações sanitárias, como vacinações, vermifugações e aplicação de carrapaticidas." Ele calcula que o investimento no sistema completo seja de R$ 10 mil. "Esse valor é para um rebanho de mil animais. com o brinco custando R$ 5."



O sistema está sendo testado na Fazenda Canchim, da Embrapa, e em duas fazendas particulares. Cerca de 500 animais estão sendo acompanhados no sistema. "Para que a tecnologia seja validada, estamos verificando índices de perdas de brincos, falhas de leitura e outros eventuais problemas. Os resultados estão satisfatórios e a ideia é, em 2011, começar o trabalho de transferência de tecnologia", diz Barioni Jr.



A matéria é de Fernanda Yoneya, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

domingo, 5 de dezembro de 2010

TECNOLOGIA AO PREÇO MÍNIMO!!!

Kit Embrapa de Ordenha é adotado na República Dominicana

Tecnologia, que está ao alcance dos pequenos produtores, possibilita ordenha manual com a mesma qualidade higiênica da ordenha mecânica

A Parmalat Dominicana S.A. está interessada em distribuir o Kit de Ordenha Manual entre seus produtores na República Dominicana. A Embrapa Gado de Leite, que desenvolveu a tecnologia, foi convidada pela empresa a demonstrar o kit naquele país.
Entre os dias 9 e 16 de novembro, o pesquisador Guilherme Nunes de Souza e o técnico Marne Sidney de Paula Moreira estiveram nas cidades de Santo Domingo e Santiago Rodríguez demonstrando o funcionamento e as vantagens do kit para se obter uma ordenha higiênica e um leite de qualidade.
Por meio de uma parceira entre a Embrapa Gado de Leite e a Parmalat, o manual do kit será traduzido para o espanhol e impresso e distribuído gratuitamente para cerca de 600 produtores dominicanos.

Ordenha Manual

O kit é uma tecnologia social ao alcance dos pequenos produtores. Ele possibilita uma ordenha manual com a mesma qualidade higiênica da obtida na ordenha mecânica.

No Brasil, um grande número de produtores (mais de 80%) retira leite manualmente. A contagem bacteriana, um dos fatores que determinam a qualidade do produto, costuma ser bastante alta neste tipo de ordenha. Isto ocorre devido a procedimentos incorretos que levam a uma higiene deficiente.

Estudos desenvolvidos pela Embrapa mostram que a utilização adequada do kit pode reduzir o índice de contagem bacteriana de 40% a 85%. Exemplo disso são os dados apurados entre um grupo de produtores de Pernambuco: antes da utilização do kit, a contagem bacteriana (amostrada 15 minutos após a ordenha) estava em torno de 820 mil Unidades Formadoras de Colônias de bactérias (UFC) por mililitro de leite. Adotando o kit e os procedimentos corretos de higiene, o índice de UFC caiu para 133 mil/ml no mesmo tempo após a ordenha.

Pesquisadores da Embrapa realizam testes com o kit em sete Estados no Nordeste, Sudeste, Centro-oeste e Sul do país. Para o pesquisador Guilherme Nunes, os estudos comprovam que não é preciso muito investimento financeiro para se obter leite com baixa contagem bacteriológica.

– O kit é um conjunto de utensílios que pode ser adquirido em qualquer parte do país a baixo custo – explica o pesquisador.

EMBRAPA GADO DE LEITE

EDUCAÇÃO!!!

TCU autoriza execução do Programa de Educação na Reforma Agrária

Ações beneficiam os assentados e filhos de pequenos agricultores e fazem parte do ProneraO Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou o governo federal a firmar convênios com entidades estaduais e municipais da área de educação visando à promoção de cursos de alfabetização de jovens e adultos, formação técnica e nível superior. As ações beneficiam os assentados e filhos de pequenos agricultores e fazem parte do Programa de Educação na Reforma Agrária (Pronera), executado pelo Incra.



A decisão foi confirmada no último dia 1º de dezembro, em seção extraordinária do plenário, cujo voto do relator, ministro Augusto Nardes, recebeu apoio dos demais conselheiros. Desde 2008, o mesmo tribunal mantinha um entendimento contrário à celebração de convênio por parte do Incra com as secretarias estaduais e municipais de educação e entidades privadas. Com isso, mais de 40 projetos aprovados não puderam ser executados pelo Programa, em sua maioria cursos de alfabetização e escolarização básica de jovens e adultos. A estimativa do Incra é que pelo menos cinco mil pessoas em todo o país devem ser atendidas com a autorização dos convênios.

FONTE:CANAL RURAL

sábado, 4 de dezembro de 2010

plantio direto favorece vida de micro-organismos do solo, enfatiza Embrapa

Para verificar os benefícios da utilização do sistema de plantio em camadas mais profundas do solo, quando comparado ao plantio convencional, foi conduzido um estudo na Embrapa Soja (Londrina-PR), em várias camadas de solo até a profundidade de 60 cm. Apesar dos relatos de agricultores e de trabalhos científicos que comprovam a contribuição do plantio direto para a conservação e o manejo sustentável do solo, a possibilidade de sequestro de carbono pelo plantio direto foi contestada pelo grupo coordenado pelo pesquisador do USDA/EUA John Baker, na revista Agriculture, Ecosystems and Environment, 2007.

“Esta grupo de pesquisa afirmava que os incrementos na matéria orgânica do solo ocorrem somente na camada superficial do solo do plantio direto, até no máximo 30 cm, sendo inferiores aos teores encontrados no plantio convencional nas camadas mais profundas”, comenta a coordenadora do estudo, a pesquisadora da Embrapa Soja Mariangela Hungria.

Ao rever estes resultados, o grupo de pesquisa coordenado por Mariangela avaliou os níveis de carbono (C) e de nitrogênio (N) da matéria orgânica, além da biomassa microbiana, que contabiliza toda a massa de micro-organismos do solo, em uma camada de 0-60 cm de solo. Em comparação com o plantio convencional, o plantio direto aumentou os estoques de C (18%) e de N (16%) da matéria orgânica do solo, bem como o C (35%) e o N (23%) contidos na biomassa microbiana. O ganho do plantio direto, em comparação com o plantio convencional foi de 800 kg de C/hectare/ano. “Esses resultados representam um subsídio importante para os agricultores negociarem créditos de C pela adoção do plantio direto”, explica Mariangela.

Para a pesquisadora, os benefícios do plantio direto estão diretamente relacionados às melhores condições oferecidas aos organismos do solo. O estudo aponta que 70% da biomassa microbiana no plantio direto encontra-se na camada de 0-30 cm, sendo esse valor 82% superior ao da biomassa no plantio convencional “É essencial, portanto, cuidar dessa camada superficial do solo, evitando práticas inadequadas de manejo que possam resultar em perdas na atividade microbiana, pois aí está a verdadeira riqueza do PD”, afirma Mariangela.

A pesquisadora afirma que em vários estudos conduzidos nos últimos dez anos, conseguiu-se comprovar que os micro-organismos são os melhores indicadores de qualidade de solo, conseguindo detectar alterações de modo mais rápido e preciso do que qualquer outro parâmetro físico ou químico. “Agora não há mais dúvidas sobre os benefícios do plantio direto, pelo menos, para as condições da Região Sul do Brasil”, comenta Mariângela.

Os resultados desse trabalho compuseram a dissertação de mestrado da aluna Letícia Babujia, orientada pela pesquisadora Mariangela e acaba de ser publicado na revista “Soil Biology and Biochemistry”, hoje em primeiro lugar na lista de revistas de maior impacto em ciência do solo.


Fonte: Embrapa Soja

CAPACITAÇÃO!!!!

Capacitação traz conteúdos essenciais para manter negócios em ordem

Para ajudar produtores rurais a ficarem mais atentos aos números dos seus negócios, o Sebrae vai disponibilizar a partir de 2011 a oficina Controles Financeiros na Propriedade Rural. A programação é gratuita, dura quatro horas e será implementada pelas unidades estaduais da instituição.



Cada turma terá entre 15 e 20 produtores, que vão aprender sobre a importância de fazer o controle financeiro. Eles irão conhecer o significado de conceitos como livro caixa, contas a pagar e a receber. A turma piloto foi realizada em Goiás, no mês de setembro.



A intenção do Sebrae é desenvolver nos produtores habilidades para que possam gerenciar seu negócio de forma empreendedora.



– Pretendemos proporcionar ao produtor da pequena propriedade o entendimento da importância de serem adotados controles financeiros que possam auxiliar na tomada de decisão para novos investimentos ou reservas financeiras e para atender compromissos já assumidos, entre outras situações – explica Flávia Azevedo Fernandes, coordenadora da oficina e analista da Unidade de Capacitação Empresarial do Sebrae.



Sessenta técnicos do Sebrae estão sendo treinados para atuar como multiplicadores da oficina nos estados. A capacitação, feita por meio da internet, é realizada pelas unidades de Capacitação Empresarial (UCE) e de Atendimento Coletivo – Agronegócios (Uagro) e de Gestão de Pessoas (UGP) do Sebrae.









AGÊNCIA SEBRAE

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PRESERVAÇÃO DA DINHEIRO !!!!

Meio Ambiente aprova regulamentação de crédito de carbono

A medida estabelece que a redução de emissões de gases estufa provenientes da degradação florestal e do desmatamento poderá ser compensada financeiramente a partir de negociação de créditos no mercado de carbono.
Rebecca Garcia incorporou na proposta sugestões do governo e da sociedade.A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou, na quarta-feira (1), a regulamentação do mecanismo de Redução Certificada de Emissões do Desmatamento e Degradação. Esse mecanismo prevê a concessão de créditos de carbono aos proprietários rurais brasileiros que evitarem desmatamento e, dessa forma, reduzirem as emissões de carbono. A remuneração será por meio de créditos de carbono negociados em mercado.
O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Rebecca Garcia (PP-AM), ao Projeto de Lei 5586/09, do deputado Lupércio Ramos (PMDB-AM). "É importante o reconhecimento da necessidade da manutenção das florestas e a possibilidade de países desenvolvidos entrarem com recursos para países que estão na faixa tropical terem a possibilidade de manterem essas florestas”, destaca Rebecca Garcia.
Aprovado depois de muita polêmica, o substitutivo para a regulamentação da RCEDD recebeu complementação de voto para adequar a proposta às discussões realizadas com o governo federal, ambientalistas e ruralistas.
Beneficiários

Pela proposta, a redução de emissões de gases estufa provenientes da degradação florestal e do desmatamento poderá ser compensada financeiramente a partir de negociação de créditos no mercado de carbono. O texto estabelece que União, estados e municípios, assim como terras indígenas, territórios quilombolas e propriedades privadas poderão se beneficiar do mecanismo.
A medida prevê que a reserva florestal deve ser destacada do percentual de área preservada exigida pelo Código Florestal (Lei 4.771/65). Ela deve ser feita de forma voluntária e pode ser extinta a qualquer momento pelo proprietário, desde que os créditos já emitidos sejam cumpridos.
Bolsa de valores

Para receber o RCEDD, o proprietário rural deverá apresentar ao Poder Executivo projeto detalhado sobre a área preservada. A RCEDD será um título de valor mobiliário, representativo de uma unidade padrão de gases de efeito estufa em área de preservação florestal. Após emitida, será negociada na bolsa de valores ou de mercado futuro, como compensação por emissões de outros empreendimentos.
A regulamentação do RCEDD no Brasil está em sintonia com as discussões internacionais sobre a questão, como a Conferência da ONU sobre Clima, que ocorre em Cancun, no México, até o próximo dia 10 de dezembro.
Para a relatora, a aprovação da matéria abre um leque de possibilidades para o País. "Nós entendemos que o REDD não é apenas uma questão ambiental. É um discurso econômico, é a possibilidade de se criar um modelo econômico para uma região que não tem um modelo econômico de desenvolvimento sustentável."
Tramitação
A proposta, conclusivaRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., já foi aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive no mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



* Matéria atualizada às 15h25 de 03/12/2010

FONTE: AGÊNCIA CAMARA

CAPACITAÇÃO É TUDO !!!

Missão internacional conhece capacitação profissional rural do SENAR-PR

Uma missão internacional que está em Curitiba para o Seminário da RIFA - Rede Interregional para a Adaptação da Formação Técnica e Profissional às Necessidades das Atividades e Ofícios, promovido no Paraná pela Faciap, conheceu na quinta-feira (2) o sistema de capacitação profissional oferecido pelo Sistema FAEP, por meio do SENAR-PR. A missão é formada por representantes de instituições de formação profissional, câmaras de comércio e governos de países como Alemanha, Marrocos, Costa do Marfim, Honduras, Nicarágua, Benin, Guatemala e El Salvador. O objetivo é comparar os sistemas de formação profissional entre diversos países.
O superintendente do SENAR-PR, Ronei Volpi, recebeu os visitantes e destacou o trabalho da entidade na formação do produtor rural paranaense. "Nossa escola não tem sala de aula, nossa escola é a fazenda, por isso conseguimos estar em qualquer ponto do Estado, onde estiver o agricultor", ressaltou Volpi. A programação teve visitas ao Mercado Municipal de Curitiba, aos cursos de manutenção e operação de colheitadeira, realizado na New Holland, e de plantas medicinais.





FONTE: SENAR/PR

PRODUÇÃO DE LEITE BRASIL

Pecuária Leiteira: Produção de leite no Brasil aumenta 48% em dez anos

Analistas apontam que é preciso crescer mais 50% nos próximos anos para atingir média ideal de consumo.


De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 24, pela Pesquisa Pecuária Municipal de 2009, do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a produção brasileira de leite foi de 29,1 bilhões de litros em 2009, um crescimento de 5,6% em relação ao ano anterior. Em dez anos o país aumentou em 10 bilhões ou 48% a produção leiteira.
Os principais produtores foram Minas Gerais (27,2%), Rio Grande do Sul (11,7%) e Paraná (11,5%). Considerando o consumo per capita de leite no país de 145 litros por ano, abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde, de 220 litros por ano, existe espaço para o aumento da produção nacional.
Levando em conta uma população brasileira de 200 milhões de habitantes, há demanda para 15 bilhões de litros a mais.



Fonte: Scot Consultoria.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FOCO DE FEBRE AFTOSA NA CORÉIA DO SUL !!

Autoridades veterinárias da Coreia do Sul reportaram outro foco de febre aftosa, mas dessa vez, a população afetada é de bovinos. Há poucos dias tinha sido registrado foco em fazendas de suínos. A Organização Mundial para Saúde Animal (OIE) recebeu um relatório em 30 de novembro.




De acordo com o relatório, o foco ocorreu em uma fazenda na cidade de Andong, província de Kyongsang-Bukdo. No total cinco animais foram encontrados como susceptíveis, dos quais um estava afetado pela doença. Todos os cinco animais foram abatidos. A origem do foco ainda não foi identificada.



De acordo com a OIE, o Serviço Nacional de Quarentena e Pesquisa Veterinária (NVRQS) confirmou a prevalência da doença por análises sequenciais que primeiramente reportaram casos infectados com o vírus da febre aftosa sorotipo O.



Em 29 de novembro, um veterinário reportou ao serviço veterinário local o caso suspeito de febre aftosa em uma fazenda de bovinos de corte nativos coreanos, a 8 quilômetros a sudoeste da primeira fazenda onde foi registrada a doença recentemente.



A doença foi confirmada em 30 de novembro. Todos os animais susceptíveis à doença na área dentro de um raio de 500 metros da fazenda afetada serão abatidos e enterrados como medida de prevenção. Esses novos casos da doença foram registrados dois meses depois de a Coreia do Sul ter sido considerada livre de aftosa pela OIE em setembro.



FONTE: REDE INOVAÇÃO TÉCNOLOGICA- DEFESA SANITÁRIA